
Um viajante ia caminhando em solo distante, às margens de um grande lago de águas cristalinas. 
Seu destino era a outra margem. 
Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. 
A voz de um homem coberto de idade, um barqueiro, quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. 
O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho. 
Logo seus olhos perceberam o que pareciam ser letras em cada remo. 
Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, o viajante pôde observar que se tratava de duas palavras: 
num deles estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro a palavra AGIR. 
Não podendo conter a curiosidade, o viajante perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos.
O barqueiro respondeu pegando o remo chamado ACREDITAR e remou com toda força. 
O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. 
Em seguida, pegou o remo AGIR e remou com todo vigor. 
Novamente o barco girou, agora em sentido oposto, sem ir adiante. 
Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago chegando ao seu destino, à outra margem. 
Então o barqueiro disse ao viajante: 
- Esse porto se chama autoconfiança. Simultaneamente, é preciso ACREDITAR e também AGIR para que possamos alcançá-lo! 
 
 
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