segunda-feira, 30 de julho de 2007

Quebra cabeça


Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de minorá-los. Passava dias em seu laboratório em busca de respostas para suas dúvidas.

Certo dia, seu filho de sete anos, que era muito inteligente mas também muito inquieto, invadiu o seu local de trabalho decidido a ajudá-lo a trabalhar. O cientista nervoso pela interrupção, tentou fazer com que o filho fosse brincar em outro lugar. Vendo que seria impossível removê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua atenção. De repente deparou-se com uma revista onde havia um grande mapa do mundo, e teve uma idéia: com auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em muitos pedaços pequenos e junto com um rolo de fita adesiva, o entregou ao filho dizendo:

- Você gosta de quebra-cabeças? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está o mundo todo recortado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Faça tudo sozinho.

Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa.

Algumas horas, depois, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:

- Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho!

No princípio o pai não deu acredito nas palavras do filho. Seria impossível, na sua idade, ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho mal feito e incompleto. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível ? Como o menino havia sido capaz?

- Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu fazer isto?

- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado da página havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei mas não consegui. Foi ai que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a montar a figura do homem, que eu sabia como era.


Quando acabei, virei a folha e vi que o mundo tinha ficado certinho também.


Moral da historia:


Para consertar o mundo "basta" antes consertarmos o ser humano.

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