terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Linda mensagem de Natal



Senhor Jesus! mais um Natal em nossas vidas, augurando-nos esperanças e alegrias, com a presença de teu amor.Mestre! Vinte séculos se passaram de teu advento na Terra, e embora o homem persista na tirania da guerra, teu coração misericordioso nos traz, paz.É que tuas lições de sabedoria, transmitindo humildade, fé, coragem e harmonia, o homem, nas lutas do dia a dia aprende a se renovar. E, embora a fúria da violência, pareça desmentir a força de teu amor nos dias do porvir, em silêncio tudo nos diz, que a vitória do bem, em todo coração humano se fará sentir.Sê conosco Senhor em todas as horas da Vida!Renova-nos a coragem e multiplica-nos a fé nos labores do cotidiano, para que façamos da luta década ano, a mensagem de solidariedade em bênçãos de paz e harmonia.Sê para o nosso coração cansado, a tábua de salvação, donde possamos depositar confiança e vida nova nos dias de aflição.Natal! a festa da cristandade, em que os homens são chamados a praticar,a benção da caridade.Senhor! Ao proclamar mais uma vez com ternura, Glória a Deus nas Alturas,e paz entre todas as criaturas, estejam na Terra ou no Céu, desejamos te implorar, em nome da Humanidade inteira, estejas conosco, nas obras de fraternidade verdadeira, transmitindo-nos amor.Paz Amor e Caridade"Saibamos procurar a luz nas pedras da existência, estudando e aprendendo, amando o próximo como sendo nós mesmos e sublimando os ideais de elevação que adquirimos, com a realização de nossos princípios."
Feliz Natal

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Atitudes

Recebi da minha querida Arlete



"porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes;" Mateus 25:35

Passava do meio dia, o cheiro de pão quente invadia aquela rua, um sol escaldante convidava a todos para um refresco.
Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou:

- Pai, to com fome!

O pai, Agenor, sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco de paciência...

- Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu to com muita fome, pai!

Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na Padaria a sua frente.
Ao entrar dirige-se a um homem no balcão:

- Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome. Não tenho nenhum tostão, pois sai cedo para buscar um emprego e nada encontrei. Eu lhe peço que em nome de Jesus me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o Senhor precisar.

Amaro, o dono da Padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho.
Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso PF (Prato Feito) - arroz, feijão, bife e ovo. Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua.
Para Agenor, uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá.
Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada.
A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e a lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades. Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:

- O Maria! Sua comida deve estar muito ruim! Olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato...?
Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer.
Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho.
Mais confiante Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas.
Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da Padaria, onde havia um pequeno escritório.
Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de pequenos "biscates aqui e acolá", mas que há 2 meses não recebia nada.
Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na Padaria, e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias. Agenor com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho.
Ao chegar em casa com toda aquela "fartura", Agenor é um novo homem - sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso.
Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta era toda uma esperança de dias melhores.
No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da Padaria ansiosa para iniciar seu novo trabalho.
Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia por que estava ajudando.
Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele chamava-o para ajudar aquela pessoa.
E, ele não se enganou - durante um ano, Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres.
Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da Padaria, e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar.
Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta... Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula.
Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros, advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro.
Ao meio dia ele desce para um café na Padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o "antigo funcionário" tão elegante em seu primeiro terno. Mais dez anos se passou, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço.
Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho, o agora nutricionista Ricardo Baptista.
Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor impressionavam a todos que conheciam um pouco da história de cada um, contam que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia, quase que há mesma hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido. Ricardinho, o filho mandou gravar na frente da "Casa do Caminho", que seu pai fundou com tanto carinho:
."Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma... E, que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar".
Não se esqueçam: Somos todos responsáveis por um mundo melhor.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Presente para Jesus



Acordei nesse sétimo dia de Dezembro com vontade de comprar um presente para Jesus, afinal, não existe maior amigo que o Mestre dos Mestres, e no dia 25 o aniversário é Dele. Sai cedo de casa e fui ao maior shopping-center da cidade, pensei primeiramente numa camisa branca, mas quando vi que o branco mais branco da Terra ainda era cinza perto da sua pureza, fiquei com vergonha e desisti.
Em outra vitrine vi um sapato de couro, lindo e caríssimo, mas quando lembrei dos seus pés calçados pelas sandálias da missão cumprida, achei que não existiria na Terra algo tão confortável que merecesse seus pés.
Uma caneta, foi isso que a próxima vitrine me apresentou, uma linda caneta de marca famosa, seria um lindo presente, mas lembrei-me que Ele nunca escreveu nada, tudo que Ele falou, mostrou na prática, servindo e amando sempre.
Lembrei-me, que um dia Ele falou que não tinha sequer um travesseiro para recostar sua cabeça, e pensei no melhor travesseiro de plumas de uma loja especializada em sono, era importado e muito confortável, mas lembrei-me que os justos dormiam tranqüilos e que Ele jamais usaria o travesseiro.
E, assim fui olhando as vitrines, abotoaduras de ouro, malas de viagem, bebidas finas, comidas importadas, tudo supérfluo, tudo matéria que o tempo iria corroer. Confesso que sai um pouco chateado do Shopping, afinal eu saíra para comprar um presente para Você Jesus, e não havia achado nada.
Na porta do Shopping um menino muito miudinho sorriu para mim, perguntou meu nome e eu o dele, ele riu e me estendeu a mão, tinha o rosto muito sujo, as mãos encardidas, perguntei pela sua mãe, ele deu de ombros, sobre o pai, nem sabia onde estava...perguntei se ele queria tomar um lanche, ele sorriu um sim, pegou na minha mão.
Na porta do Shopping olhou para suas roupas e olhou para mim, sabia que não estava corretamente vestido, peguei-o no meu colo, era a senha para ser feliz, seus olhinhos miúdos percorriam aquelas luzes, enfeites e pessoas bonitas como se fosse um filme de Walt Disney...
Na lanchonete sentou na cadeirinha giratória e sorriu como "reizinho", e entre uma montanha de batatas fritas, ríamos felizes como dois velhos amigos.
Falamos sobre bolinha de gude, pipas e bola de futebol, coisas importantes para o ser humano, principalmente quando somos crianças. Devoramos dois lanches, e quando perguntei se ele queria um sorvete gigante como sobremesa, seus olhos brilharam feito o sol, pedi um instante, fui até o caixa, quando voltei com os sorvetes na mão ele já não estava ali... Por instantes pensei que ele tinha ido ao banheiro, ou estaria olhando a lanchonete, mas não estava ali mesmo.
Foi quando sobre a caixa de batatas vazias vi um papelzinho, um bilhetinho escrito com letra miúda que dizia assim:
"Obrigado pelo melhor presente de aniversário que poderia me dar: Fizeste feliz um dos pequeninos do mundo! "
assinado, Jesus."E aquele que der até mesmo um copo de água fresca a um destes pequeninos, na qualidade de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá a sua recompensa"
Mateus 10:42


Roberto Gaefke

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Natal pra você


Esses dias, pus me a recordar minhas amizades mais preciosas.
Sou uma pessoa feliz: - Tenho mais amigos do que imaginava.
É o que demonstram. É o que sinto por todos eles. E é o que Deus me dá!!
Vejo o brilho nos seus olhos, o sorriso espontâneo e a alegria que sentem ao me ver.
E eu também sinto paz e alegria quando os vejo.
E quando conversamos no riso, ou na seriedade, sinto que eles apontam para Deus, que eles tem Deus nos seus corações... até mesmo quando não acreditam Nele... Esses dias, pensei nos meus inúmeros amigos e amigas, entre eles você apareceu.
Você não estava em cima, nem abaixo, nem no meio. Não encabeçava, nem concluía a lista. Não era o número um, nem o número final.
O que eu sei é que se destacava por alguma qualidade que conseguiu transmitir e com a qual já faz tempo que vem qualificando minha vida, sei que eu sempre me lembrava de você, eu vejo Cristo em ti, só sei que você é muito importante na minha vida.
E eu também não tenho a pretensão de ser o primeira, o segunda ou o terceiro de sua lista, nem me importo se for o última. Basta que me queira como amigo.
Foi então que entendi que realmente somos amigos, amigos que se amam, amigos que sabem o que é ser amigos e irmãos em Cristo.
Não se preocupe com o lugar que você tem no meu coração, nem eu com o lugar que tenho no seu. Sei que você está lá e sei que Deus me deu você de presente... Pura e simplesmente somos amigos. E fiz o que todo amigo deve fazer: rezei... Esses dias, orei por você.
E era uma prece de gratidão. Você qualificou a minha vida.
Que Jesus possa abençoá-lo meu amigo. É muito bom poder chamar-te de amigo! Que este Natal fortaleça mais ainda nossa amizade.


Feliz Natal a você e sua familia com muita saúde e paz

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Por que as luzes de Natal piscam...


Estamos nos aproximando do Natal.
Já começam a aparecer nas casas,
varandas e ruas as árvores de Natal;
umas grandes, outras menores,
umas sofisticadas, outras simples,
mas todas lindas e reluzentes.
As luzes da árvore de Natal sempre me fascinaram.
Quando era criança, ficava pensando:
por que elas piscam? Uma vez, eu vi uma
verdinha muito bonita e quis apertá-la para
ver se ficava só acesa. Coisa de criança!
Ela queimou-se e nunca mais acendeu.
Eu fiz de tudo para que ela acendesse de
novo, mas, teimosa e pirracenta, nem deu bola.
Fiquei com muita pena.
Olhei para ela apagada, com remorso.
Remorso é uma dor que fica lá no cantinho
da consciência da gente depois de ter
feito alguma coisa errada.
O remorso é teimoso e pirracento igual
à luzinha que queimou.
Ele se instala dentro da gente e fica lá remoendo.
Ele só não gosta é do perdão.
Quando o perdão chega, o remorso vai embora.
Então nossos olhinhos piscam felizes
iguais às luzinhas de Natal.
Acho que é por esse motivo que eu gosto delas.
Elas me fazem lembrar o perdão.
Quando a gente perdoa, tudo muda.
Seja quando a gente perdoa alguém,
seja quando a gente se perdoa.
Engraçado, tem pessoas que conseguem
perdoar os outros, mas não conseguem
perdoar a si mesmas. Então, ficam sofrendo.
E o remorso fica lá no cantinho, machucando,
tirando a alegria. Acho que é por isso que
as luzinhas piscam no Natal, para nos
alertar que é tempo de perdoar,
de jogar fora a mágoa, o rancor, o ódio...
É tempo de desinstalar o remorso.
As luzinhas trabalham nos alertando
e não cobram nada. Elas se acendem
e apagam generosamente.
É a forma que elas têm de se doar. E são felizes!
Nesse Natal, quando você montar
sua árvore ou quando você encontrar
alguma com as luzes piscando,
siga o conselho: perdoe alguém e se
doe a alguém. Você verá como as
luzinhas ficam alegres e brilham
com mais intensidade, com mais beleza ainda.
Não perca tempo, faça uma luzinha brilhar neste Natal!

Texto: Pe. Genésio Zeferino da Silva Filho

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Envelhecer é bom pra mãe dos outros


Texto perfeito da querida Lete

Envelhecer ..." Sentar numa pedra e olhar a paisagem...

Me disseram que o envelhecer nos permite a calma e a paz para cumprir a frase acima.
Droga nenhuma!
Primeiro, a aposentadoria é pouca e você tem que continuar
a trabalhar para melhorar a pipoca.
Depois vem a condução.
Você fica exposto no ponto do ônibus com o braço levantado esperando que algum motorista de ônibus te dê uns 65 anos.
Olha... a analise dele é rápida.
Leva uns 20 metros e, quando pára, tem a discussão se você tem mais
de 65 ou não.
No outro dia entrei no ônibus e fui dizendo:
- " Sou deficiente".
O motorista me olhou de cima em baixo e perguntou:
- " Que deficiência você tem? "
- " Sou broxa! "
Ele deu uma gargalhada e eu entrei.
Logo apareceu alguém para me indicar um remédio.
Algumas mulheres curiosas ficaram me olhando e rindo...
Eu disse bem baixinho para uma delas:
- " Uma mentirinha que me economizou R$ 2,00, não fica triste não"
Bem... fui até a pedra do Arpoador ver o por do sol.
Subi na pedra e pensei em cumprir a frase.
Logicamente velho tem mais dificuldade.
Querem saber?
Primeiro, tem sempre alguém que quer te ajudar a subir:
" Dá a mão aqui, senhor!!! "
Hum, dá a mão é o cacete, penso, mas o que sai é um risinho meio sem graça.
Sentar da pedra e olhar a paisagem.
É, mas a pedra é dura e velho já perdeu a bunda e quando senta
sente os ossos em cima da pedra,
o que me faz ter que trocar de posição a toda hora.
Para ver a paisagem não pode deixar de levar os óculos se não, nada vê.
Resolvo ficar de pé para economizar os ossos da bunda
e logo passa um idiota e diz:
- "O senhor está muito na beira pode ter uma tontura e cair."
Resmungo entre dentes: ... "só se cair em cima da sua mãe"...

mas, dou um risinho e digo que está tudo bem.
Esta titica deste sol esta demorando a descer, então eu é que vou descer,
meus pés já estão doendo e o sol nada.
Vou pensando - enquanto desço e o sol não

- " Volto de metrô é mais rápido."
Já no metrô, me encaminho para a roleta dos idosos, e lá esta um puto de um guarda que fez curso, sei eu em que faculdade, que tem um olho crítico e consegue saber a idade de todo mundo.
Olha sério para mim, segura a roleta e diz:
- " O senhor não tem 65 anos, tem que pagar a passagem."
A esta altura do campeonato eu já me sinto com 90,
mas quando ele me reconhece mais moço, me irrompe um fio de alegria e vou todo serelepe comprar o ingresso.
Com os pés doendo fico em pé, já nem lembro do sol, se baixou ou não dane-se.

Só quero chegar em casa e tirar os sapatos...
Lá estou eu mergulhado em meus profundos pensamentos,
uma ligeira dor de barriga se aconchega...

Durante o trajeto não fui suficientemente rápido para sentar nos
lugares que esvaziavam...
Desisti...
lá pelo centro da cidade, eu me segurando,
dei de olhos com uma menina de uns 25 anos que me encarava...
Me senti o máximo.
Me aprumei todo, estufei o peito, fiz força no braço para o bíceps crescer e a pelanca ficar mais rígida, fiquei uns 3 dias mais jovem.
Quando já contente, pelo menos com o flerte, ela ameaçou falar alguma coisa, meu coração palpitou.
É agora...
Joguei um olhar 32 ( aquele olhar de Zé Bonitinho) ela pegou na minha mão e disse:
- " O senhor não quer sentar? Me parece tão cansado? "
Evacuei na cueca de descepção...

Olha, ficar velho é bom para a mãe dos outros...

O Velho Aprendiz (Puto da vida!)

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Sobre Estar Sozinho



Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher; ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino.A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.A palavra de ordem deste século é parceria.Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras.O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo.O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral.A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa à aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa.As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro.Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável.Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo...



Dr. Flávio Gikovate

domingo, 25 de novembro de 2007

Meu aniversário


Mais um ano de vida completo hoje, Senhor.


E meus olhos voltam-se a Ti, enquanto meu coração agradece.


Nascer é um milagre.


Viver é um milagre.


Dois milagres que vêm de mãos dadas com o mistério.


Eu poderia não ter nascido.


E o mundo continuaria a sua marcha, sem mim.


Mas eu existo.


Estou viva.


Rodeada pelo calor humano e pela amizade de tantos corações que me querem bem:meus familiares, amigos e benfeitores.


Viver é estar a caminho, em busca de uma constante realização pessoal.


Preciso de Tua benção, Senhor, para crescer, para acertar,para seguir em frente, com otimismo, coragem e perseverança.


A vida é uma Liturgia, e meu Ofertóriode hoje é mais um ano de existência.


Obrigada, Senhor, porque eu existo.


Obrigada pela fé que eu tenho e pela esperança que ilumina minha jornada.


A vida é bela e digna de ser vivida.


Obrigada, Senhor!

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Direção do Sol


Mais um lindo texto enviado pela querida amiga Yara


Tome a tua vida em tuas mãos, e não entregue a direção dela a ninguém. Por mais que te amem, por mais que desejem o teu bem, só você é capaz de sentir o que realmente sente, e aquilo que você passa de impressão para os outros, nem sempre corresponde ao que vai na sua alma.


Quantas vezes você já sorriu para disfarçar uma lágrima teimosa? Quantas vezes quis gritar e sufocou o pranto? Quantas vezes quis sair correndo de algum lugar e ficou por educação, respeito ou medo? Quantas vezes desejou apenas um beijo, e ficou com a boca seca esperando o que não veio? Quantas vezes tudo o que você desejou era apenas um abraço. Um consolo, uma palavra amiga e só recebeu ingratidão?


Quantos passos foram necessáriospara chegar até onde você chegou? Quantos sabem dar o valor que você realmente merece? Criticar é fácil, mas usar o seu sapato ninguém quer, vestir as suas dores ninguém quer, saber dos seus problemas, só se for por curiosidade, por isso, não entregue a sua vida nas mãos de ninguém,nada de acreditar que sem essa ou aquela pessoa, você não vai viver...


Vai viver sim, o mundo continua girando, e se você deixar, pode te trazer algo muito melhor. Pegue a direção da sua vida e aponte rumo ao Sul, lá onde a placa diz "caminho do sol", bem na curva da felicidade, que te espera sem pressa, para viver com amor e intensidade, a paz, a harmonia e a felicidade !!!!!!!

domingo, 18 de novembro de 2007

Medo


Nosso medo é nosso fardo, embora possa ser também nosso meio de defesa.
O medo que gera a prudência é positivo e necessário.
Podemos observar já em bebezinhos o medo de perder a mãe. Não sei se vocês já viram um vídeo de um aborto onde o feto tenta desesperadamente de se agarrar à vida.
Nos animais o medo faz com que se defendam. Nesse ponto prepara-os para um eventual perigo.
O medo é o sinal laranja que nos diz "atenção!"
Mas esse pode ser também destrutivo, quando deixamos que tome conta da gente. Há pessoas que se deixam levar por esse sentimento de tal forma que são incapazes de tomar qualquer atitude. Elas se bloqueiam, se petrificam diante de situações que temem e ficam sem ação. E fazendo isso, deixam de viver normalmente, são atingidas em pleno peito pelo que tanto receiam.
Muitos morrem do próprio temor. Tanto eles temem que acabam atraindo para si mesmos a infelicidade. É o caso de pessoas que temem acidentes a tal ponto de sentirem-se petrificadas diante de uma situação que poderiam facilmente evitar. Ou doenças.
Nosso cérebro é algo extraordináio. Ele coordena e comanda todo o nosso corpo e as nossas ações. Exercitá-lo diariamente com nossos medos pode ser muito perigoso. Nossas palavras têm poder e nossos pensamentos também.
Muitos temem amar. Medo de decepções, de sofrimento. Preferem se fechar numa concha e olhar o mundo através duma janela do que se abrir e se entregar ao inevitável. Amor traz sofrimento sim. Mas quanta felicidade traz também, quanta agitação no peito, quanto suspiro, quanto brilho nos olhos, quanta beleza!
É a velha história do copo pelo meio: uns vêm meio cheio, outros meio vazio. E isso faz uma grande diferença!
As pessoas otimistas preferirão correr o risco e viverão plenamente todas as coisas. As outras serão apenas passantes da vida, não viventes.
E o medo é algo tão inerente ao ser humano que até mesmo quando se sente feliz, sente medo. Medo que seja bom demais, que isso passe, que isso se perca. E no auge da felicidade o medo se instala. E, se instalando, estraga tudo, nos impede de viver o momento presente, tão divino. Como o ciúme, que corrói a alma e relacionamentos e destrói minutos e horas que poderiam ser maravilhosos. Jogamos fora nosso tempo a troco de nada.
Então troque!
Troque uma boa briga por um bom beijo! Troque a indiferença por um pouco de atenção! Troque o medo pela ousadia (só o suficiente!)! O pessimismo por uma gota de otimismo! Um aperto de mão por um gostoso abraço! Um instante de inquietação por um segundo de oração. Uma maldição por uma bênção!
Experimente a vida!!!
Letícia Thompson

sábado, 17 de novembro de 2007

Se eu me cansar



Senhor,


Se um dia também eu, como tanta gente,estiver " cheio da vida" ,


com vontadede sumir,


de morrer,


insatisfeito comigoe com o mundo em torno de mim;


- Pergunta-me, apenas, se eu quero trocar a luz pelas trevas;



- Pergunta-me, se eu quero trocar a farturada mesa posta, pelos restos que tantos vem buscar no lixo;


- Pergunta-me, se eu quero trocar meus pés calçados por um caminho de espinhos;


- Pergunta-me, se eu quero trocar minha voz , pelos gestos;


- Pergunta-me se eu quero trocar o mundo maravilhoso dos sons pelo silêncio dosque nada ouvem;


- Pergunta-me, se eu quero trocar o jornal que leio e depois jogo no lixo, pela miséria dosque vão busca-lo para fazer dele seu cobertor;


- Pergunta-me, se eu quero trocar minha saúde, pelas doenças incuráveis de tanta gente;


- Pergunta-me também, até quando não reconhecerei as tuas bênçãos, a fim de fazer deminha vida um hino de louvor e gratidão e dizer, todos os dias, do fundo de mim:


- Obrigado, Senhor...!!

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Saboreie seu café



Um grupo de ex-alunos, todos muito bem estabelecidos profissionalmente, se reuniu para visitar um antigo professor dauniversidade.

Em pouco tempo, a conversa girava em torno de queixas de estresse no trabalho e na vida como um todo.
Ao oferecer café aos seus convidados, o professor foi à cozinha e retornou com um grande bule e uma variedade de xícaras - de porcelana, plástico, vidro, cristal; algumas simples, outras caras, outras requintadas; dizendo a todos para se servirem.
Quando todos os estudantes estavam de xícaras em punho, o professor disse:
"Se vocês repararem, pegaram todas as xícaras bonitas e caras, e deixaram as simples e baratas para trás.
Uma vez que não é nada anormal que vocês queiram o melhor para si, isto é a fonte dos seus problemas e estresse.
Vocês podem ter certeza de que a xícara em si não adiciona qualidade nenhuma ao café.
Na maioria das vezes, são apenas mais caras e, algumas vezes, até ocultam o que estamos bebendo.
O que todos vocês realmente queriam era o café, não as xícaras, mas escolheram, conscientemente, as melhores xícaras... e então ficaram todos de olho nas xícaras uns dos outros.
Agora pensem nisso:
"A Vida é o café, e os empregos, dinheiro e posição social são as xícaras.
Elas são apenas ferramentas para sustentar e conter a Vida...
E o tipo de xícara que temos não define, nem altera, a qualidade de Vida que vivemos.
Às vezes, ao concentrarmos-nos apenas na xícara, deixamos de saborear o café que Deus nos deu.
"Deus coa o café, não as xícaras...
Saboreie seu café!!!!!

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

A pessoa errada


Um açougueiro estava tomando conta de sua loja e ficou realmente surpreso quando um cachorro entrou.


Espantou o cachorro, mas logo em seguida o cachorro voltou.


Novamente tentou espantar o cachorro, quando percebeu que o cachorro trazia um bilhete na boca.


Pegou o bilhete e leu:


"Pode me mandar12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor!".


Olhou e viu que dentro da boca do cachorro tinha uma nota de 50 reais.


Então pegou o dinheiro e pôs as salsichas e a perna de carneiro em uma sacola e na boca do cachorro.


O açougueiro ficou muito impressionado e como já era mesmo hora de fechar oaçougue, decidiu fechar e seguir o cachorro.


E foi o que fez.


O cachorro começou a descer a rua e quando chegou a um cruzamento, depositou a bolsa no chão pulou e apertou o botão para fechar o sinal.


Então esperou pacientemente com a sacola na boca que o sinal fechasse e ele pudesse atravessar.


Atravessou a rua e caminhou até uma parada de ônibus, com oaçougueiro seguindo-o.


No ponto de ônibus o cão olhou para a tabela de horários e sentou no banco para esperar o ônibus.


Quando o ônibus chegou ocachorro foi até a frente para conferir o número, viu que aquele era oônibus certo e entrou.


O açougueiro boquiaberto seguiu o cão.


De repente ocão se levantou ficou em pé nas duas patas traseiras e apertou o botão para saltar, tudo isso com as compras ainda na boca.


Bem, o açougueiro e o cão foram caminhando pela rua até que o cão parou em frente a uma casa e depositou as compras na calçada.


Então voltou um pouco, correu e se atirou contra a porta.


Tornou a fazer isso várias vezes.


Ninguém respondeu na casa.


Assim, o cachorro circundou a casa, pulou um muro baixo, foi até uma janelae começou a bater com a cabeça no vidro várias vezes.


Caminhou de volta atéa frente da casa onde um homenzarrão enorme abriu a porta e começou a espancar o cachorro.


O açougueiro correu até o homem e o impediu dizendo:


"Por Deus do céu homem, o que você está fazendo?


O seu cachorro é um gênio".


O homem respondeu:


"Um gênio? Esta já é a segunda vez esta semana que este cachorro estúpido esquece a chave!!!".


Moral da estória:


Quando estamos ligados às pessoas erradas, podemos continuar nos esforçando para ajudar e agradar, podemos até exceder as expectativas mais comuns, mas infelizmente, aos olhos de algumas pessoas insensíveis, isto estará sempre abaixo do esperado...

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Onde colocar o sal




O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.


"Qual é o gosto?" perguntou o Mestre.


"Ruim" disse o aprendiz.


O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.


Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse:


"Beba um pouco dessa água".


Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:


"Qual é o gosto?


""Bom!" disse o rapaz.


"Você sente o gosto do sal?"


perguntou o Mestre.


"Não" disse o jovem.


O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:


"A dor na vida de uma pessoa não muda.


Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos.


Então, quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido das coisas.


Deixe de ser um copo.


Torne-se um lago".


"Aquilo em que você acredita determina sua ação e sua ação determina seus resultados.


Mas você tem que acreditar antes".

domingo, 11 de novembro de 2007

Tua caminhada


Tua caminhada ainda não terminou....
A realidade te acolhe dizendo que pela frenteo horizonte da vida necessita de tuas palavrase do teu silêncio.
Se amanhã sentires saudades,lembra-te da fantasia esonha com tua próxima vitória.
Vitória que todas as armas do mundo jamais conseguirão obter,porque é uma vitória que surge da paz e não do ressentimento.
É certo que irás encontrar situações tempestuosas novamente,mas haverá de ver sempre o lado bom da chuva que caie não a faceta do raio que destrói.
Tu és jovem.
Atender a quem te chama é belo, lutar por quem te rejeita é quase chegar a perfeição.
A juventude precisa de sonhos e se nutrir de lembranças, assim como o leito dos rios precisa da água que rolae o coração necessita de afeto.
Não faças do amanhã o sinônimo de nunca,nem o ontem te seja o mesmo que nunca mais.
Teus passos ficaram.
Olhes para trás...mas vá em frente pois há muitos que precisam que chegues para poderem seguir-te.
- Charles Chaplin -

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

O Võo do rato




O Vôo do Rato Um jovem piloto experimentava um monomotor muito frágil, uma daquelas sucatas usadas no tempo da Segunda Guerra, mas que ainda tinha condições de voar... Ao levantar vôo, ouviu um ruído vindo debaixo de seu assento. Era um rato que roia uma das mangueiras que dava sustentação para o avião permanecer nas alturas. Preocupado pensou em retornar ao aeroporto para se livrar de seu incômodo e perigoso passageiro, mas lembrou-se de que devido à altura o rato logo morreria sufocado. Então voou cada vez mais e mais alto e notou que acabaram os ruídos que estavam colocando em risco sua viagem conseguindo assim fazer uma arrojada aventura ao redor do mundo que era seu grande sonho...
MORAL DA HISTÓRIA Se alguém lhe ameaçar,
VOE CADA VEZ MAIS ALTO... Se alguém lhe criticar,
VOE CADA VEZ MAIS ALTO...Se alguém tentar lhe destruir por inveja e fofocas,
VOE CADA VEZ MAIS ALTO... E por fim, se alguém lhe cometer alguma injustiça,
VOE CADA VEZ MAIS ALTO... Sabe por quê? Os ameaçadores, críticos, invejosos e injustos são iguais aos "ratos", não resistem às grandes alturas.
Pense nisso...
Tenham um ÓTIMO VÔO ao longo da vida...Bom fim de semana!!!!

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Dia Feliz



Hoje dia 08 de novembro é comemorado o "Dia Feliz".
Espalhe felicidade pelo seu caminho...
Um sábio muito feliz que vivia na Índia guardava, em um cofre encantado, um grande segredo para ser feliz em todos os aspectos da vida humana.

Muitos reis, com inveja de tão grande felicidade ofereceram-lhe poder e dinheiro para adquirir o cofre, tentaram roubá-lo, porém não conseguiram. Quanto mais ansiavam pelo cofre, mais infelizes eram. Até que um dia um menino com a sua simplicidade e pureza ao se aproximar do sábio pergunta-lhe o que deveria fazer para ser feliz.

Considerando a inocência da criança disse-lhe o velho sábio:

-Na verdade, são dois cofres onde guardo o segredo para ser feliz. Os nomes dos cofres são mente e coração e alguns passos que toda pessoa deve seguir por toda a vida...

1º passo: "saber que existe a presença de Deus em todas as coisas da vida; portanto deves amá-lo e dar graças a Ele, por tudo o que tens".

2º passo: "deves amar a ti mesmo, e todos os dias, ao levantar e ao deitar deves afirmar: -Eu sou importante, eu sou capaz, eu tenho valor, eu sou inteligente, eu sou carinhoso, eu espero muito de mim, e não há obstáculos que eu não possa vencer. Isto se chama auto-estima".

3º passo: "você deve pôr em prática todas as suas afirmações. Por exemplo, se você se acha inteligente, deve agir com inteligência, se você crê que é capaz, faça o que se propôs a fazer. Se você ainda não estabeleceu metas em sua vida, trate de estabelecê-las e lute por elas, até conseguir atingi-las. Este passo se chama motivação".

4º passo: "não ter inveja de ninguém, seja pelo que os outros possuam, ou pelo que são. Eles já alcançaram a sua meta. Agora, lute você por alcançar a sua".

5º passo: "não deves guardar rancor em seu coração, contra ninguém. Este sentimento não te fará feliz. Deixe que as leis de Deus façam justiça. Perdoe e esqueça".

6º passo: "não deves pegar o que não é seu. Lembre-se que de acordo com as leis da natureza, amanhã será tirado de você algo de maior valor".

7º passo: "não maltrates a ninguém. Todos os seres criados têm direito ao respeito, amor e carinho".

E por último: "acorde sempre com um sorriso nos lábios, observe ao teu redor e descubra o lado bom e bonito de cada coisa. Pense em quão afortunado você é, em ter tudo o que tens, e ajude o próximo, sem esperar recompensa. Olhe as pessoas e descubra nelas qualidades, e dê também a elas o segredo para serem vencedoras, porque só assim todos poderão ser MUITO FELIZES!".

Felicidade não é algo que encontramos fora de nós, porque não há felicidade sem paz interior.
No entanto, há uma insatisfação, inquietude que invade a alma humana na busca da tão almejada felicidade, querendo encontrá-la não sei onde.
Enquanto não descobrirmos a razão da nossa própria existência não há como senti-la. A felicidade está dentro de cada um de nós e tem muito a ver com a nossa atitude mental, de como enxergamos a vida.
A vida é difícil, mas não é tão difícil ser feliz.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Abraço salvador de vidas




Já se comprovou que todos necessitamos de contacto físico para nos sentirmos bem, e uma das formas mais importantes de contato físico é o abraço.

Quando nos tocamos e nos abraçamos, levamos vida aos nossos sentidos e reafirmamos a confiança nos nossos próprios sentimentos.
Algumas vezes não encontramos as palavras adequadas para expressar o que sentimos; o abraço é a melhor maneira.

Os abraços, além de nos fazerem sentir bem, empregam-se para aliviar a dor, a depressão e a ansiedade.
Provocam alterações fisiológicas positivas em quem toca e em quem é tocado.
Aumentam a vontade de viver aos enfermos.

É importante saber que:
Os abraços são necessários para o desenvolvimento, manter-se são e para crescer como pessoa.
O que nos dá um abraço?

*PROTEÇÃO - O sentir-se protegido é importante para todos, mas é o mais para as crianças e mais velhos, que frequentemente dependem do amor de quem os rodeia.

*SEGURANÇA - Todos necessitamos de nos sentirmos seguros. Se não o conseguirmos, atuamos de forma ineficaz e as nossas relações interpessoais declinam.

*CONFIANÇA - A confiança faz-nos avançar quando o medo se impõe ao nosso desejo de participar com entusiasmo em algum desafio da vida.

*FORÇA - Quando transferimos a nossa energia com um abraço, as nossas próprias forças aumentam.

*SAÚDE - O contato físico e o abraço partilham uma energia vital capaz de sanar ou aliviar enfermidades.

*AUTO-VALORIZAÇÃO - Através do abraço podemos transmitir uma mensagem de reconhecimento do valor e excelência de cada indivíduo.

UM ABRAÇO faz e diz muitíssimo; abraça o teu amigo, abraça os teus entes queridos, abraça as tuas crianças, abraça o teu animal de estimação...

ABRAÇA-OS A TODOS!!!

terça-feira, 6 de novembro de 2007

A moça tecelã



Fantástico texto para reflexão enviado pela minha querida Yara


Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite.


E logo se sentava ao tear.


Linha clara, para começar o dia.


Delicado traço cor da luz, que ela ia passando entre os fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte.


Depois, lãs mais vivas; quentes lãs iam tecendo hora a hora, em longo tapete que nunca acabava.


Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira grossos fios cinzentos do algodão mais felpudo.


Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens, escolhia um fio de prata, que, em pontos longos, rebordava sobre o tecido.


Leve, a chuva vinha cumprimentá-la à janela.


Mas, se, durante muitos dias, o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os pássaros, bastava a moça tecer com seus belos fios dourados para que o sol voltasse a acalmar a natureza.


Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e para trás, a moça passava seus dias.


Nada lhe faltava.


Na hora da fome, tecia um lindo peixe, com cuidado de escamas.


E eis que o peixe estava na mesa, pronto para ser comido.


Se sede vinha, suave era a lã cor-de-leite que entremeava o tapete.


E, à noite, depois de lançar seu fio de escuridão, dormia tranqüila.


Tecer era tudo o que fazia.


Tecer era tudo o que queria fazer.


Mas, tecendo e tecendo, ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha e, pela primeira vez, pensou como seria bom ter um marido ao lado.


Não esperou o dia seguinte.


Com capricho de quem tenta uma coisa nunca conhecida, começou a entremear no tapete as lãs e as cores que lhe dariam companhia.


E, aos poucos, seu desejo foi aparecendo, chapéu emplumado, rosto barbado, corpo aprumado, sapato engraxado.


Estava justamente acabando de entremear o último fio da ponta dos sapatos, quando bateram à porta.


Nem precisou abrir.


O moço meteu a mão na maçaneta, tirou o chapéu de pluma e foi entrando na sua vida.


Naquela noite, deitada contra o ombro dele, a moça pensou nos lindos filhos que teceria para aumentar ainda mais a sua felicidade.


E feliz foi, por algum tempo.


Mas se o homem tinha pensado em filhos, logo os esqueceu.


Porque, descoberto o poder do tear, em nada mais pensou a não ser nas coisas todas que ele poderia lhe dar.


— Uma casa melhor é necessária, disse para a mulher.


E parecia justo, agora que eram dois.


Exigiu que escolhesse as mais belas lãs cor-de-tijolo, fios verdes para os batentes e pressa para a casa acontecer.


Mas, pronta a casa, já não lhe pareceu suficiente.


— Por que ter casa, se podemos ter palácio?, perguntou.


Sem querer resposta, imediatamente ordenou que fosse de pedra com arremates de prata.


Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça, tecendo tetos e portas, e pátios, e escadas, e salas, e poços.


A neve caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol.


A noite chegava, e ela não tinha tempo para arrematar o dia.


Tecia e entristecia, enquanto, sem parar, batiam os pentes, acompanhando o ritmo da lançadeira.


Afinal, o palácio ficou pronto.


E, entre tantos cômodos, o marido escolheu para ela e seu tear o mais alto quarto da mais alta torre.


— É para que ninguém saiba do tapete, disse.


E, antes de trancar a porta a chave, advertiu:


— Faltam as estrebarias.


E não se esqueça dos cavalos!


Sem descanso, tecia a mulher os caprichos do marido, enchendo o palácio de luxos; os cofres, de moedas; as salas, de criados.


Tecer era tudo o que fazia.


Tecer era tudo o que queria fazer.


E, tecendo, ela própria trouxe o tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o palácio com todos os seus tesouros.


E, pela primeira vez, pensou como seria bom estar sozinha de novo.


Só esperou anoitecer.


Levantou-se enquanto o marido dormia sonhando com novas exigências.


E, descalça, para não fazer barulho, subiu a longa escada da torre, sentou-se ao tear. Desta vez não precisou escolher linha nenhuma.


Segurou a lançadeira ao contrário, e, jogando-a veloz de um lado para outro, começou a desfazer o seu tecido.


Desteceu os cavalos, as carruagens, as estrebarias, os jardins.


Depois, desteceu os criados e o palácio.


E todas as maravilhas que continha.


E novamente se viu na sua casa pequena e sorriu para o jardim além da janela.


A noite acabava quando o marido, estranhando a cama dura, acordou e, espantado, olhou em volta.


Não teve tempo de se levantar.


Ela já desfazia o desenho escuro dos sapatos, e ele viu seus pés desaparecendo, sumindo as pernas.


Rápido, o nada subiu-lhe pelo corpo, tomou o peito aprumado, o emplumado chapéu.


Então, como se ouvisse a chegada do sol, a moça escolheu uma linha clara.


E foi passando-a devagar entre os fios, delicado traço de luz que a manhã repetiu na linha do horizonte.


***(in Doze Reis e a Moça no Labirinto do Vento,Marina Colasanti, Ed. Nórdica, RJ, 1982)
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segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Uma CHINCHILA feliz

Há um tempo ganhei de presente da minha querida amiga Ana Cláudia esta coisiquinha.
Ela é nascida em 23/02/2007 e chegou aqui com dois meses.
Hoje, com 8 meses ela está enorme, muito linda, bem cuidada... tem um pelo maravilhoso...
Ela merecia uma casinha nova e maior pois está uma balofinha hehehehe,
daí compramos essa com dois andares.
Quis mostrar pra vocês e pra "Dindinda" dela.
Deliciem-se com "Chincha Lichia"
(Nas postagens do mês de abril tem a fotos dela pequenininha, dá uma espiada pra comparar)










domingo, 4 de novembro de 2007

A porta ao lado


Em entrevista dada pelo médico Drauzio Varella, disse ele que a gente tem um nível de exigência absurdo em relação à vida, que queremos que absolutamente tudo dê certo, e que, às vezes, por aborrecimentos mínimos, somos capazes de passar um dia inteiro de cara amarrada.


E aí ele deu um exemplo trivial, que acontece todo dia na vida da gente.


É quando um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na garagem (ou pode ser na vaga do estacionamento do shopping).


Em vez de simplesmente entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da sua vida, você bufa, pragueja, esperneia e estraga o que resta do seu dia.


Eu acho que esta história de dois carros alinhados, impedindo a abertura da porta do motorista, é um bom exemplo do que torna a vida de algumas pessoas melhor, e de outras, pior.


Tem gente que tem a vida muito parecida com a de seus amigos, mas não entende por que eles parecem ser tão mais felizes.


Será que nada dá errado para eles?


Dá aos montes.


Só que, para eles, entrar pela porta do lado, uma vez ou outra, não faz a menor diferença.


O que não falta neste mundo é gente que se acha o último biscoito do pacote. Que "audácia" contrariá-los!


São aqueles que nunca ouviram falar em saídas de emergência: fincam o pé, compram briga e não deixam barato.


Alguém aí falou em complexo de perseguição?


Justamente.


O mundo versus eles.


Eu entro muito pela outra porta, e às vezes saio por ela também.


É incômodo, tem um freio de mão no meio do caminho, mas é um problema solúvel.


E como esse, a maioria dos nossos problemões podem ser resolvidos assim, rapidinho.


Basta um telefonema, um e-mail, um pedido de desculpas, um deixar barato.


Eu ando deixando de graça, para ser sincero.


Vinte e quatro horas têm sido pouco para tudo o que eu tenho que fazer, então não vou perder ainda mais tempo ficando mal-humorado.


Se eu procurar, vou encontrar dezenas de situações irritantes e gente idem, pilhas de pessoas que vão atrasar meu dia.


Então eu uso a "porta do lado" e vou tratar do que é importante de fato.


Eis a chave do mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do bom humor, a razão porque parece que tão pouca coisa na vida dos outros dá errado.