sábado, 30 de junho de 2012

Você é muito mais

Conhece os teus limites, mas nunca os aceites.

Você é muito mais que seus problemas; mais do que os bens que acumulou; mais do que as dores e aflições que tem experimentado.

Imagine se as suas mais angustiantes preocupações não tivessem mais poder para preocupá-lo… E se as suas mais prementes dificuldades não mais tivessem controle sobre você!

Eis aqui uma excelente noticia: isso é perfeitamente possível. Essa possibilidade não consiste em fugir à dor, nem fingir que ela não existe. Para que as circunstâncias não mais exerçam um exacerbado poder sobre a sua vida é necessário que você entenda que você é muito mais que todos os seus problemas. Você é alguém amado por Deus; alguém em cuja intenção ele está no processo de burilar, moldar para fazer de você algo muito, muito precioso.
Consulte não aos seus medos, mas às suas esperanças e sonhos. Pense não sobre suas frustrações, mas sobre seu potencial não usado. Preocupe-se não com o que você tentou e falhou, mas com aquilo que ainda é possível a você fazer
No dia de hoje apenas lembre-se disto: Você é muito mais!


Para Meditação:
O Senhor, teu Deus está no meio de ti, poderoso para salvar-te; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em tí com júbilo. Sofonias 3:17

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Só não erra quem não faz




Há pessoas que têm um medo muito grande de errar.
Esse medo faz com que elas acabem deixando de fazer muitas coisas, de participar, de lutar, de se envolver.
Às vezes, o medo de errar é tão grande que essas pessoas ficam literalmente \”travadas\” e nem sequer se sentem confortáveis ao emitir uma opinião.
Pessoas assim estão fadadas ao fracasso. O tempo dos \”mornos\” realmente acabou.
Hoje é preciso decidir, fazer, tentar, participar, descer do muro e assumir posições com coragem, lealdade e confiança. Pessoas que não se envolvem, não participam, nada fazem e, portanto, nunca erram, são hoje avaliadas como medíocres e, hoje, ninguém tem o direito de ser medíocre.
Errar, não só é humano como necessário. O crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem se fazem muito mais através da análise de nossos erros do que pelo louvor de nossos acertos.
É preciso ter a coragem de errar.
Gostaria de sugerir que você fizesse uma auto-análise de seu comportamento com relação ao medo de errar, de fazer.

Lembre-se:
Só não erra quem não faz!

Autoria – Prof. Luiz Marins

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Linha de chegada

 

Do mesmo modo que deve manter o corpo saudável e em boa forma, você precisa conservar o seu interior saudável, harmonioso e otimista. Daniel Goleman
Imagine quão frustrante e confuso seria participar de uma corrida sem que houvesse uma clara e definida linha de chegada. Como você poderia saber em que direção correr? Como você poderia evitar o desperdício dos seus esforços? Como você teria um impulso e motivação para seguir em frente, se você nem sequer sabe o que vai ter à sua frente?

Sem uma linha de chegada, não apenas você não saberia para onde estaria indo como também não haveria uma maneira de saber como chegar lá. Para correr tal corrida, você tem que saber onde é a linha de chegada e você tem que seguir um curso que lhe levará a um destino apontado.

O mesmo se aplica às realizações na vida. É importante e crucial que você saiba para onde você está indo e que saiba determinar o curso preciso da ação que poderá levá-lo ao lugar que você espera chegar. Uma vaga linha de chegada jamais poderá ser atravessada. Perguntas: Os seus esforços de hoje tem uma linha de chegada clara e definida? Estão os seus esforços lhe levando para uma direção mais aproximada do seu alvo? Ou você está apenas correndo em círculos? A realidade é que a única maneira que você pode ganhar essa corrida é sabendo exatamente para onde está correndo.


Para Meditação:
O temor do Senhor conduz à vida; aquele que o tem ficará satisfeito, e mal nenhum o visitará. Provérbios 19:23

terça-feira, 26 de junho de 2012

O cantar do galo





Porquanto qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado." Lucas 14.11

Era uma vez um galo que acordava bem cedo todas as manhãs e dizia para a bicharada do galinheiro:


Vou cantar para fazer o sol nascer…


Ato contínuo subia até o alto do telhado, estufava o peito, olhava para o nascente e cantava seu belo canto!


E ficava esperando.


Dali a pouco a bola vermelha começava a aparecer, até que se mostrava toda, acima das montanhas, iluminando tudo.


O galo se voltava, orgulhoso, para os bichos e dizia:


Eu não falei?


E todos ficavam boquiabertos e respeitosos ante o poder tão extraordinário conferido ao galo: cantar para fazer o sol nascer.


Ninguém duvidava. Tinha sido sempre assim.


Havia grande ansiedade entre os moradores do galinheiro.

E se o galo ficasse rouco?

E se esquecesse da partitura?

Quem cantaria para fazer o sol nascer?

O dia não amanheceria?

E por causa disso cuidavam do galo com o maior cuidado.

Ele, sabendo disso, sempre ameaçava a bicharada, para ser mais bem tratado.
Olha que eu enrouqueço! – dizia.
E todos se punham a correr, para satisfazer as suas vontades.
O galo, por sua vez, tinha enormes oscilações emocionais.

Pela manhã, depois de o sol nascer, sentia-se como um deus, onipotente e admirado e não era para menos.

Mas à noite vinham a depressão e a ansiedade.
Não posso perder a hora, dizia. Se eu não cantar, o sol não vai nascer. E não conseguia dormir um sono tranquilo.
Isto, na verdade, acontece com todas as pessoas que se acham poderosas assim. Paira sempre sobre elas a ameaça de fim do mundo.
Aconteceu, como era inevitável, que certa madrugada o galo perdeu a hora.

Não cantou para fazer o sol nascer.

E o sol nasceu sem o seu canto.

O galo acordou com o rebuliço no galinheiro.

Todos falavam ao mesmo tempo.
O sol nasceu sem o galo… O sol nasceu sem o galo…
O pobre do galo não podia acreditar naquilo que seus olhos viam: a enorme bola vermelha, lá no alto da montanha. Como era possível?

Teve um ataque de depressão ao descobrir que o seu canto não era tão poderoso como sempre pensara.

E a vergonha era muita.
Os bichos, por seu lado, ficaram felicíssimos.

Descobriram que não precisavam do galo para que o sol nascesse.

O sol nascia de qualquer forma, com o galo ou sem o galo.
Passou-se muito tempo sem que se ouvisse o cantar do galo, pois estava deprimido e humilhado.

O que era uma pena: porque é tão bonito.

Canto de galo e sol nascente combinam tanto.

Parece que nasceram um para o outro.
Até que, numa bela manhã, o galinheiro foi despertado de novo com o canto do galo.

Lá estava ele, como sempre, no alto do telhado, peito estufado.
Está cantando para fazer o sol nascer? – perguntou o peru em meio a uma gargalhada.

Não, – respondeu o galo. Antes, quando eu cantava para fazer o sol nascer, eu era doido varrido. Mas agora eu canto porque o sol vai nascer. O canto é o mesmo. E eu virei poeta…


Adaptação da fábula contada por Rubem Alves

Peleja




"PLEITEIA, SENHOR, com aqueles que pleiteiam comigo; peleja contra os que pelejam contra mim." Salmos 35.1


Uma das cenas mais comoventes do filme "Contador de Histórias" (Forrest Gump), foi quando Jenny, a namorada de Forest, voltou depois de longos anos envolvida no submundo de drogas e os dois passaram pela casa onde ela foi criada...
se é que se pode dizer que ela foi criada.
Porque ela sofreu todo tipo de violência nas mãos do pai.

Quando ela vê o barraco, agora já adulta, fica totalmente abalada e todas as lembranças da infância horrorosa voltam à mente.
Ela abaixa e pega uma pedra e a joga, com todas as forças, na direção da casa.

Ela acerta uma janela que se desfaz em mil pedaços.
Depois ela pega outra, e depois outra...
Ela joga todas as pedras perto dela e depois cai no chão chorando.

Forrest disse a ela:


- "Às vezes não há pedra suficiente".

As vezes o sofrimento é tanto, que nada há que podemos fazer para alivia-lo, nem a vingança, nem toda nossa raiva resolvem a dor.

Quando sofremos, estamos magoados, e queremos jogar todas as pedras do mundo contra "aquele barraco" onde sofremos.

Pode ser uma pessoa, uma coisa, uma memória, mas como no caso de Jenny, nunca há pedra suficiente para derrubar o
barraco do sofrimento.

De fato, o único resultado do esforço de jogar pedras, é que caímos no chão chorando.
Desesperados, destruídos por dentro diante da injustiça praticada conosco e a única vontade que nós temos é de encher as nossas mãos de pedras e jogar nos algozes da nossa esperança?

Para que pegar pedras se eu tenho um Deus vivo que me vê?

Para que atirar pedras se Deus transforma minhas perdas em ganho?


Sim ele transforma as nossas perdas em ganho.
As derrotas em triunfo.
As humilhações em honra.

Para que atirar pedras se Deus está presente em todos os momentos de nossa vida?


Deus está dizendo:

- "Estou aqui - estou presente."


Pode ser que você também se sinta assim, mas pode ter certeza que Deus virá a você e perguntará:

- "O que há de errado? Eu estou aqui."

E com esta promessa, quem precisa de qualquer pedra na mão?

Para que atirar pedras se Deus tem nos dado uma missão em nossas mãos?

As pedras não são solução, são uma fuga.
Não podemos abandonar tudo, e esquecer-nos do mundo a nossa volta quando estamos sofrendo.
Deus não nos dá licença para curtirmos nossa dor e esquecer-nos das nossas responsabilidades .

Para que atirar pedras se Deus já tem suprido a vitória?

Muitas vezes tudo que precisamos está bem perto de nós, mas não conseguimos ver a bênção, o milagre a solução dos problemas, porque as lágrimas do desespero, o choro do ressentimento não nos deixa ver aquilo que Deus fez por nós.
Não há pedra suficiente, neste mundo, para aliviar sua dor.
Mas ele nos disse:

"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei". Mateus 11.28

Agora, com suas pedras no chão, use-as para construir um altar.
Encontre o Deus verdadeiro, receba seu conforto e diga,


- "Eu vejo o Deus que me vê!"

segunda-feira, 25 de junho de 2012

A gangorra



"Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. " João 16:33


É interessante como a gangorra, aquele brinquedo típico dos parques de diversão lembra os movimentos da vida.


É como se ela fosse a representação lúdica da realidade.
Na verdade, a vida é como a gangorra, ora estamos em cima, ora estamos embaixo.
Em alguns dias nos sentimos muito bem, tudo dá certo.
As coisas acontecem num fluir de paz e alegria.
Parece até que Deus nos toma em Seus Braços e caminha conosco pelos corredores da existência.
Nada nos falta!
O que era paz transforma-se numa agonia.
A sensação de segurança da lugar ao pânico.
Motivos: Surpresas desagradáveis, enfermidades, crise financeira, luta na família.
Nessas horas, até a fé entra em crise, pois imaginamos que Deus nos abandonou.
Na verdade, a gangorra representa simbolicamente a busca do PONTO DE EQUILÍBRIO entre os movimentos de subida e descida e nesta constante alternância, ela nos ensina importantes lições.
Nínguem pode viver na ilusão de que vivemos num eterno estado de graça.
Tampouco conceber a vida como um contínuo sofrimento, como se isto fosse um destino.
Com certeza, a vida nem pode ser concebida como uma experiência que exclui o sofrimento, nem como uma agonia constante.
A vida é um eterno desafio na busca do equilíbrio entre a dor e a alegria, a noite e o dia, as lágrimas e o sorriso.
Viver é conviver sobriamente como o lúdico e o trágico, a fé e a incerteza.
É saber atravessar os vales escuros para contemplar o nascer do sol.
Os movimentos difíceis servem como adubo que fertiliza o solo da nossa existência, as lágrimas irrigam as sementes de onde brotam ESPERANÇA e VITÓRIA, na certeza de que viver é uma experiência maravilhosa.
Por fim, a gangorra também representa um desafio ao nosso relacionamento com Deus.
Reconhecê-lo quando estamos por cima, e adorá-lo quando estivermos por baixo, revelarão nossa consciência da Sua Presença em nossa vida.
A vida é, por excelência uma experiência de luz e esperança.
Contudo, no seu transcorrer, podemos deparar-nos com a dor, a tristeza e a escuridão.
É a gangorra em movimento, mas o que importa é a busca do Equilíbrio.
O Senhor é o ponto de equilíbrio da gangorra.
Por isso a Bíblia diz: "Em tudo daí graças". (1 Tessalonicenses 5.18).
A fé que não é confrontada com a adversidade não passa de mera crendice.
Autor Pr. Estevam Fernandes de Oliveira


domingo, 24 de junho de 2012

Esquecer



"pode uma mulher esquecer-se de seu filho de peito, de maneira que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti." Isaías 49.15

Quando eu tinha 23 anos, tomei a melhor decisão de minha vida.
Pedi em casamento uma mulher bonita e engenhosa.
E ela aceitou, contrariando os conselhos de suas amigas, de sua família e de uma boa parte dos habitantes do mundo ocidental.
No dia do nosso casamento, as damas de honra usaram roupa preta.
Por oito anos, eu fui um exemplo de responsabilidade.
Trabalhava muito.
Enxugava a louça.
Abaixava a tampa do vaso sanitário.
Logo depois, minha esposa engravidou.
Passei a freqüentar cursos de gravidez e aprendi a ser solidário.
Quando levamos Spencer para casa, eu me levantava a noite com minha esposa para alimenta-lo.
E, quando ele regurgitava em mim, eu agia com bom humor.
Três meses depois do parto, Joan voltou a trabalhar fora, em seu emprego de meio expediente.
Na manha do primeiro dia de trabalho, ela me alertou para ficar de olho em nosso filho.
Senti-me ofendido e disse a ela:

- Por favor, querida, será que já não provei que sou um pai confiável?

Por isso, penso que foi a desconfiança de minha esposa que me fez esquecer de levar meu filho comigo quando fui a mercearia naquela tarde.
Eu já estava a caminho da mercearia quando olhei ao redor.
Ele não se encontrava ali.
Corri para casa e o encontrei no berço, olhando-me com ar carrancudo.
Eu sabia o que ele diria quando aprendesse a falar.
Confessei meu erro a Joan em um jantar a luz de velas, presenteando-a com uma nova pulseira de prato.
Por ser cristã, Joan perdoou-me e deu-me mais uma chance.
Na manhã seguinte, após ter-me algemado a Spencer, ela disse:

- Querido, eu confio em você.

Ao refletir sobre esta experiência, aprendi duas lições:

A primeira é que ter filhos causa um dano irreparável às áreas do cérebro relacionadas com a memória,


e a segunda... Ah... Qual é mesmo a segunda?


Ah sim, às vezes, todos nós nos sentimos esquecidos.

Na verdade, aprendi a segunda lição quando era criança.
Durante uma viagem de carro, minha família também se esqueceu de mim.
Estávamos de férias - cinco crianças, mamãe e papai - e paramos para comer do Stuckey's.

Eu estava no banheiro quando eles entraram no carro e partiram

Só depois de rodaram mais de 30 km foi que notaram a falta de um dos filhos.
Fizeram uma votação, mas mamãe mudou de idéia no ultimo minuto.

As vezes, então, podemos nos sentir esquecidos.

O texto mais triste da bíblia é quando Cristo pergunta a Deus por que Ele o abandonou.
Se Cristo sentiu-se desamparado, como é que nós podemos deixar de nos sentir esquecidos e abandonados?
Alguns estudiosos da bíblia dizem que não foi isso que Jesus quis dizer, quando clamou na cruz.
Eles dizem que Jesus estava citando a primeira frase do Salmo 22, e que repetiu aquelas palavras para confirmar a conclusão vitoriosa daquele salmo.
Tenho um grande respeito pelos estúdios da bíblia, mas eles estão redondamente enganados a respeito disso.

Penso que Jesus se sentiu esquecido.

Contudo, o tumulo vazio nos prova que Ele foi lembrado.

O mesmo acontece conosco.

E é isso que vou contar a meu filho assim que me lembrar de onde eu o deixei

Philip Gulley

sexta-feira, 22 de junho de 2012

A parte de cada um


Por que Deus tarda tanto em certas ocasiões? Não entendemos. Acreditamos pela fé e caminhamos de olhos fechados. Nos ajoelhamos, baixamos nossas cabeças e elevamos nosso espírito. Sabemos que Ele tem Seu tempo. E esperamos…Acontece de esperarmos muito. Não compreendemos então a Sua vontade e continuamos pedindo. Insistindo. Nos perdemos em questões e ansiamos por respostas. Por que o que almejamos tanto não chega, se acreditamos em milagres, se acreditamos, pela fé, que nada pode nos faltar?Talvez seja por que alguma coisa falta: nossa parte!
Quando analisamos os milagres que Jesus fez, observamos que em certas ocasiões Ele pediu que alguém fizesse alguma coisa. O Deus que fez descer maná dos céus para alimentar todo um povo não seria capaz de simplesmente dizer: “-haja vinho” nas bodas de Caná? Mas pediu que fossem buscar talhas e que as enchessem com água. Na multiplicação dos pães, Ele utilisou material trazido por uma terceira pessoa e à partir disso realizou o milagre.
Jesus não age com todo mundo da mesma forma, não por que faz distinção, mas porque sabe exatamente do que precisamos e qual a melhor forma de alcançarmos. Vejam: a dois cegos simplesmente passou-lhes a mão nos olhos e esses viram, a outro fez lama, lhe passou nos olhos e disse que fosse lavá-los e logo após é que esse enxergou. Imaginemos que nesse último caso, o cego não tenha obedecido e não tenha ido ao poço. Ele jamais enxergaria, porque a sua parte não tinha sido feita.
Exemplos como esses mostram que muitas vezes Deus pede que façamos nossa parte e completa realizando o que precisamos. Então, enquanto ficarmos parados, nada acontece. E por que às vezes é assim e outras não? Por que Ele conhece nosso coração e sabe que pode contar conosco. Orar é bom. Nos aproxima do Pai. Mas oração, pede “ação”. Orar e agir, ir, obedecer, fazer alguma coisa. Mas o quê? Isso Deus responde, se perguntamos. O que importa mesmo é que nos coloquemos a disposição, que estejamos prontos e sejamos corajosos o bastante para confiar. Quem disse que Deus tarda? Ele chega no momento justo. Cabe a nós agir também no justo momento.
Letícia Thompson

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Uma estrada apenas sua


Há uma estrada cujo único dono e senhor é Você:
É a Estrada do Seu Pensamento.
Nela você também é o único
vigilante rodoviário.

Você tem se aplicado algumas merecidas multas?
Note que a Estrada do Seu Pensamento pode ser percorrida do jeito que
você quiser escolher.

Nela, as placas de sinalização é você quem faz e elas sempre o levarão para onde você deixar.
Perceba que lombadas e valetas também são colocadas por você, portanto você é o único responsável pelo conforto ou desconforto de suas “viagens.”
Você pode escolher as paisagens:
Árvores verdes e viçosas ou troncos secos e cheios de cupins.

Poderá, ainda, entrar por túneis ricamente iluminados ou pelos escuros e sombrios, pondo-se à mercê de atropelamentos, trombadas e graves acidentes.
Nela há também os passantes que é
você quem escolhe, e eles poderão acompanhá-lo em suaves e repousantes passeios ou encher seu caminho das mais variadas pontiagudas
e perigosas pedras.

Observe as retas, as curvas, os atalhos, as bifurcações e os bloqueios que é você mesmo quem coloca.
A Estrada do seu Pensamento não é de mão única e você pode retornar
sempre que decidir.

Lembre-se que há pontos onde pode começar a insanidade ou a verdadeira saúde mental, a tristeza ou a alegria.
A bênção ou a maldição, um recomeço,
uma Nova Vida ou a queda para
um amargo fim.

AONDE VOCÊ
QUER CHEGAR?
Há todo tipo de operário nessa estrada, mas você é o Chefe!
Autora: Silvia Schmidt

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Qual é o seu sonho?


Não é aquilo que você irá fazer, mas sim aquilo que você está fazendo que realmente poderá fazer uma enorme diferença. Napoleon Hill
Nunca houve uma época mais propícia para correr em busca dos seus sonhos do que a época atual. São incríveis as ferramentas que estão a sua disposição com o objetivo de ajuda-lo a concretizar os seus sonhos e desta forma conecta-lo com outras pessoas que compartilham e apreciam aquilo que você está fazendo.
O mundo está sedento e está à procura de visão e direção. A hora é propícia para sonhadores que sonham grandes sonhos; sonhos cativantes, sonhos atraentes, sonhos desafiadores. Todos nós temos um sonho. O problema é que freqüentemente nós os sepultamos. Nós nos tornamos incrédulos e os nossos sonhos perdem o seu fascínio e encanto porque eles não se concretizam com um toque de mágica.
Compreenda que apenas ter um sonho não é o suficiente. Disciplina e compromisso são elementos absolutamente indispensáveis e insubstituíveis para a concretização de um sonho. É imperativo também se lembrar de que se você não buscar o seu próprio sonho, você fatalmente estará investindo a sua energia, tempo e o melhor dos seus anos nos sonhos de uma outra pessoa. Hoje é o dia propício para voltar a sonhar e a correr em busca da concretização dos seus sonhos.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Aceitai o meu ensino e não a prata, e o conhecimento, antes do que o ouro escolhido. Porque melhor é a sabedoria do que jóias, e de tudo o que se deseja nada se pode comparar com ela. Provérbios 8:10-11

terça-feira, 19 de junho de 2012

Erga-se


Sabe aquele momento que a gente pensa
que chegou no limite das próprias forças
e que não vai mais conseguir avançar?
Quando não contemos as lágrimas (e nem devemos!)
e tudo parece um grande vazio…
Esse momento que, não importa a nossa idade,
pensamos que já é o fim… e um desânimo enorme toma conta da gente…
Esse momento, ao contrário do que parece, é justamente o ponto de partida!!!

Se chegamos a um estado em que não avançamos mais,
é que devemos provavelmente tomar uma outra direção.

Quando chegamos a esse ponto de tal insatisfação
é sinal de que alguma coisa deve ser feita.
Não espere que os outros construam pra você,
planeje e faça!

Você é responsável pelos próprios sonhos e pela realização destes.
Nas obras da vida não precisamos de arquitetos para planejar por nós.
Com um pouco de imaginação e um muito de boa vontade podemos reconstruir sozinhos a casa que vamos morar e o futuro que nos oferecemos.
É humano se sentir fragilizado às vezes
e mesmo necessário para que tenhamos consciência que não somos infalíveis, não somos super-heróis,
mas seria desumano parar por aí. E injusto.
Para os outros, mas principalmente para consigo mesmo.
Recomeçar é a palavra!
Recomeçar cada vez, a cada queda,
a cada fim de uma estrada! Insistir!…
Se alguém te feriu, cure-se!
Se te derrubaram, levante-se!
Se te odeiam, ame!

Erga-se! Erga a cabeça!
Olhando pra baixo só podemos ver os próprios pés.
É preciso olhar pra frente.
Plante uma árvore, faça um gesto gentil,
tenha um atitude positiva.
É sempre possível fazer alguma coisa!
Não culpe os outros pelas próprias desilusões, pelos próprios fracassos.
Se somos nossos próprios donos
para as nossas vitórias,
por que não seríamos para as nossas derrotas?
Onde errou, não erre mais!
Onde caiu, não caia mais!
Se você já passou por determinado caminho, deve ter aprendido a evitar certas armadilhas.
Então, siga!

Não se esqueça de uma grande promessa feita na Bíblia:
“Esforça-te e eu te ajudarei.”
Dê o primeiro passo… depois caminhe!!!
Tenho certeza que a felicidade não mora ao seu lado,
nem à sua frente, ela está junto de você!
Descubra-se, faça-se feliz e tenha um lindo dia!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Amar-se

Amar-se mais, respeitar-se a si mesmo, ter cuidado consigo mesmo, pensar em si mesmo… pode parecer uma maneira egoísta de se levar a vida, pois aprendemos que devemos pensar nos outros de maneira altruísta. Mas pensar em si mesmo não significa “pensar só em si mesmo.”No entanto, é impossível pensar em outros se não temos o mínimo de respeito e amor por nós mesmos. Se não sabemos como conduzir bem nossa própria vida, como podemos esperar ajudar outros nas suas necessidades, nas suas carências, nas suas esperanças? Se nos sentimos carentes, como ajudar outros a suprirem as próprias carências?Quando viajamos de avião, nos avisos de segurança eles dizem que em caso de pressurização para colocarmos primeiro a máscara em nós mesmos para depois colocarmos nas crianças. É uma coisa que faz muito sentido e na vida funciona da mesma maneira.Jesus disse para amarmos ao próximo como a nós mesmos. Uma pessoa que não se ama é incapaz de amar outra coisa ou alguém, pois o amor é algo que vem de dentro pra fora e não algo que procuramos captar do exterior.Amar-se, sem exagero, sem uma preocupação excessiva consigo mesmo é um bem que fazemos não só a nós mesmos, mas a todos aqueles que fazem parte do nosso círculo de amigos, colegas, conhecidos. Estar ao lado de alguém que está sempre reclamando da vida, dos outros, dos próprios problemas acaba nos tirando a vontade de estar perto dessa pessoa, pois necessitamos de coisas mais alegres que constantes lamentações.Então, pelo nosso bem, pelo bem de todos, devemos pensar um pouco mais em nós mesmos. Só podemos contaminar outras pessoas se estivermos nós mesmos contagiados com o vírus do positivismo e do bem-estar. Só podemos iluminar se a luz estiver dentro de nós, se formos portadores de coisas boas.Assim, vivamos para os outros, mas vivamos também por nós. Com moderação, com amor e dedicação. Tudo justo, na medida exata.
Letícia Thompson

sábado, 16 de junho de 2012

Fendas no coração


Quando nascemos nosso coração é inteiro. Fechado, envolto, é aos pouquinhos que vai se abrindo e aprendendo o que é o amor e a dor.
Com o passar dos anos vamos nos entregando às paixoes, às esperanças, às expectativas de encontrar a felicidade. E as decepções chegam… e o fechamos!
Nosso erro é fechá-lo com mágoas por dentro, com as feridas que, sem ar, sem a possibilidade de carinho que entre, possam cicatrizar. Por isso pessoas amarguradas podem ficar assim até a morte. É preciso deixar uma fenda onde as tristezas possam se evacuar, onde elas liberem lugar para que o amor entre novamente. Só que é preciso ter o cuidado para não deixar uma fenda grande demais!…
Um coração cansado e carente é uma presa fácil. Pessoas que vivem desgastadas por uma vida inteira onde os sonhos parecem já não mais existir, podem confundir com amor a necessidade de sentir de novo emoção e paixão. Pessoas que encontram a sua alma-gêmea no momento exato que se sentem fragilizadas precisam ter o cuidado para não cair nessa armadilha.
Sei que é difícil ser objetivo nessas horas. A monotonia do nosso dia pode fazer com que vejamos as coisas de fora bem mais bonitas do que são realmente. Há um momento onde queremos voltar no tempo da adolescência e sonhar de novo com um grande amor, queremos paixão, queremos sentir de novo o coração batendo mais forte, queremos a dor no estômago da espera de um encontro marcado, a felicidade misturada com ansiedade ou não sei o quê. Nessas horas deixamos uma fenda grande demais no coração e um pouco de atenção, uma palavra carinhosa ou um gesto gentil podem entrar e tomar forma de amor, que na realidade amor nao é: é necessidade! Necessidade de reviver.
Sei como dói ouvir coisas assim, porque então tudo parece ainda mais sem sentido. Só nós sabemos o que vai por dentro do nosso peito. E, portanto… deixe o tempo passar… a pessoa perfeita já não será assim tão perfeita, o grande amor que chegou já não vai parecer assim tão grande. Quando estamos nos afogando é fácil segurar a primeira tábua que nos cai nas mãos, mas isso pode ser apenas um meio da gente nadar até a praia para ver novos horizontes.
Uma vida mal resolvida não encontra soluções mágicas em um amor que acabou de chegar. Cada coisa no seu tempo.
Antes de deixar entrar alguém pela fenda do seu coração, jogue fora sua infelicidade. Faça faxina interna, coloque ordem, resolva sua vida. Depois siga em frente… um amor verdadeiro talvez te espere do outro lado, mas então você vai saber que não o tem por carência, mas porque a vida resolveu te dar uma segunda chance.
Letícia Thompson

sexta-feira, 15 de junho de 2012

A ingratidão


Nos fazemos felizes, quando acolhemos em nós os resultados positivos daquilo em que colocamos nossa esperança e nosso coração.
Mas, de uma forma igual, a infelicidade nos atinge, não necessariamente por que nos tem como meta, mas por que assim a recebemos.
Para percebermos essa realidade, é só prestarmos atenção às nossas reações ante atos e os verdadeiros desejos daqueles que provocaram.
Há pessoas que nos ferem voluntariamente, mas numa grande maioria das vezes, nos sentimos feridos, tristes e abatidos simplesmente por que reagimos a um fato, gesto feito ou não ou a uma palavra dita ou esquecida.
Nossa sensibilidade ou melhor dizendo, susceptibilidade, encobre nosso céu, mesmo se fora o sol brilha com toda a sua força.
O amor puro e incondicional, por que amor, deveria fechar os olhos após cada ato. Dar-se, doar-se por amor e por que assim deve ser e ponto final seria a sublimação do altruísmo na raça humana.
Portanto, falhos somos no nosso amor e daí nasce o sentimento de ingratidão que machuca tanto nosso peito.
Achamos que as pessoas são ingratas por que esperamos delas um reconhecimento pelo que fazemos. Nos sentimos miúdos, usados, desgastados, por que damos sem cessar do nosso eu, nosso tempo e o retorno nunca vem. E nessa ansiedade, nos tornamos infelizes e culpamos o outro.
Ora… o verdadeiro amor que Deus nos ensina não é uma questão de prestar serviço e aguardar o pagamento. Isso seria um contrato. O verdadeiro amor é dar-se e ter como recompensa o sentimento de ter-se dado e feito bem ao próximo. Nada mais que isso.
Amar incondicionalmente é amar de olhos fechados e coração escancarado. É atravessar uma ponte e derrubá-la atrás de si, sem esperar retorno. E se contentar dessa ação. Sentir-se recompensado simplesmente por ter dado algo de si.
Se alcançamos essa grandeza de alma e riqueza de espírito, o sentimento de insatisfação desaparece e atingimos o ápice do amor.
Letícia Thompson

quinta-feira, 14 de junho de 2012

A memória de sua casa


O padrão vibratório de uma casa tem relação direta com a energia e o estado de espírito de seus moradores. Tudo o que pensamos e fazemos, as escolhas, os sentimentos, sejam bons ou ruins, são energias. O resultado reflete nos ambientes, pessoas e situações.

O corpo é nossa primeira morada e nossa casa, sua extensão. É ela que nos acolhe, protege e guarda nossa história. Da mesma forma que limpamos, nutrimos e cuidamos da vibração de nosso corpo, devemos estender esses cuidados e carinhos ao lar. Mais que escolher o imóvel e enfeitá-lo com móveis e objetos - muitas vezes guiados apenas por modismos ou pura praticidade -, a elaboração da atmosfera de um ambiente é importante porque reflete a personalidade de seu dono, dando pistas sobre seus gostos, estilo de vida, história e sonhos.

Há quem acredite que, colocando cristais, sinos de vento, fontes, espelhos, instrumentos do feng shui, é possível atrair bons fluídos e equilíbrio para dentro de casa. Mas, é muito pouco, pois a personalidade de um ambiente vai além. Ela é conseguida dia após dia, não apenas com técnicas, mas com pequenos atos de carinho e com muita energia boa.

Além de atrair bons fluídos para nosso lar, temos todas as condições de criá-los no interior do próprio ambiente. O conjunto de pensamentos, sentimentos, estado de espírito, condições físicas, anseios e intenções dos moradores fica impregnado no ambiente, criando o que se chama de egrégora.
Você, com certeza, já esteve em uma residência ou ambiente onde sentiu um profundo bem-estar e sensação de acolhimento, independe da beleza, luxo ou qualquer outro fator externo. Essa atmosfera gostosa, sem dúvida, era dada principalmente pelo estado de espírito positivo de seus moradores. Infelizmente, hoje em dia, é muito mais corriqueiro entrarmos em ambientes que nos oprimem ou nos dão a sensação de falta de paz e, às vezes, até de sujeira, mesmo que a casa esteja limpa. A vontade é ir embora rapidamente, ainda que sejamos bem tratados.

O que poucos sabem é que as paredes, objetos e a atmosfera da casa têm memória e registram as energias de todos os acontecimentos e do estado de espírito de seus moradores. Por isso, quando pensar na saúde energética de sua casa, tome a iniciativa básica e vital de impregnar sua atmosfera apenas com bons pensamentos e muita fé. Evite brigas e discussões desnecessárias. Observe seu tom de voz: nada de gritos e formas agressivas de expressão. Não bata portas e tente assumir gestos harmoniosos, cuidando de seus objetos e entes queridos com carinho.

Não pense mal dos outros. Pragas, nem pensar! Selecione muito bem as pessoas que vão freqüentar sua casa. Festas, brindes e comemorações alegres são bem-vindas porque trazem alegria e muita energia, mas cuidado com os excessos. Nada de bebedeiras e muito menos uso de drogas, que atraem más energias.
Se você nutre uma mágoa profunda ou mesmo um ódio forte por alguém, procure ajuda para limpar essas energias densas de seu coração. Lembre-se que sua casa também pode estar contaminada.
Aprenda a fazer escolhas e determine o que quer para sua vida e ambiente onde mora. Alegria, amor, paz, prosperidade, saúde, amizades, beleza já estão bons para começar, não é mesmo?

Reflita sobre como você vive em sua casa, no que pensa, como anda seu humor e reclamações do seu dia-a-dia. Tudo isto interfere no seu astral.

"Compartilhar e-mails com mensagens positivas é colaborar com a disseminação da luz, abrindo corações, despertando consciências, contribuindo assim, para a transformação planetária. 


Franco Guizzetti

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Corações calejados


Fala-se de mãos e pés calejados, mas pouco se fala de corações calejados. Quanta gente há por aí vivendo como se não fosse possível ter sentimentos porque um dia foram magoadas. As pessoas mais duronas, que parecem indiferentes ao amor, carinho e ternura, são pessoas endurecidas pela vida. São vítimas de uma dor que não souberam gerir. Uma empresa mal administrada vai à falência; um coração mal dirigido vai à ruína. Somos nós os gerentes da nossa vida. A nós cabe as decisões importantes que conduzirão nosso caminho. Você já experimentou andar com um sapato apertado? No início a gente agüenta, faz até cara bonita e se diz que depois vai amaciar. Mas isso nem sempre acontece e depois de algum tempo percebemos que, mesmo se as pedras no caminho podem fazer mal, melhor mesmo é deixar esse sapato de lado, ainda que seja aquele que a gente tanto desejou e até se sacrificou para adquirir. Há pessoas que calejam nosso coração. Fazem parte da nossa vida e as amamos, mas nos fazem mal… tanto e tanto que acabamos fechando aos poucos as portas do nosso coração a outras possibilidades. Nos trancamos dentro dele e vivemos na escuridão da nossa própria sombra. Não permita que alguém magoe seu coração a ponto de te deixar insensível. Não deixe de acreditar nas estrelas porque um dia as nuvens escuras encobriram seu céu. Se seu coração está calejado, cuide dele com mais carinho. Que seja ele a transformar a atitude dos outros em relação a você e não o contrário! Se alguém que você ama só quer brincar com seu coração, talvez essa pessoa não mereça o amor que você sente. E por mais difícil que seja, guarde seu coração das asperezas, não deixe que as decepções o endureçam. Olhe em outras direções, dê uma chance aos que te querem bem e ao seu coração de ser cuidado com o carinho que ele merece.
(Letícia Thompson)

terça-feira, 12 de junho de 2012

Ver...vendo



De tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.
Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.

Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.

Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima idéia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser que também ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.

Uma criança vê o que um adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.

(Autoria: Otto Lara Resende)

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Simples momentos


A vida não tem que ser, necessariamente, cheia de glamour e espetáculo, para que se torne rica e gratificante; os melhores momentos são os momentos simples e comuns. John Ganblin

Realmente, não é aquilo que o rodeia ou lhe acontece que faz com que a vida se torne agradável e atraente, e sim o que você faz com a sua vida. Algumas pessoas podem se sentir miseráveis mesmo em meio ao mais empolgante e opulento ambiente, enquanto outras podem encontrar maravilhas e tesouros preciosíssimos nas circunstâncias mais triviais e comuns possíveis.

Este lugar onde você se encontra pode ser um lugar maravilhoso. Há um milagre acontecendo na sua vida neste exato momento: ele é seu para que você o viva e o desfrute em abundância. Jamais se esqueça disto: se a sua felicidade estiver na dependência de algum fator externo, fatalmente você irá experimentar um grande desapontamento, tendo sempre necessidade de algo mais.

Busque a sua alegria e contentamento nos valores eternos, e não nos externos; é esse “x” que faz toda a diferença do mundo. Faça dos momentos simples motivos de gratidão a Deus – a esse Deus que tem uma habilidade incrível de fazer dos instantes singelos algo muito marcante, capaz de permanecer para sempre em sua memória.

Nélio DaSilva

Para Meditação:

A esperança que se retarda deixa o coração doente, mas o anseio satisfeito é árvore de vida. Provérbios 13:12

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Viver não dói




Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projecções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido juntos e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. Sofremos, não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos, não porque nossa mãe é impaciente connosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias e ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos, não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!!! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, faz perder também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.

(Carlos Drummond de Andrade)

terça-feira, 5 de junho de 2012

Porque deixamos de ser autênticos



Nos é ensinado desde pequenos que precisamos ser fortes para vencer na vida… Ser forte é uma modalidade criada em cima da imagem de uma pessoa Que mesmo diante da maior dificuldade ou calamidade mantém-se calmo, de cabeça elevada e sorriso no rosto… Chorar então… é a maior demonstração de fraqueza… Sorrir…só baixinho, de preferência, só esboçar um sorriso… Diante disto, lembramos de como eram felizes nossos avós, cuja maioria vivia uma vida mais simples do que a nossa. Eles mantinham algo que perdemos, só porque precisamos nos adequar a modernidade: Algo que se chama autenticidade! Eles eram felizes porque sorriam na alegria… choravam na tristeza… Assoviavam enquanto caminhavam ou trabalhavam… Cantarolavam…Gargalhavam quando se fazia festa… silenciavam diante da dor! Por que não conseguimos mais demonstrar nossos sentimentos no momento em que estes nos afloram? Por que somos proibidos de chorar no momento em que estamos sufocados pela dor? Então nos tornamos hipocondríacos…dependentes de drogas e de psicólogos… É um suicídio,o que estamos fazendo conosco. Porque não sorrir…gargalhar… Porque não olhar nos olhos do filho e dizer: eu te amo? Só porque um homem não pode declarar amor a outro homem? Chega de máscaras…de falsidade… de fingir não ser o que se é … E assim, todas as vezes que nos omitimos diante de nossos desejos… Ou nos omitimos de demonstrar nossos sentimentos… Estamos criando pedras dentro de nós. Amarguras que irão desaguar em algum tipo de doença… Estamos deixando de ser felizes e fazer pessoas felizes, estamos sendo maus e injustos…é tão bom sorrir…gargalhar… É tão necessário chorar! É tão bom assoviar… É tão bom ser a gente mesmo… sem máscaras nem preconceitos… é tão bom ser feliz naturalmente… Em pleno direito de viver!
É tão bom se permitir ser feliz!!!

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Te desejo



Sensibilidade... Para não ficar indiferente diante das belezas da vida...
 Coragem... e poder realizar o que tem vontade. Para colocar a timidez de lado
 Solidariedade... Para não ficar neutro diante do sofrimento da humanidade.
Bondade... Para não desviar os olhos de quem te pede ajuda.
Tranqüilidade... Para quando chegar ao fim do dia, poder deitar e dormir o sono dos anjos.
 Alegria... Para você distribuí-la, colocando um sorriso no rosto de alguém.
 Humildade... Para você reconhecer aquilo que você não é.
Sinceridade... Para você ser verdadeiro, gostar de si mesmo, e viver melhor.
 Felicidade... Para você descobri-la dentro de você e doá-la a quem precisar.
Amizade... Para você descobrir que, quem tem um amigo, tem um tesouro.
Esperança... Para fazer você acreditar na vida e se sentir uma eterna criança.
Sabedoria... Para entender que só o bem existe, o resto é ilusão.
 Desejos... Para alimentar o seu corpo, dando prazer ao seu espírito.
 Sonhos... Para poder, todos os dias, alimentar sua alma.
Amor... Para você ter alguém para amar e sentir-se amado. Para você desejar tocar uma estrela, sorrir para a lua. Sentir que a vida é bela, andando pela rua. Para você descobrir que existe um sol dentro de você. Para você se sentir feliz a cada amanhecer e saber que o amor é a razão maior para viver. Mas, se você não tiver um amor, que nunca deixe morrer em você, a procura. O desejo de encontrá-lo. Tenha de tudo, um pouco...
E SEJA FELIZ!
 Boa semana para você!

domingo, 3 de junho de 2012

A moeda




Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia.
 Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.
 Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 REIS e outra menor, de 2.000 REIS.
 Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
 Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
 “Eu sei”, respondeu o tolo assim.
“Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda.
” Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.

 A *primeira:* Quem parece idiota, nem sempre é.

 A* segunda:* Quais eram os verdadeiros idiotas da história?

 A *terceira *: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.

 “O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente