terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Linda mensagem de Natal



Senhor Jesus! mais um Natal em nossas vidas, augurando-nos esperanças e alegrias, com a presença de teu amor.Mestre! Vinte séculos se passaram de teu advento na Terra, e embora o homem persista na tirania da guerra, teu coração misericordioso nos traz, paz.É que tuas lições de sabedoria, transmitindo humildade, fé, coragem e harmonia, o homem, nas lutas do dia a dia aprende a se renovar. E, embora a fúria da violência, pareça desmentir a força de teu amor nos dias do porvir, em silêncio tudo nos diz, que a vitória do bem, em todo coração humano se fará sentir.Sê conosco Senhor em todas as horas da Vida!Renova-nos a coragem e multiplica-nos a fé nos labores do cotidiano, para que façamos da luta década ano, a mensagem de solidariedade em bênçãos de paz e harmonia.Sê para o nosso coração cansado, a tábua de salvação, donde possamos depositar confiança e vida nova nos dias de aflição.Natal! a festa da cristandade, em que os homens são chamados a praticar,a benção da caridade.Senhor! Ao proclamar mais uma vez com ternura, Glória a Deus nas Alturas,e paz entre todas as criaturas, estejam na Terra ou no Céu, desejamos te implorar, em nome da Humanidade inteira, estejas conosco, nas obras de fraternidade verdadeira, transmitindo-nos amor.Paz Amor e Caridade"Saibamos procurar a luz nas pedras da existência, estudando e aprendendo, amando o próximo como sendo nós mesmos e sublimando os ideais de elevação que adquirimos, com a realização de nossos princípios."
Feliz Natal

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Atitudes

Recebi da minha querida Arlete



"porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes;" Mateus 25:35

Passava do meio dia, o cheiro de pão quente invadia aquela rua, um sol escaldante convidava a todos para um refresco.
Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou:

- Pai, to com fome!

O pai, Agenor, sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco de paciência...

- Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu to com muita fome, pai!

Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na Padaria a sua frente.
Ao entrar dirige-se a um homem no balcão:

- Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome. Não tenho nenhum tostão, pois sai cedo para buscar um emprego e nada encontrei. Eu lhe peço que em nome de Jesus me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o Senhor precisar.

Amaro, o dono da Padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho.
Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso PF (Prato Feito) - arroz, feijão, bife e ovo. Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua.
Para Agenor, uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá.
Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada.
A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e a lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades. Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:

- O Maria! Sua comida deve estar muito ruim! Olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato...?
Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer.
Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho.
Mais confiante Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas.
Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da Padaria, onde havia um pequeno escritório.
Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de pequenos "biscates aqui e acolá", mas que há 2 meses não recebia nada.
Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na Padaria, e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias. Agenor com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho.
Ao chegar em casa com toda aquela "fartura", Agenor é um novo homem - sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso.
Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta era toda uma esperança de dias melhores.
No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da Padaria ansiosa para iniciar seu novo trabalho.
Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia por que estava ajudando.
Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele chamava-o para ajudar aquela pessoa.
E, ele não se enganou - durante um ano, Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres.
Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da Padaria, e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar.
Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta... Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula.
Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros, advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro.
Ao meio dia ele desce para um café na Padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o "antigo funcionário" tão elegante em seu primeiro terno. Mais dez anos se passou, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço.
Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho, o agora nutricionista Ricardo Baptista.
Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor impressionavam a todos que conheciam um pouco da história de cada um, contam que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia, quase que há mesma hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido. Ricardinho, o filho mandou gravar na frente da "Casa do Caminho", que seu pai fundou com tanto carinho:
."Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma... E, que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar".
Não se esqueçam: Somos todos responsáveis por um mundo melhor.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Presente para Jesus



Acordei nesse sétimo dia de Dezembro com vontade de comprar um presente para Jesus, afinal, não existe maior amigo que o Mestre dos Mestres, e no dia 25 o aniversário é Dele. Sai cedo de casa e fui ao maior shopping-center da cidade, pensei primeiramente numa camisa branca, mas quando vi que o branco mais branco da Terra ainda era cinza perto da sua pureza, fiquei com vergonha e desisti.
Em outra vitrine vi um sapato de couro, lindo e caríssimo, mas quando lembrei dos seus pés calçados pelas sandálias da missão cumprida, achei que não existiria na Terra algo tão confortável que merecesse seus pés.
Uma caneta, foi isso que a próxima vitrine me apresentou, uma linda caneta de marca famosa, seria um lindo presente, mas lembrei-me que Ele nunca escreveu nada, tudo que Ele falou, mostrou na prática, servindo e amando sempre.
Lembrei-me, que um dia Ele falou que não tinha sequer um travesseiro para recostar sua cabeça, e pensei no melhor travesseiro de plumas de uma loja especializada em sono, era importado e muito confortável, mas lembrei-me que os justos dormiam tranqüilos e que Ele jamais usaria o travesseiro.
E, assim fui olhando as vitrines, abotoaduras de ouro, malas de viagem, bebidas finas, comidas importadas, tudo supérfluo, tudo matéria que o tempo iria corroer. Confesso que sai um pouco chateado do Shopping, afinal eu saíra para comprar um presente para Você Jesus, e não havia achado nada.
Na porta do Shopping um menino muito miudinho sorriu para mim, perguntou meu nome e eu o dele, ele riu e me estendeu a mão, tinha o rosto muito sujo, as mãos encardidas, perguntei pela sua mãe, ele deu de ombros, sobre o pai, nem sabia onde estava...perguntei se ele queria tomar um lanche, ele sorriu um sim, pegou na minha mão.
Na porta do Shopping olhou para suas roupas e olhou para mim, sabia que não estava corretamente vestido, peguei-o no meu colo, era a senha para ser feliz, seus olhinhos miúdos percorriam aquelas luzes, enfeites e pessoas bonitas como se fosse um filme de Walt Disney...
Na lanchonete sentou na cadeirinha giratória e sorriu como "reizinho", e entre uma montanha de batatas fritas, ríamos felizes como dois velhos amigos.
Falamos sobre bolinha de gude, pipas e bola de futebol, coisas importantes para o ser humano, principalmente quando somos crianças. Devoramos dois lanches, e quando perguntei se ele queria um sorvete gigante como sobremesa, seus olhos brilharam feito o sol, pedi um instante, fui até o caixa, quando voltei com os sorvetes na mão ele já não estava ali... Por instantes pensei que ele tinha ido ao banheiro, ou estaria olhando a lanchonete, mas não estava ali mesmo.
Foi quando sobre a caixa de batatas vazias vi um papelzinho, um bilhetinho escrito com letra miúda que dizia assim:
"Obrigado pelo melhor presente de aniversário que poderia me dar: Fizeste feliz um dos pequeninos do mundo! "
assinado, Jesus."E aquele que der até mesmo um copo de água fresca a um destes pequeninos, na qualidade de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá a sua recompensa"
Mateus 10:42


Roberto Gaefke

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Natal pra você


Esses dias, pus me a recordar minhas amizades mais preciosas.
Sou uma pessoa feliz: - Tenho mais amigos do que imaginava.
É o que demonstram. É o que sinto por todos eles. E é o que Deus me dá!!
Vejo o brilho nos seus olhos, o sorriso espontâneo e a alegria que sentem ao me ver.
E eu também sinto paz e alegria quando os vejo.
E quando conversamos no riso, ou na seriedade, sinto que eles apontam para Deus, que eles tem Deus nos seus corações... até mesmo quando não acreditam Nele... Esses dias, pensei nos meus inúmeros amigos e amigas, entre eles você apareceu.
Você não estava em cima, nem abaixo, nem no meio. Não encabeçava, nem concluía a lista. Não era o número um, nem o número final.
O que eu sei é que se destacava por alguma qualidade que conseguiu transmitir e com a qual já faz tempo que vem qualificando minha vida, sei que eu sempre me lembrava de você, eu vejo Cristo em ti, só sei que você é muito importante na minha vida.
E eu também não tenho a pretensão de ser o primeira, o segunda ou o terceiro de sua lista, nem me importo se for o última. Basta que me queira como amigo.
Foi então que entendi que realmente somos amigos, amigos que se amam, amigos que sabem o que é ser amigos e irmãos em Cristo.
Não se preocupe com o lugar que você tem no meu coração, nem eu com o lugar que tenho no seu. Sei que você está lá e sei que Deus me deu você de presente... Pura e simplesmente somos amigos. E fiz o que todo amigo deve fazer: rezei... Esses dias, orei por você.
E era uma prece de gratidão. Você qualificou a minha vida.
Que Jesus possa abençoá-lo meu amigo. É muito bom poder chamar-te de amigo! Que este Natal fortaleça mais ainda nossa amizade.


Feliz Natal a você e sua familia com muita saúde e paz