sábado, 31 de outubro de 2009

Pense




Que tenha sorrisos, suspiros e abraços.
Sinta pelo menos uma gota de alegria,
Desfrute do caminho, conte os seus passos.
Olhe o céu, as nuvens brancas
Sinta o vento soprando o rosto
Renove as velhas esperanças
Prove novos sabores, um novo gosto.
Distraia-se, não faça nada
Pelo menos, um minuto esqueça

Das vozes, dos sons, das estradas...
Ore, por aquele que mereça.
Se doe, de alma e coração
Ou não, mas também não faça nada mal.
Olhe nos olhos, deixe fluir a emoção
Não perca, a paixão, pois o corpo é mortal.
O que temos são apenas sentimentos,
Vontades, desejos e sonhos.
Vivemos de bons momentos,
Fantasias, visões e planos.
Mas de nada vale, se não temos um bom dia
Pois a vida é a soma de cada um
E na soma dos dias,
o saldo positivo é o que tem de ficar.
Então...
que você tenha um ótimo dia,
uma ótima vida!!!



sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Tudo passa



O médium mineiro Francisco Cândido Xavier contou que, num de seus dias de profunda amargura, solicitou ao benfeitor espiritual que levasse o seu pedido de socorro à Maria de Nazaré, para que ela o consolasse, já que seus problemas eram graves.
Após alguns dias, o benfeitor retornou dizendo-se portador de um recado da mãe de Jesus. Chico imediatamente pegou papel e lápis e colocou-se na posição de anotar: Pode falar, tomarei nota de cada palavra.
Emmanuel, benfeitor atencioso, lhe falou: Anote aí, Chico. Maria me pediu para que trouxesse o seguinte recado: "Isso também passará. Ponto final."
Chico tomou nota rapidamente e perguntou ao benfeitor: Só isso? E ele respondeu: É, Chico. A Mãe Santíssima pediu para lhe dizer que isso também passará.
* * * Como Chico Xavier, muitos de nós, quando visitados pela dor, gostaríamos de receber uma mensagem individual de consolo. Pensando que fomos esquecidos pela Divindade, rogamos nos seja concedida uma deferência especial por parte dos benfeitores espirituais. Todavia, Deus tudo sabe e tudo vê. Nada acontece sem Seu consentimento, basta que depositemos confiança em Suas soberanas Leis.
Todas as coisas, na Terra, passam... Os dias de dificuldades passarão... Passarão também os dias de amargura e solidão... As dores e as lágrimas passarão. As frustrações que nos fazem chorar... Um dia passarão. A saudade do ser querido que se vai na mão da morte, passará. Os dias de glórias e triunfos mundanos, em que nos julgamos maiores e melhores que os outros... Igualmente passarão. Essa vaidade interna que nos faz sentir como o centro do Universo, um dia passará. Dias de tristeza... Dias de felicidade...
São lições necessárias que, na Terra, passam, deixando no Espírito imortal as experiências acumuladas. Se hoje, para nós, é um desses dias repletos de amargura, paremos um instante.
Elevemos o pensamento e busquemos a voz suave da Mãe amorosa a nos dizer carinhosamente: Isso também passará... E guardemos a certeza, pelas próprias dificuldades já superadas, que não há mal que dure para sempre.
* * * O planeta Terra, semelhante a enorme embarcação, às vezes parece que vai soçobrar diante da turbulência de gigantescas ondas. São guerras, interesses mesquinhos, desvalores...
Mas isso também passará, porque Jesus está no leme dessa nau, e segue com o olhar sereno de quem guarda a certeza de que a agitação faz parte do roteiro evolutivo da Humanidade, e que um dia também passará.
Ele sabe que a Terra chegará a porto seguro porque essa é a sua destinação.
Assim, façamos a nossa parte o melhor que pudermos, sem esmorecimento. E confiemos em Deus, aproveitando cada segundo, cada minuto, que agora, já não é mais o mesmo de quando iniciamos o programa e o de agora, também passará...

Autor:Redação do Momento Espírita



quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Rotina ou Benção?










Vivemos em um mundo moderno e conturbado, escravos do relógio, tendo que conciliar casa, família, trabalho, trânsito, problemas diversos, muitas vezes nos sentimos sem forças para viver, cansados do corre-corre diário, estressados e angustiados. Em meio a tanta correria, não conseguimos ver as bençãos de Deus em nossa vida, então achamos que tudo o que acontece conosco é uma mera rotina. Preste atenção no texto abaixo e reflita:

"Estou cansada de trabalhar e ver todos os dias as mesmas pessoas no caminho; passar horas trabalhando, chegar em casa e meu marido sempre do mesmo jeito, com a mesma indisposição, a mesma comida para o jantar. Entro no banho e logo ele começa a reclamar, quero descansar e assistir minha novela, mas meus filhos não me deixam, porque querem brincar comigo, conversar, não entendem que estou cansada. Meus pais também me irritam algumas vezes. Trabalho, marido, filhos, pais e cuidar da casa, eles me deixam louca... "Quero Paz". A única coisa boa é dormir; ao fechar os olhos sinto um grande alívio, me esqueço de tudo e de todos...


- Olá vim te ajudar.


- Quem é você? Como entrou aqui?


- Sou um servo de Deus. Ele disse que ouviu suas queixas e que você tem razão.


- Isto não é possível, para isto eu teria que estar mo...


- Isto mesmo, você está! Agora não se preocupará mais em ver sempre as mesmas pessoas, nem por aguentar o seu marido com suas reclamações e sua indisposição, nem seus filhos que te irritam, nem escutará os conselhos de seus pais, e não terás mais qualquer casa para cuidar.


- Mas...que acontecerá com todos??? Com meu trabalho??? Com minha casa????


- Não se preocupe, no seu trabalho já contrataram outra pessoa para o seu lugar, e ela certamente está muito feliz porque estava sem trabalho.


- E meu marido, meus filhos???


- Ao seu marido foi dado uma boa mulher, que o quer muito bem, o respeita e o admira por suas qualidades, aceita gostos, defeitos e todas as suas reclamações. Além disso, ela se preocupa com seus filhos como se fossem filhos dela, de certo tem uma emoção muito grande já que é estéril. Por mais cansada que chegue do trabalho, dedica tempo a brincar com eles e agradar seu marido. Todos estão muito felizes.


- Mas, não quero isto!


- Sinto muito, a decisão foi tomada.


- Mas isto significa que jamais voltarei a beijar o rostinho dos meus filhos, nem dizer "eu te amo" ao meu marido, e mostrar a eles o quanto são importantes na minha vida, nem dar um abraço nos meus pais.


- Não... não quero morrer, quero viver, envelhecer junto ao meu marido, fazer a viagem que a muito planejamos, colocar aquela roupa que comprei a mais de um ano, levar meus filhos ao passeio que sempre prometo, não quero morrer ainda...


- Mas era o que você queria: descansar. Agora já tem seu descanso eterno, durma para sempre.


- Não, não quero, por favor, Deeeuuuuss...!


- Que aconteceu amor...? Teve um pesadelo? Disse meu marido me acordando com paciência e carinhosamente.


- Sim, um pesadelo horriv.... -- parei a frase ao meio, olhei em seu rosto, o seu semblante preocupado comigo, ali do meu lado, e então, sorrindo continuei -- Não meu amor, não tive pesadelo nenhum, tive um encontro com Deus, que nos ama, e que acaba de me dar uma nova oportunidade."

Não deixe que isto aconteça com você, venha para Jesus que te ajudará a vencer os desafios da vida, Ele diz: "No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo e vós vencereis também" (João 16:33);
e convida: "Vinde a mim os cansados e oprimidos e Eu vos aliviarei" (Mateus 11:28).
Só o Senhor "nos reveste de força e aperfeiçoa o nosso caminho" (Salmo 18:32).

Vamos dar valor ao que temos e agradecer a Deus por tudo em nossa vida, pois é Ele quem "de dia em dia nos carrega de benefícios. Bendito seja o Senhor!" (Salmo 68:19)

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Coração Envelope








Meu coração é um envelope sem destinatário,
tentando inutilmente, por enquanto,
descobrir o endereço do amor,
vagando ainda de mão em mão,
sem achar o cep do seu coração.
Dentro desse envelope, uma poesia,
rimas perdidas de tantas ilusões,
sonhos desfeitos, desejos incompletos,
certezas que não se cumpriram,
e uma esperança que é chama,
fogo aceso em meio a escuridão,
brilho de estrelas em meio a solidão.
Meu coração é um envelope,
e está pronto, limpo e selado,
para viajar ao destino certo do amor,
procurando a rota das estradas floridas,
dessas que se sonham a dois,
onde se constroem castelos de pedra,
que a areia do tempo não cobre,
e que as águas não levam,
porque é amor…
Sonho sim, sonho com esse dia,
pois meu coração é um envelope
que quer chegar até o seu destino,
eu e meus sonhos de menino,
sonhos que não tem idade,
em busca dessa rua chamada
felicidade…




Paulo Roberto Gaefke




terça-feira, 27 de outubro de 2009

Amigos são estrada







Certos amigos são indispensáveis, simples como aquela estradinha de terra no interior,onde do alto da colina podemos avistá-la inteirinha, sabemos onde podemos ir e onde podemos chegar, são transparentes e confiáveis.

Outros, acabaram de chegar, como estradas que só conhecemos pelo Guia, e vamos nos aventurando sem saber muito bem seus limites, é um caminho desconhecido,mas que sempre vale a pena trilhar.

Tem amigos que lembram aquelas estradas vicinais, que pouco usamos, pouco vemos,mas sabemos que quando precisarmos, ela estará lá, poderemos passar e cortar caminho, mesmo distante, estão sempre em nossa memória.

Por certo, também existem amigos que infelizmente, lembram aquelas estradas maravilhosas, com pistas largas e asfalto sempre novo,mas que enganam o motorista,pois são cheias de curvas perigosas, e quando você menos espera…é traido pela confiança excessiva.

E existem amigos que são como aquelas estradas que desapareceram, não existem mais, mas que sempre ligam a nossa emoção até a saudade, saudade de uma paisagem, um pedaço daquela estrada, que deixou marcas profundas em nosso coração.
Foram, mas ficaram impregnados em nossa alma.

E na viagem da vida, que pode ser longa ou curta amigos são mais do que estradas,são placas que indicam a direção, e naqueles momentos em que mais precisamos, por vezes são o nosso próprio chão.

Paulo Roberto Gaefke




segunda-feira, 26 de outubro de 2009

"Três horas"




"Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR teu Deus te dá." Êxodo 20:12

Era sábado pela manhã e as linhas telefônicas nas casas dos formandos estavam congestionadas. Meninas com salão de estética e beleza marcados, rapazes nadando logo de manhã pra evitar o "stress", a companhia responsável pela formatura e baile acertando os últimos detalhes no auditório da Universidade e no Salão Nobre. Todos estavam ansiosos, preocupados, assustados, cheios de expectativas.

Três da tarde. A cerimônia iria começar às 4, impreterivelmente. O Prof. Dr. Astrogésilo Pessoa Couto, grande celebridade e Reitor da Universidade, não se dava ao luxo de começar um minuto atrasado. Dizia-se que acertava o seu relógio pelo Big-Ben de Londres, até que inventaram o tal "relógio atômico", que ele fez questão de instalar no seu computador. Assim, acontecesse o que acontecesse, às 4 horas a cerimônia iria começar.

Quatro horas, a empresa responsável pela cerimônia deu início ao evento. Algo em torno de 700 pessoas presentes. Também, pudera: 89 formandos, 35 em Letras, 12 em Pedagogia, 30 em Direito e 12 em Engenharia de Informática.

Primeiramente a entrada do Reitor. Palmas efusivas. Então a mesa diretora, o corpo docente, palmas afetuosas. Apresentação das funções de cada um e tudo o que, de praxe, se costuma fazer numa cerimônia de formatura e colação de grau. Cantaram o Hino Nacional Brasileiro com o tradicional CD da Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo, gravação épica e universal para o Brasil.

As palavras do Paraninfo, do Patrono da Turma, enfim, tudo o que se costuma haver nessas páginas indeléveis na vida de quem se forma.

Chegada a hora de passar a palavra ao orador das turmas, o Julinho, ou melhor, Dr. Júlio Lacerda Loyola Anastácio, foi aclamado, quase levado nos braços dos formandos, que estavam do lado direito do auditório, que tinha formato de teatro.

Sua prédica havia sido impressa para todos acompanharem. Os formandos sugeriram o que o Julinho teria que falar. Estava tudo previamente combinado.

"Ilustríssimo Senhor Doutor Professor Astrogésilo Pessoa Couto, digníssimo Reitor de nossa egrégia Universidade, Senhor Professor Carlos Marques Lara, digníssimo pró-reitor da área de humanas, etc....etc..." Num outro trecho as tradicionais palavras: "Foram árduas as nossas batalhas: cansados do labor diurno, cá chegávamos, com fome, tanto do pão quanto do saber, e éramos fartos pelos nossos valorosos Mestres, que tudo davam de si..., etc."

Tudo ia muito bem. Até que Julinho se engasgou, ao dizer uma palavra que estava além do texto: "Agora, Senhor Reitor e senhores formandos, preciso dizer algo pessoal..." Os formandos gelaram.

- "Ele vai fazer besteira" "Julinho, cala a boca, termina logo" "Ih, cara, sujou. Ele vai embolar tudo". "Sabia que no final ele iria melar".

Mesmo conhecendo a cara de desaprovação da turma, Julinho continuou, branco, pálido, engasgado, mas firme, dizendo:

- "Senhor Reitor, Corpo Docente, Formandos, Familiares e Amigos:

Preciso confessar algo, para fazer justiça e, ao mesmo tempo, reconhecer o que é certo. Todas as coisas aqui foram muito importantes: aulas, colegas, materiais didáticos, a seriedade de nossa secular instituição, tudo. Mas há algo que está faltando no meu texto, e não lerei o que vou dizer, porque o que tenho pra falar vem das letras escritas a ferro, dentro da minha alma. Devo este momento inesquecível e histórico às 3 da manhã de cada dia desses 5 anos.

- "Três da manhã?" pensaram os formandos. "Esse cara bebeu. Ah, Julinho, para de enrolar e desce logo... Ah, se te pego na saída..."

Nunca desfrutei de amizade com o meu pai. Na verdade sempre o desprezei. Tanto é assim que ele não está aqui, entre os meus convidados, porque não pode se locomover e eu não fiz o menor esforço para trazê-lo. Aqui estão minha mãe e irmã, mas não meu pai. E ele é responsável pelas três da manhã.

Durante 5 anos eu acordei várias vezes no meio da madrugada, e, não raras vezes, às 3 da manhã. Meu pai, que empregou quase todo o seu parco salário no meu curso, mesmo sendo por mim ignorado, entrava no meu quarto, com hercúleo esforço. Às vezes caía, mas sempre levantava, e orava a Deus. Sim, ele me apresentava a Deus. Tenho marcas no meu cobertor que não foram feitas por doces ou refrescos que derrubei, nem pontas de cigarro que deixei acesas na minha cama. São as lágrimas do meu pai, que pedia a Deus para fazer-me feliz, fazer-me íntegro, para guardar-me de acidentes, para proteger-me de bandidos, para abrir o meu entendimento na compreensão das matérias, para abrir-me oportunidades de trabalho na área. Ele chorava, pedia, dizia a Deus para que tocasse no meu coração e fizesse de mim um homem e um cristão. Mas, Senhor Reitor, não foi isso o que mais me tocou. O que marcou a minha vida, e é a razão desta homenagem, era a frase com a qual ele sempre se emocionava e chorava copiosamente junto a mim. Ele dizia:

- Deus, como eu amo ao meu filho, fruto de mim mesmo! Deus, como eu o admiro! Deus, como eu o quero bem! Deus, faça o que quiser comigo, mas abençoa o meu filho, porque, depois de Ti, ele é a razão do meu viver! E dá-me o privilégio de que um dia ele me ouça, que ele me ame também!

Júlio chorava. O Reitor tossia, para disfarçar a emoção, os formandos estavam com a cabeça baixa, pois sabiam que o Júlio tinha feito a coisa certa e estavam envergonhados de terem desaprovado sua atitude no início. O auditório se derretia. E, num ápice de dor e amor, Júlio gritou:

- Meu pai, como eu queria te dizer EU TE AMO!

De repente a porta do corredor central se abre subitamente, e uma cadeira de rodas entra, guiada por uma enfermeira, e o pai de Júlio entra, magrinho, cabelos grisalhos, rosto cansado, voz baixa, mas grita com toda a força do seu ser:

- Eu sei que você me ama, filho! EU SEMPRE TE AMEI! Seja feliz, meu filho, seja feliz!!!

Júlio quebra o protocolo e sai correndo da tribuna corredor adentro e vai abraçar o seu pai, chorando no seu ombro copiosa e demoradamente. Todos, unanimemente, chorando e gritando "BRAVO! BRAVO!" aplaudiam longamente a cena fantástica e novelesca que ora se fazia viver no mundo real! Foram 5 minutos, os cinco minutos mais importantes já vividos naquela universidade!

Chamado novamente à tribuna, recebeu o seu grau e diploma. Então gritou:

- PAI, ISSO É POR VOCÊ! TE AMO!

O pai sorriu, mas já não tinha forças para falar. No seu coração ele via galardoado todo o seu esforço, o salário minguado dedicado à faculdade do rapaz, e, principalmente, as três horas de toda madrugada. Ele estava feliz. Podia morrer tranqüilo. Mas, morrer, já? Ele não tinha planos para morrer agora, naquele instante. Queria desfrutar dessa alegria indizível.

E Deus ainda lhe deu alguns anos, os melhores da vida dos dois, do Dr. Júlio e do seu pai, que se tornaram os melhores amigos. Aliás, Júlio ficou conhecido na comunidade acadêmica como "Doutor Três Horas".

"Honra a teu pai e à tua mãe, para que se prolonguem os teus dias, na terra que o Senhor teu Deus te dá" (Êxodo 20.12) .

Que Deus dê aos leitores, que têm pais vivos, a oportunidade de homenageá-los em vida. Flores no túmulo murcham. Flores no coração desabrocham. Para sempre ...



domingo, 25 de outubro de 2009

Viver é um desafio




Não tema os desafios da vida. Não tenha medo dos resultados, porque mesmo que eles sejam contrários à sua expectativa, certamente trarão experiências que você ainda não possui. Dizem que aprendemos também com os erros.


Benjamim Franklin, estadista, físico e filósofo norte americano, disse: "Aquele que faz, engana-se muito, muitas vezes, mas jamais comete o maior dos erros: não fazer nada".

A vida está repleta de oportunidades e devemos aproveitar cada dia para crescer nas virtudes, aprender o que não sabemos, conhecer o desconhecido, realizar o que podemos realizar. Não podemos deixar de viver somente para evitar o que pensamos que possa acontecer. Isso é sofrer de qualquer jeito.

Diz uma antiga fábula que um camundongo vivia angustiado com medo do gato. Um mágico teve pena dele e o transformou em um gato. Mas aí ele ficou com medo do cão, por isso o mágico o transformou em cão. Então, ele começou a temer a pantera e o mágico o trans formou em pantera.

Foi quando ele se encheu de medo do caçador.

A essa altura, o mágico desistiu. Transformou-o novamente em camundongo e lhe disse: "nada do que eu faça por você vai ajudá-lo, porque você tem a coragem de um camundongo".

O que você acha dessa fábula? Será que ela se aplica a você também?

Talvez, nesse momento o Pai Celestial esteja nos convidando a alçar vôo mais alto do que estamos habituados. Será que na hora a gente vai recuar e dizer: "Por favor, me coloque no chão".

Não podemos ter medo da mudança, de fazer algo que nunca fizemos ou até mesmo de errar de novo. Por causa do medo de sofrer, alguns escolhem viver uma vida de tédio emocional. Estacionam naquele piso emocional, onde se sintam seguros para não cair, no entanto também não se elevam.

Porém, pouco depois se vêem como dopados espiritualmente e começam a se perguntar: isso é vida, que sentido tem a minha vida, para que viver?

Os desafios existem e eles devem se tornar ponto de apoio, jamais algo a ser evitado.
Se considerarmos o desafio como um obstáculo intransponível, ele deixa de ser um obstáculo para se tornar um ponto final. Cada desafio vencido é nova lição em nossa vida.

O sentido da vida é também lutar, suar, ganhar e perder, ter alegrias e frustrações. Ter sonhos que nos façam levantar pela manhã e agradecer ao Pai por mais um dia de vida. As lutas do cotidiano às vezes causam feridas na alma. No entanto, se a gente permitir que elas se fechem, logo estarão cicatrizadas.

Observe, porém, que as cicatrizes físicas formam um tecido mais resistente do que o restante do corpo. Assim também é nossa alma.

Com as adversidades, nossa alma vai se fortalecendo, ganhando valores antes desconhecidos e nos tornando pessoas mais humanas, mais compassivas com a queda do outro e olhando o mundo e as pessoas de forma diferente, de um jeito que nunca havíamos visto. E com o passar do tempo, vamos nos fortalecendo para enfrentar novos desafios.

Viver É Um Desafio


Jamiro dos Santos Filho


sábado, 24 de outubro de 2009

Amizades especiais





Ofereço esta postagem de hoje para minhas amizades especiais, em particular para Helo e Luleca que estao aniversariando e são pra mim pra lá de especiais,


Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...
Alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar!
Muito deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu dasabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.
E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...
Se alguma coisa me consome e me envelhece e que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!

A gente não faz amigos, reconhece-os.


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O destino de cada um



Passamos por momentos de plena felicidade em nossa vida.
Momentos estes que nos marcam de uma forma
surpreendente, e nos transformam, nos comovem,
nos ensinam e muitas vezes, nos machucam profundamente.
As pessoas que entram em nossa vida, sempre entram por
alguma razao, algum proposito.
Elas nos encontram ou nos as encontramos meio que sem
querer, nao ha programacao da hora em que encontraremos
estas pessoas.
Assim, tudo o que podemos pensar e que existe um
destino, em que cada um encontra aquilo que e
importante para si mesmo.
Ainda que a pessoa que entrou em nossa vida,
aparentemente, nao nos ofereca nada, mas ela nao
entrou por acaso, nao esta passando por nos
apenas por passar.
O universo inteiro conspira para que as pessoas
se encontrem e resgatem algo com as outras.
Discutir o que cada um nos trara, nao nos mostrara
nada, e ainda nos fara perder tempo demais
desperdicando a oportunidade de conhecer a
alma dessas pessoas.
Conhecer a alma significa conhecer o que as pessoas
sentem, o que elas realmente desejam de nos,
ou o que elas buscam no mundo, pois so assim e que
poderemos te-las por inteiro em nossa vida.
A amizade e algo que importa muito na vida do ser humano,
sem esse vínculo nos nao teremos harmonia e nem paz.
Precisamos de amigos para nos ensinar, compartilhar,
nos conduzir, nos alegrar e tambem para cumprirmos nossa
maior missao na terra:
"Amar ao proximo como a ti mesmo".
E para que isso aconteca, e preciso que nos aceitemos
em primeiro lugar, e depois olhemos para o proximo e
enxerguemos o nosso reflexo.Essas pessoas entram na
nossa vida, as vezes de maneira tao estranha,
que nos intrigam ate.
Mas cada uma delas e especial, mesmo que o momento
seja breve, com certeza elas deixarao alguma coisa para nos.
Observa a tua vida, comeca a recordar todas as pessoas que
ja passaram por ti, e o que cada uma deixou.
Tu estaras procurando a tua propria identidade,
que foi sendo construida aos poucos, de momentos que
aconteceram na tua vida,e que ate hoje interferem em
teu caminho.
Quando sentires que alguem nao te agrada, da uma segunda
chance de conhece-lo melhor, tu poderas ter muitas
surpresas cedendo mais uma oportunidade.
Quando sentires que alguem e especial para ti,
diz a ele o que sentes, e teras feito um momento de
felicidade na vida de alguem.
Nao deixes para fazer as coisas amanha,
podera ser tarde demais.
Faz hoje tudo o que tiveres vontade.
Abraca o teu amigo, os teus irmaos, os teus filhos.
Da um sorriso para todos, ate ao teu inimigo.
Se estiveres amando, ama pra valer, vive cada minuto
deste amor, sem medir esforcos.
Se alegre todas a manhas,
mesmo que o dia não prometa nada de novo.
Planeja o teu destino!
Sopra aos ventos os teus sonhos, eles irao se espalhar
pelos ares e voltar a ti em forma de realidade.


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Aprendendo a valorizar



"Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve." Malaquias 3:18

Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar.
E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.

Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.

Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geleia e engolindo cada bocado.

Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse:

" Baby, eu adoro torrada queimada."

Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada.

Ele me envolveu em seus braços e me disse:

"Companheiro, sua mãe teve hoje, um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada. Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou um melhor empregado, ou cozinheiro!"

O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.

Essa é a minha oração para você, hoje:

Que possa aprender a levar o bem, o mal, as partes feias de sua vida colocando-as aos pés da cruz. Porque afinal, Ele é o único que poderá lhe dar um relacionamento no qual uma torrada queimada não seja um evento destruidor.

De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, e com amigos.

Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas no seu próprio. Veja pelos olhos de Deus e sinta pelo coração Dele; você apreciará o calor de cada alma, incluindo a sua.

As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse.

Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as acolheu e valorizou.



quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Leve o amor





O amor cabe em qualquer lugar,
em qualquer hora. No trânsito
maluco das cidades, no meio da
rua, na condução espremida, no
caminho de pedras. Onde puder,
leve o amor como companhia.
Faz dele a sua arma, o seu cartão
de visitas.

Por isso: ao falar, não use a língua
como arma, ao invés da crítica
dolorosa, a instrução amorosa;
ao solicitar um serviço, faça-o com
serenidade, o amor, antes de mais
nada é educação.

Não grite, o amor é paciente; não
se perturbe, o amor é certeza de que
tudo passa; não se angustie, o amor
cria portas; não se desespere, o amor
ampara; não se entregue, o amor é
resistência; não se isole, o amor pede
companhia; não se reprima, o amor
é força; e por ser amor, te completa,
transborda da sua alma e alcança
a minha.

O amor é semente que cresce sempre,
dá flores, frutos, embeleza a vida,
sustenta a alma, toca o Criador,
que é Pai de todos, é o próprio amor.

Para onde você for, leve-o com você,
o mundo vai ganhar novas cores,
e a esperança será a certeza de dias
melhores. Dia que começa agora,
transformado por você, ser humano
abençoado, que vai amar e ser amado.
Paulo Roberto Gaefke

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Presente de Deus








Nada na vida acontece em vão

Se um dia, ao acordar, você encontrasse ao lado da sua cama, um lindo pacote

embrulhado com fitas coloridas, o que você iria fazer?

Possivelmente você o abriria, antes mesmo de lavar o rosto, rasgando o papel, curioso para

ver o que havia dentro...

Talvez houvesse ali algo de que você nem gostasse muito... Então você guardaria a caixa,

pensando no que fazer com aquele presente aparentemente "inútil"...

Mas no dia seguinte, porém, lá está outra caixa... mais uma vez, você abre correndo, e

dessa vez, porém, há alguma coisa de que você gosta muito...

Uma lembrança de alguém distante, uma roupa que você viu na vitrine, a chave de um carro novo,

um casaco para os dias de frio ou simplesmente um ramo de flores de alguém que se lembrou de você...

E isso acontece todos os dias, mas nós nem percebemos...

Todos os dias quando acordamos, lá está, à nossa frente, uma caixa de presentes enviada

por Deus, especialmente para nós: um dia inteirinho para usarmos da melhor forma possível!

Às vezes, ele vem cheio de problemas, coisas que não conseguimos resolver, tristezas,

decepções, lágrimas... Mas outras vezes, ele vem cheio de surpresas boas, alegrias, vitórias e

conquistas...

O mais importante é que, todos os dias, Deus embrulha para nós, enquanto dormimos, com todo o carinho,

nosso PRESENTE: o dia seguinte... Ele cerca nosso dia com fitas coloridas,

não importa o que esteja por vir...

A esse dia quando acordamos, chamamos PRESENTE...

O momento, agora... O PRESENTE de Deus pra nós!!! Nem sempre Ele nos manda o que

esperamos, o que queremos... Mas Ele sempre, sempre e sempre, nos manda o melhor, o que

precisamos, muito mais do que merecemos...

Abra seu PRESENTE todos os dias, primeiro agradecendo a quem o mandou, sem se importar

com o que vem dentro do "pacote"! Sem dúvida, Ele não se engana na remessa dos pacotes!

Se não veio hoje o PRESENTE que você esperava, não desista...

Abra o de amanhã com mais carinho, pois a qualquer momento, seu sonho chegará...

embrulhadinho para PRESENTE!

Lembre-se de que Deus nos ama e nos deu o melhor PRESENTE...

JESUS, Seu Filho amado que morreu na cruz para nos dar vida em abundância..

Ele tem o melhor para nossas vidas...





"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho unigênito

para que todo aquele que nEle crê não pereça mais tenha a vida

eterna." (João 3:16)


segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Momentos mágicos








Se você ficar aí onde você está, parado, sem fazer nada, não vai conseguir realizar o seu objetivo. E ainda pior: vai deixar de viver toda uma vida que existe lá fora esperando apenas que você abra a porta do seu coração e deixe este medo ou orgulho de lado.
A vida é simples, alegre, fantástica, porém, muito curta. É por isso que temos que viver muito intensamente, para não nos arrependermos mais tarde daquilo que não fomos ou não fizemos.
A vida é constituída de momentos mágicos, e assim como a mágica, ela ocorre em um determinado momento, não para sempre.
Muitas pessoas acham que podem deixar para serem felizes amanhã, que hoje é muito difícil.
E sempre têm uma desculpa: ou são concursos, ou são provas, vestibulares, ou então é muito trabalho.
Mas quando você decidir viver aquilo que tanto deseja, pode ser que seja tarde demais.
Dizem que nunca é tarde demais quando se tem boas ações, mas existem momentos
que simplesmente não voltam.
O que adianta você gostar de alguém e não dizer isso para essa pessoa?
Ao invés de pensar que essa pessoa poderá vir-lhe atrapalhar, pense no grande apoio que ela pode lhe dar ou oferecer.
Não devemos tirar conclusões precipitadas e muito menos querer adivinhar o que passa pela mente dos outros.
Se você tem medo de uma reação negativa, fica a pergunta bem simples, o que é pior: A verdade que derrama uma lágrima, mas que faz você ir em busca de seus objetivos... Ou a mentira, que simplesmente pára você e que não o deixa ir atrás do que sonha?
O que adianta você querer um trabalho com mais responsabilidade, sem fazer por merecer?
Devemos acreditar que podemos conseguir, mas também agir para alcançar o nosso objetivo.
Não adianta esperar uma força milagrosa, por que essa não vem sozinha. Ela vem de dentro de nós, de dentro da nossa mente, de dentro do nosso coração.
É preciso correr riscos na vida. E com isso, todos nós deparamos, sem exceção.
Não adianta querer programar todo o nosso dia de tal maneira, porque sempre acontecerá algo inesperado. Às vezes, o momento mágico está aí, mas só depende de você deixar que ele aconteça ou não.
Felicidade é serenidade e muitas vezes é a conquista dos nossos esforços.
Você precisa ter um sonho, pois só assim é que a felicidade fará sentido.
Você pode ter sofrimentos no meio do caminho quem não tem? mas ao final, você se levanta, com muito mais força e coragem para viver e lutar por aquilo que almeja.
Quem tem medo de enfrentar essa realidade, sofre muito mais, mas quando criar essa coragem sentirá que o tempo passou, e que talvez o que poderia ter sido feito no passado, hoje não adianta mais.
O presente é vivido hoje e se sonhamos com o futuro, devemos começar a construí-lo agora, já, não no amanhã, pois quando esse amanhã chegar, não terá nada reservado. Apenas um vazio, que muitas vezes é frio e silencioso.
Qual será o resultado ou a herança de tudo isso?
Remorso, arrependimento, e a certeza de ter desperdiçado momentos mágicos que a vida deu.
Não espere acontecer para acreditar. Construa a base do seu futuro a partir de agora, e seja feliz para o resto da sua vida, sempre se orgulhando de ter feito tudo aquilo que você quis.




domingo, 18 de outubro de 2009

A mágoa



Como já disse antes
sempre recebo presentes especiais
de amigas queridas.
São textos que transcrevo dando meu toque.
Hoje coloco a reflexão recebida da amada amiga Zezé.
Meu sempre agradecimento a todos.

Existem pessoas que se sentem ofendidas, magoadas por qualquer coisa: à mais leve contrariedade, se sentem humilhadas...

Ora, nós não viemos a este mundo para nos banhar em águas de rosas...

“Agradeço todas as dificuldades que enfrentei; não fosse por elas, eu não teria saído do lugar...

As facilidades nos impedem de caminhar. Mesmo as críticas nos auxiliam muito.”

“ quando você não tiver uma palavra que auxilie, procure não abrir a boca...”

“Sabemos que precisamos de certos recursos, mas o Senhor não nos ensinou a pedir o pão, mais dois carros, mais um avião...

Não precisamos de tanta coisa para colocar tanta carga em cima de nós. Podemos ser chamados hoje à Vida Espiritual...”

“Tudo que criamos para nós, de que não temos necessidade, se transforma em angústia, em pressão...”

Valorizemos o amigo que nos socorre, que se interessa por nós, que nos escreve, que nos telefona para saber como estamos indo...

A amizade é uma dádiva de Deus...

Mais tarde, haveremos de sentir falta daqueles que não nos deixam experimentar solidão!”

“A caridade é um exercício espiritual... Quem pratica o bem, coloca em movimento as forças da alma. Quando os espíritos nos recomendam, com insistência a prática da caridade, eles estão nos orientando no sentido de nossa própria evolução; não se trata apenas de uma indicação ética, mas de profundo significado filosófico...”

“Tudo o que pudermos fazer no bem, não devemos adiar... Carecemos somar esforços, criando, digamos, uma energia dinâmica que se anteponha às forças do mal... ....Ninguém tem o direito de se omitir”

“Uma das mais belas lições que tenho aprendido com o sofrimento: Não julgar, definitivamente não julgar a quem quer que seja.”

“O exemplo é uma força que repercute, de maneira imediata, longe ou perto de nós... Não podemos nos responsabilizar pelo que os outros fazem de suas vidas; cada qual é livre para fazer o que quer de si mesmo, mas não podemos negar que nossas atitudes inspiram atitudes, seja no bem quanto no mal.”

Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor...

Magoar alguém é terrível!...”

“Tudo tem seu apogeu e seu declínio... É natural que seja assim; todavia, quando tudo parece convergir para o que supomos o nada, eis que a vida ressurge, triunfante e bela!... Novas folhas, novas flores, na indefinida bênção do recomeço!...”

Chico xavier


sábado, 17 de outubro de 2009

Acreditar na vida



Acreditar na vida é ter esperança no amanhã.

Saber que após a noite vem o dia.

Viver intensamente as emoções.

Ser espontâneo.

Apreciar o nascer e o por do sol.

Amar as pessoas incondicionalmente.

Aproveitar todos os momentos.

Vencer a depressão.

Fazer trabalho voluntário.

Confiar na voz da intuição.

Perdoar...

Estimular a criatividade.

Não se prender a detalhes.

Chorar de felicidade...

Deixar para lá.

Ter pensamento positivo.

Respeitar os sentimentos dos outros.

Rir sozinho.

Saber trabalhar em equipe.

Ser sincero.

Encontrar a felicidade nas pequenas coisas.

Entender que somos pessoas únicas.

É dançar sem medo.

Não se apegar a bens materiais.

Respirar a brisa do mar.

Ouvir a melodia suave de uma fonte.

Observar a natureza.

Adorar um dia de chuva.

Ter motivação.

Enxergar além das aparências.

Descobrir que precisamos dos outros.

Esquecer o que já passou.

Buscar novos horizontes.

Perceber que somos humanos.

Vencer a nós mesmos.

Ver a beleza da alma.

Sair da passividade.

Saber que a vida é consequência de nossas atitudes...

Não adiar decisões.

Mimar a criança interior.

Deixar acontecer...

Praticar a humildade.

Curtir as pequenas vitórias.

Viver apaixonado pela vida!

Entender que há limites.

Ter auto estima.

Ver a vida com outros olhos...

Só se arrepender do que não fez.

Fazer parcerias com os amigos.

Dormir Feliz.

Amar...

Saber que estamos só de passagem.

Aproveitar as oportunidades.

Ouvir o coração...

Acreditar na Vida!



sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Por que as folhas caem?



A cada outono, certas plantas e árvores
preparam-se para um repouso necessário
e vital à sua vida e continuação.

Algumas espécies de árvores matizam-se
de várias cores, num maravilhoso contraste
entre a melancolia e a beleza extrema. Depois,
uma a uma, as folhas caem, como lágrimas,
até que as árvores, nuas e tristes, abram os
braços ao inverno e esperem, pacientemente,
a primavera, que restaurará cada folha caída.

Por que para nós seria diferente? Por que não
perder antes de reencontrar, por que não as
lágrimas, por que não dias áridos, frios e secos?
E por que não a esperança de que a primavera
volte? Porque, creiam, ela volta sempre!

Talvez nos julguemos bons demais para receber
o sofrimento, como se ele fosse sempre símbolo
de castigo e não algo necessário ao nosso
crescimento.

As folhas caem e as árvores parecem assim tão
desprotegidas, tão solitárias!... e eu me pergunto
o que faz com que sobrevivam?

Elas entendem que esse período é necessário à
sua renovação. Elas aceitam, doam-se e esperam
e recebem de volta, no tempo oportuno.

Assim somos nós com todas as perdas que sofremos,
com as lágrimas que escorrem e salgam nossa boca,
com o tempo que parece interminável ou as noites
longas demais.

Tanto que não entendemos e não aceitamos o
sofrimento, ele se prolongará. Tanto que não
vemos isso como uma fase, apenas uma fase,
a ferida estará aberta e sangrará.

Não aceitar o outono e negar o inverno não faz
com que não existam. Apenas nos deixam fora
de uma realidade que chega pra todo mundo.

Não somos maus demais para recebê-los como
um castigo e nem bons demais para que possamos
não acolhê-los.

As árvores perdem as folhas e perdemos os nossos.
Elas choram e choramos também. Elas esperam
e nada há que nos impeça de esperar.

E elas recebem, a seu tempo determinado, novos
galhos e novas folhas, novas flores e novos frutos.
Sentem-se assim completas.

Somos assim o que somos e o mesmo Deus que
sustenta as árvores, nos sustenta a nós!

E Ele nos poda, nos molda, nos deixa nús e
aparentemente sem defesa, mas está sempre
presente e estará ainda quando a primavera
voltar, quando seremos, depois do inverno frio,
renovados e prontos para recomeçar.
© Letícia Thompson

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Os coices da vida


Todos os dias recebo textos de amigas
que transcrevo aqui da minha melhor maneira.
Agradeço para todas e hoje especialmente
para a Sonia por me brindar com esta reflexão

Esta é a história de duas criaturas de Deus
que viviam numa floresta distante há
muitos anos atrás


.Eram elas, um cavalinho e uma borboleta.
Na verdade, não tinham praticamente nada em comum,
mas em certo momento de suas vidas se
aproximaram e criaram um elo.


A borboleta era livre,
voava por todos os cantos da floresta
enfeitando a paisagem


.Já o cavalinho, tinha grandes limitações,
não era bicho solto que pudesse viver
entregue à natureza.
Nele, certa vez,
foi colocado um cabresto por alguém
que visitou a floresta e a partir daí sua
liberdade foi cerceada.


A borboleta, no entanto,
embora tivesse a amizade de muitos
outros animais e a liberdade de voar
por toda a floresta,
gostava de fazer companhia ao cavalinho,
agradava-lhe ficar ao seu lado e não era por pena,
era por companheirismo, afeição,
dedicação e carinho.


Assim, todos os dias, ia visitá-lo e lá
chegando levava sempre um coice,
depois então um sorriso.


Entre um e outro ela optava por esquecer
o coice e guardar dentro do seu coração o sorriso.


Sempre o cavalinho insistia com a borboleta
que lhe ajudasse a carregar o seu cabresto
por causa do seu enorme peso.
Ela, muito carinhosamente,
tentava de todas as formas ajudá-lo,
mas isso nem sempre era possível por ser
ela uma criaturinha tão frágil.


Os anos se passaram e numa manhã de verão
a borboleta não apareceu para
visitar o seu companheiro.
Ele nem percebeu,
preocupado que ainda estava em se
livrar do cabresto.


E vieram outras manhãs e mais outras
e milhares de outras,
até que chegou o inverno e o cavalinho
sentiu-se só e finalmente percebeu a
ausência da borboleta.
Resolveu então sair do seu canto e procurar por ela.


Caminhou por toda a floresta a observar
cada cantinho onde ela poderia ter se
escondido e não a encontrou.


Cansado se deitou embaixo de uma árvore.
Logo em seguida um elefante se aproximou


e lhe perguntou quem era ele e o que fazia por ali.


-Eu sou o cavalinho do cabresto e estou a
procura de uma borboleta que sumiu.-


Ah, é você então o famoso cavalinho?


-Famoso, eu?-


É que eu tive uma grande amiga que me
disse que também era sua amiga e falava
muito bem de você.


Mas afinal, qual borboleta que você está procurando?


-É uma borboleta colorida, alegre,
que sobrevoa a floresta todos os dias visitando
todos os animais amigos.


-Nossa, mas era justamente dela que eu estava falando.
Não ficou sabendo?
Ela morreu e já faz muito tempo.


- Morreu?


Como foi isso?


-Dizem que ela conhecia, aqui na floresta, um cavalinho,
assim como você e todos os dias quando
ela ia visitá-lo, ele dava-lhe um coice.
Ela sempre voltava com marcas horríveis


e todos perguntavam a ela quem havia feito aquilo,
mas ela jamais contou a ninguém.


Insistíamos muito para saber quem era o autor
daquela malvadeza e ela respondia que só ia
falar das visitas boas que tinha feito naquela
manhã e era aí que ela falava com a maior alegria de você.


Nesse momento o cavalinho já estava derramando
muitas lágrimas de tristeza e de arrependimento.


- Não chore meu amigo,
sei o quanto você deve estar sofrendo.
Ela sempre me disse que você era um grande amigo,
mas entenda, foram tantos os coices que ela recebeu
desse outro cavalinho,
que ela acabou perdendo as asinhas,
depois ficou muito doente,
triste e sucumbiu e morreu.


-E ela não mandou me chamar nos seus últimos dias?


-Não, todos os animais da floresta quiseram
lhe avisar, mas ela disse o seguinte:


"Não perturbem meu amigo com coisas pequenas,
ele tem um grande problema que eu nunca
pude ajudá-lo a resolver.
Carrega no seu dorso um cabresto,
então será cansativo demais pra ele vir até aqui."





Você pode até aceitar os coices que lhe derem
quando eles vierem acompanhados de beijos,
mas em algum momento da sua vida,
as feridas que eles vão lhe causar,
não serão mais possíveis de serem cicatrizadas.
Quanto ao cabresto que você tiver que carregar
durante a sua existência,
não culpe ninguém por isso,
afinal muitas vezes,
foi você mesmo que o colocou no seu dorso.

OBS: Qualquer semelhança com seres humanos


que você conheça,pode não ser coincidência.

Autora: Silvana Duboc









quarta-feira, 14 de outubro de 2009

As mãos





"... Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente." João 20:27



Esta é a história real de dois irmãos: Albert e Albrecht.

Em 1471, em Nuremberg, Alemanha, nascia o extraordinário pintor, (Pintura Flamenga) ALBRECHT DÜRER. Legou-nos lindos trabalhos, obras magníficas. Faleceu em 1528.

Mas, poucas pessoas conhecem a história verdadeira de ALBERT e a história do lindo quadro que o identifica. Espero que esta história, baseada na verdade, possa nos fazer entender o verdadeiro sentido do amor e do sacrifício.

No século XV, numa pequena aldeia perto de Nuremberg, vivia a família Dürer com vários filhos.
Para ter pão na mesa para todos, o pai trabalhava cerca de 18 horas diárias nas minas de carvão, e em qualquer outra coisa que se apresentasse.

Dois dos seus filhos: (Albert e Albrecht) tinham um sonho: serem pintores.

Mas sabiam que o pai jamais poderia mandar algum deles para a Academia de Pintura.
Depois de muitas noites de conversas e troca de ideias, os dois irmãos chegaram a um acordo: atirariam uma moeda ao ar e o que perdesse trabalharia nas minas para pagar os estudos ao que ganhasse.

Eles se amavam muito e não se largavam.
Concordaram que, quando terminasse o curso, o vencedor pagaria os estudos ao outro com a venda de suas obras.

Assim, os dois irmãos poderiam ser artistas.

Lançaram a moeda ao ar num domingo ao saírem da igreja.

Deus quis que fosse Albrecht a ganhar e assim foi estudar pintura em Nuremberg.

O outro irmão, Albert, começou o perigoso trabalho nas minas, onde permaneceu nos quatro anos seguintes para pagar os estudos de Albrecht, que desde a primeira hora fez sensação na Academia.

Ficou famoso. Ele se esforçava e demonstrava ter um talento natural.

As gravuras de Albrecht, os seus entalhados e os óleos chegaram a ser muito melhores que os de muitos dos seus professores que se admiravam de suas obras e seu esforço.

Quando se formou, já ganhava muito dinheiro com a venda das suas obras.

Quando o ALBRECHT (o jovem artista) regressou à sua aldeia, a família Dürer reuniu-se para uma ceia festiva em sua homenagem.

Ao finalizar a memorável festa, Albrecht levantou-se e propôs um brinde ao seu irmão Albert que tanto se havia sacrificado trabalhando nas minas para que o seu sonho de estudar se tornasse realidade.

E disse com intensa e imensa gratidão:

“Agora, meu irmão, chegou a tua vez. Agora podes ir para Nuremberg e realizar os teus sonhos, que eu me encarregarei de todos os teus gastos. Sou grato a Deus e a você por me ajudar tanto nestes anos.”

Todos os olhos voltaram-se, cheios de expectativa, para Albert. Este, com o rosto lavado em lágrimas, levantou-se e disse suavemente:

“Não irmão, não posso ir para Nuremberg. É muito tarde para mim. Estes quatro anos de trabalho nas minas destruíram as minhas mãos. Cada osso dos meus dedos já partiu pelo menos uma vez, e a artrite da minha mão direita tem avançado tanto que até tenho dificuldade em levantar o copo para o teu brinde. Não poderia trabalhar com delicadas linhas, com o compasso ou com o pergaminho e não poderia manejar a pena nem o pincel. Não irmão, para mim já é tarde. Mas estou feliz e realizado porque as minhas mãos disformes serviram para que as tuas agora tenham cumprido o seu sonho.”

Quase 500 anos se passaram desde aquele dia. Hoje as gravuras, óleos, aquarelas, entalhes e demais obras de Albrecht Dürer podem ser vistos em muitos museus de todo o mundo.

Mas com certeza - a maioria das pessoas, só se recordam de uma obra. Talvez você até tenha uma reprodução em sua casa., não é mesmo?

Albrecht Dürer, para homenagear ao sacrifício de seu irmão, desenhou as mãos maltratadas de Albert, com as palmas unidas e os dedos apontando ao céu.


Albrecht intitulou esta poderosa obra simplesmente “Mãos”, mas o mundo inteiro abriu de imediato o coração à sua obra de arte e alterou o nome da obra para “Mãos que oram”.

Na próxima vez em que você olhar uma cópia desta obra, olha-a bem.

E espero que reflita sobre a sua história real.

Rogo a Deus que ela sirva, para que, quando o orgulho invadir o seu ser, traga à sua lembrança que ninguém vence sozinho.

Jesus Cristo, ao conversar com Tomé que duvidará de sua ressurreição, mostrou-lhe as mãos marcadas pelos cravos e disse-lhe:

“..Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e coloca-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente.” João 20.27

O apóstolo Paulo, após sofrer várias e terríveis perseguições, disse:

“... porque trago em meu corpo as marcas do Senhor Jesus ...” Gálatas 6.17b

Albert trazia em suas mãos as marcas do amor e dedicação ao seu irmão.
Albrecht trazia em seu peito as marcas da gratidão.
Albert estava feliz e realizado pois sua felicidade consistia em ver seu irmão feliz.




Você também encontra a sua felicidade na felicidade do seu próximo?






terça-feira, 13 de outubro de 2009

Pessoas são presentes



Vamos falar de gente, de pessoas... Existe, acaso, algo mais espetacular do que gente? Pessoas são um presente. Algumas tem um embrulho bonito, como os presentes de Natal, Páscoa ou festa de aniversário. Outras vêm em embalagem comum. E há as que ficaram machucadas no correio... De vez em quando uma Registrada. São os presentes valiosos. Algumas pessoas trazem invólucros fáceis. De outras, é dificílimo, quase impossível, tirar a embalagem. É fita durex que não acaba mais... Mas... a embalagem não é o presente. E tantas pessoas se enganam, confundindo a embalagem com o presente. Por que será que alguns presentes são complicados para a gente abrir? Talvez porque dentro da bonita embalagem haja muito pouco valor. E bastante vazio, bastante solidão. A decepção seria grande. Também você amigo. Também eu. Somos um presente para os outros. Você para mim, eu para você. Triste se formos apenas um presente-embalagem: muito bem empacotado e quase nada, lá dentro! Quando existe verdadeiro encontro com alguém, no diálogo, na abertura, na fraternidade, deixamos de ser mera embalagem e passamos à categoria de reais presentes. Nos verdadeiros encontros humanos, acontecem coisas muito comoventes e essenciais: mutuamente nos vamos desembrulhando, desempacotando, revelando... Você já experimentou essa imensa alegria da vida? A alegria profunda que nasce da alma, quando duas pessoas se comunicam virando um presente uma para outra? Conteúdo interno é segredo para quem deseja tornar-se Presente aos irmãos de cada estrada e não apenas embalagem... Um presente assim não necessita de embalagem. É a verdadeira alegria que a gente sente e não consegue descrever, só nasce no verdadeiro encontro com alguém. A gente abre, sente e agradece a Deus:
Pessoas são presentes!







segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Dia das Crianças





Entre a inocência da infância e a compostura da maturidade há uma deliciosa criatura chamada Criança.

Embora se apresentem em tamanhos, pesos e cores sortidos, todos as crianças tem o mesmo credo: aproveitar cada segundo de cada minuto de todas as horas de todos os dias e protestar ruidosamente - o barulho é sua única arma - quando seu último minuto é decretado e os adultos os empacotam e metem na cama.

Crianças são encontrados em todas as partes: em cima de, embaixo de, dentro, subindo em, balançando-se no, correndo em volta de, pulando para.

As mães os adoram, os irmãos e irmãs mais velhos os suportam, adultos os ignoram, o céu os protege.

Uma criança é a Verdade com o rosto sujo, a Beleza com um corte no dedo, a Sabedoria com um chiclete no cabelo, a Esperança do futuro com uma rã no bolso.

Quando você está ocupado, a criança é um conversa-fiada intrometido e amolante.

Quando você deseja que ele cause boa impressão, seu cérebro vira geléia, ou ele se transforma em uma criatura sádica e selvagem empenhada em desmontar o mundo ao seu redor.

Uma criança é um híbrido: o apetite de um cavalo, a disposição de um engole-espadas, a energia de uma bomba atômica de bolso, a curiosidade de um gato, os pulmões de um ditador, a imaginação de um Julio Verne, o retraimento de uma violeta, o entusiasmo de um bombeiro - e quando se mete a fazer alguma coisa é como se tivesse cinco polegares em cada mão.

Gosta de sorvete, canivetes, serrotes, pedaços de pau, água (no seu habitatnatural), bichos grandes, Papai, sábados, domingos e feriados, mangueiras de água.

Não é partidário de catecismo, escolas livros sem figuras, lições de música, colarinhos, barbeiros, meninas, agasalhos, adultos e hora de dormir.






Ninguém se levanta tão cedo, nem chega tão tarde para o jantar.

Ninguém se diverte tanto com árvores, cachorros e mosquitos.

Ninguém mais é capaz de meter num único bolso um canivete enferrujado, uma maçã comida pela metade, um metro e meio de barbante, um saco de matéria plástica, duas pastilhas de chiclete, três notas de um cruzeiro, um estilingue e um fragmento de substância ignorada.

Uma criança é uma criatura mágica: você pode mantê-la fora de seu escritório, mas não pode expulsa-la de seu coração.

Pode pô-la para fora da sala de visitas, mas não pode tirá-la de sua mente.

Queira ou não, ela é seu captor, seu carcereiro, seu dono, seu patrão - um ser sarapintado, um mata-gatos, um pacote de encrencas.

Mas quando à noite você chega em casa, com suas esperanças e seus sonhos reduzidos a pedaços, ela possui a magia de soldá-los em um segundo, pronunciando duas palavras somente:

Oi papai!...


domingo, 11 de outubro de 2009

A alma do mundo








Sabemos que precisamos de certos recursos, mas o Senhor não nos ensinou a pedir o pão, mais dois carros,mais um avião... Não precisamos de tanta coisa para colocar tanta carga em cima de nós. Podemos ser chamados hoje à Vida Espiritual...”

“Tudo que criamos para nós, de que não temos necessidade, se transforma em angústia, em depressão...”

“A doença é uma espécie de escoadouro de nossas imperfeições; inconscientemente, o espírito quer jogar para fora o que lhe seja estranho ao próprio psiquismo.”

Na realidade, toda doença no corpo é processo de cura para a alma.
Abençoemos aqueles que se preocupam conosco,que nos amam, que nos atendem as necessidades... Valorizemos o amigo que nos socorre, que se interessa por nós, que nos escreve, que nos telefona para saber como estamos indo. A amizade é uma dádiva de Deus. Mais tarde, haveremos de sentir falta daqueles que não nos deixam experimentar solidão!”

“A caridade é um exercício espiritual... Quem pratica o bem, coloca em movimento as forças da alma.

Quando os espíritos nos recomendam, com insistência a prática da caridade, eles estão nos orientando no sentido de nossa própria evolução; não se trata apenas de uma indicação ética, mas de profundo significado filosófico.”
“Uma das mais belas lições que tenho aprendido com o sofrimento:

NÃO JULGAR, definitivamente não julgar a quem quer que seja.”

“Tudo o que pudermos fazer no bem, não devemos adiar...

Carecemos somar esforços, criando, digamos, uma energia dinâmica que se anteponha às forças do mal... ....Ninguém tem o direito de se omitir”

“O exemplo é uma força que repercute, de maneira imediata, longe ou perto de nós... Não podemos nos responsabilizar pelo que os outros fazem de suas vidas; cada qual é livre para fazer o que quer de si mesmo, mas não podemos negar que nossas atitudes inspiram atitudes, seja no bem quanto no mal.”

Sempre recebi os elogios como incentivos dos amigos para que eu venha a ser o que tenho consciência de que ainda não sou...”

Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor... Magoar alguém é terrível!...”

“A gente deve lutar contra o comodismo e a ociosidade; caso contrário, vamos retornar ao Mundo Espiritual com enorme sensação de vazio...Dizem que eu tenho feito muito, mas, para mim, não fiz um décimo do que deveria ter feito...”

“A questão mais aflitiva para o espírito no Além é a consciência do tempo perdido.“Confesso a vocês que não vi o tempo correr...

Por mais longa nos pareça, a existência na Terra é uma experiência muito curta.

A única coisa que espero depois da minha desencarnação,

é a possibilidade de poder continuar trabalhando.”

“Devemos aceitar a chegada da chamada morte, assim como o dia aceita a chegada da noite – tendo confiança que, em breve, de novo há de raiar o sol...”

“Tudo tem seu apogeu e seu declínio...É natural que seja assim; todavia, quando tudo parece convergir para o que supomos o nada, eis que a vida ressurge, triunfante e bela!. Novas folhas, novas flores, na indefinida bênção do recomeço!...”
“Ah... Mas quem sou eu senão uma formiguinha, das menores, que anda pela Terra cumprindo sua obrigação!”

"Tudo o que Jesus falou no Sermão da Montanha foi ao coração, ao sentimento. Não disse nada ao raciocínio, porque é pela inteligência que caímos.
Ele não disse: Bem-aventurados os inteligentes. Chegou mesmo, certa vez, a dar graças ao Pai por ter ocultado os segredos do céu aos sábios e inteligentes. Quem cai pelo amor, o próprio motivo da queda faz que se reerga, mas quem cai pela inteligência não se sente caído."



(Chico Xavier)





sábado, 10 de outubro de 2009

Cada dia é uma pequena vida...




Nos últimos 18 meses, especialmente, tenho buscado uma compreensão ainda mais profunda de mim mesma e, consequentemente, de cada alma que de mim, de alguma forma, se aproxima...

Nesta jornada, tenho descoberto e confirmado, cada vez com maior lucidez, uma verdade que pode ser ótima (ou não) dependendo da forma como lidamos com ela: cada dia é uma pequena vida!

Cada situação é uma encruzilhada. Cada passo é uma escolha que pode mudar tudo. Talvez seja exatamente por isso que é tão difícil nos mantermos fiéis aos sentimentos que mais desejamos experimentar: alegria, auto-estima, gentileza, amor...

Um passo vacilante... e tudo se modifica. O que era amor pode se transformar em ciúme, egoísmo, raiva, medo. O que era alegria pode se transformar em dúvida, desesperança, tristeza. O que era auto-estima pode se transformar em insegurança, agressividade, dor. O que era gentileza pode se transformar em intolerância, desistência, arrogância.

Uma atitude, uma escolha... e tudo pode mudar! E isso me faz lembrar da máxima “Orai e vigiai”. Quando a gente ora, pede o que deseja, entra em estado de humildade, receptividade, esperança... Mas um minuto depois, é preciso que entremos em vigília constante.

Somos passionais, motivados por reações. Ainda não aprendemos a ponderar. Reagimos automaticamente a partir de crenças limitantes, de preconceitos e defesas internas. Reagimos: este é o problema.

Precisamos começar a agir. Sempre agir. Cada passo precisa ser uma ação consciente, atenta, lúcida. E para que isso se torne possível, só há uma maneira: treino, prática, repetição... dia após dia até que se torne hábito.

Só podemos destruir um velho hábito que já não nos interessa se no lugar dele construirmos um novo, que revele uma nova direção, um novo caminho. Os sentimentos difíceis continuarão dentro da gente, mas em vez de reagirmos a eles, podemos decidir por uma nova ação.

Em último caso, tenho feito assim: quando ainda não sei qual a nova ação que posso ter diante de um sentimento difícil, opto pelo silêncio. Respiro fundo, entro em contato com o que estou sentindo, reconheço que estou me deixando atingir pelo que está acontecendo e simplesmente espero, em silêncio, até que consiga encontrar, dentro de mim, uma nova maneira de agir diante de velhos sentimentos.

E assim, de vida em vida, um dia de cada vez, pretendo acordar amanhã mais positiva do que fui hoje...


Rosana Braga


sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Vampiros




Existe um tipo de vampiro que é de carne e osso, e que convivemos diariamente. Estamos falando dos "Vampiros de Energia".

Os Vampiros de Energia são pessoas de nosso relacionamento diário
Mas, como identificar estas pessoas, ou estes vampiros?
Em estudos feitos, foram identificados os seguintes tipos de vampiros: (Você provavelmente conhece mais de um.)

Vampiro Cobrador, Vampiro Crítico, Vampiro Adulador, Vampiro Reclamador, Vampiro Inquiridor, Vampiro Lamentoso, Vampiro Pegajoso, Vampiro Grilo-Falante, Vampiro Hipocondríaco e Vampiro Encrenqueiro.

Quais as principais características deles? Como combatê-los???

Vampiro Cobrador:

Cobra sempre, de tudo e todos.
Quando nos encontramos com ele, já vem cobrando o porque não lhe telefonamos ou visitamos.
Se você vestir a carapuça e se sentir culpado, estará abrindo as portas.
O melhor a fazer é usar de sua própria arma, ou seja, cobrar de volta e perguntar porque ele não liga ou aparece.
Deixe-o confuso, não o deixe retrucar e se retire rapidamente.

Vampiro Crítico:

É aquele que critica a tudo e a todos, e o pior que é só critica negativa e destrutiva. Vê a vida somente pelo lado sombrio.
A maledicência tende a criar na vítima um estado de alma escuro e pesado e abrirá seu sistema para que a energia seja sugada.
Diga "não" às suas críticas. Nunca concorde com ele. A vida não é tão negra assim.
Não entre nesta vibração. O melhor é cair fora e cortar até todo o tipo de contato.

Vampiro Adulador:

É o famoso "puxa-saco". Adula o ego da vítima, cobrindo-a de lisonjas e elogios falsos, tentando seduzir pela adulação.
Muito cuidado para não dar ouvidos ao adulador, pois ele simplesmente espera que o orgulho da vítima abra as portas da aura para sugar a energia.

Vampiro Reclamador:

É aquele tipo que reclama de tudo, de todos, da vida do governo, do tempo, etc. Opõe-se a tudo, exige, reivindica, protesta sem parar.
E o mais engraçado é que nem sempre dispõe de argumentos sólidos e válidos para justificar seus protestos.
Melhor tática é deixá-lo falando sozinho.

Vampiro Inquiridor:

Sua língua é uma metralhadora. Dispara perguntas sobre tudo, e não dá tempo para que a vítima responda, pois já dispara mais uma rajada de perguntas.
Na verdade, ele não quer respostas e, sim, apenas desestabilizar o equilíbrio mental da vítima, perturbando seu fluxo normal de pensamentos.
Para sair de suas garras, não ocupe sua mente à procura de respostas.
Para cortar seu ataque, reaja fazendo-lhe uma pergunta bem pessoal e contundente, e procure se afastar assim que possível.

Vampiro Lamentoso:

São os lamentadores profissionais, que anos a fio choram sua desgraças.
Para sugar a energia da vítima, ataca pelo lado emocional e afetivo. Chora, lamenta-se e faz de tudo para despertar pena. È sempre o coitado, a vítima.
Só há um jeito de tratar com este tipo de vampiro, é cortando suas asas.
Corte suas lamentações dizendo que não gosta de queixas, ainda mais que não elas não resolvem situação alguma.

Vampiro Pegajoso:

Investe contra as portas da sensualidade e sexualidade da vítima.
Aproxima-se como se quisesse lambê-la com os olhos, com as mãos, com a língua. Parece um polvo querendo envolver a pessoa com seus tentáculos.
Se você não escapar rápido, ele irá sugar sua energia em qualquer uma das possibilidades: Seja conseguindo seduzi-lo com seu jogo pegajoso, seja provocando náuseas e repulsa.
Em ambos os casos você estará desestabilizado, e, portanto, vulnerável.
Saia o mais rápido possível. Invente uma desculpa e fuja rapidamente.

Vampiro Grilo-Falante:

A porta de entrada que ele quer arrombar é o seu ouvido.
Fala, absoluto, durante horas, enquanto mantém a atenção da vítima ocupada, suga sua energia vital.
Para livrar-se, invente uma desculpa, levante-se e vá embora.

Vampiro Hipocondríaco:

Cada dia aparece com uma doença nova. Adora colecionar bula de remédios.
Desse jeito chama a atenção dos outros, despertando preocupação e cuidados.
Enquanto descreve os pormenores de seus males e conta seus infindáveis sofrimentos, rouba a energia do ouvinte, que depois sente-se péssimo.

Vampiro Encrenqueiro:

Para ele, o mundo é um campo de batalha onde as coisas só são resolvidas na base do tapa. Quer que a vítima compre a sua briga, provocando nela um estado raivoso, irado e agressivo.
Esse é um dos métodos mais eficientes para desestabilizar a vítima e roubar-lhe a energia.
Não dê campo para agressividade, procure manter a calma e corte laços com este vampiro.

Bem, agora que você já conhece como agem os Vampiros de Energia, vá a caça deles, ou melhor, saia fora deles o mais rápido possível.
Mas, não esqueça de verificar se você, sem querer, é obvio, não é um destes tipos de Vampiro...



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