domingo, 16 de setembro de 2007

Ame incondicionalmente



Este texto é para Refletir e... Sentir



Um padeiro sempre dizia aos seus clientes que tinha muita vontade de conhecer um homem que era considerado sábio e vivia na região.


Certo dia, um mendigo entrou na padaria e, sem autorização, pegou um pãozinho e começou a comer. O proprietário indignado com tal atrevimento, expulsou o pobre homem.


Um conhecido, que esperava para ser atendido, comentou após a cena:


“Não vê que expulsou o mestre que queria conhecer?”.


Arrependido, o padeiro foi até a rua e, envergonhado, disse:


“O que posso fazer para que me perdoe, mestre”.


O sábio respondeu: “Me convide para um banquete amanhã”.


No dia seguinte, o mestre e um jovem discípulo foram à casa do padeiro e encontraram uma mesa farta e rica.


Durante a refeição, o discípulo perguntou:


“Mestre, como posso distinguir o homem bom do mau?”.


E o sábio explicou:


“Basta olhar este padeiro.


É capaz de gastar 10 moedas de ouro num banquete porque sou célebre, mas é incapaz de dar um pão para alimentar um mendigo com fome”.


No Evangelho segundo São João, capítulo 15, versículo 12, Jesus fala do amor fraterno, apresentando um de seus principais mandamentos:


“Amai-vos uns aos outros, como eu vos amo”.


Um homem bastante idoso procurou um Pronto Socorro para um curativo em sua mão, que estava ferida, dizendo-se muito apressado porque estava atrasado para um compromisso.


Enquanto o tratava, o jovem médico quis saber o motivo da sua pressa.


O paciente comentou que precisava ir a um hospital tomar o café da manhã com sua mulher, que estava internada há bastante tempo, pois sofria de “Mal de Alzeimer”, em estágio avançado.


O médico perguntou-lhe então se ela não ficaria chateada pelo fato de ele estar um pouco atrasado.


O homem explicou:


“Não, infelizmente ela já não sabe quem eu sou.


Há quase cinco anos ela não me reconhece...”.


Intrigado o médico replicou:


“Mas, se ela já nem sabe quem o senhor é, por que essa necessidade de estar com ela todas as manhãs?”.


O idoso sorriu, deu uma palmadinha em sua mão e disse:


“É verdade...


Ela não sabe quem eu sou, mas eu sei muito bem quem ela é“.

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