"É interessante constatar as reações
que as palavras 'tomar' e 'dar'
suscitam nos seres humanos.
Conta-se que um velho avarento
havia caído em um poço.
Um vizinho, ouvindo os seus gritos,
aproxima-se e lhe diz:
Meu pobre velho, como fez
para cair no poço?
Dê-me a sua mão de modo que
possa tirá-lo daí!
Mas como a palavra 'dar'
era a que soava de modo mais desagradável
aos ouvidos do velho avarento,
ele não se mexeu.
O vizinho, que o conhecia bem,
compreendeu tudo:
Não quer me dar a mão?
Tudo bem, então, tome a minha!.
Rapidamente, o avarento a agarrou.
O gesto a ser feito era o mesmo,
mas a palavra 'tomar' era
muito mais agradável de escutar!
Esse avarento caído no poço
é a imagem de toda a humanidade,
que só compreende a palavra 'tomar'!
Vocês dirão que é preciso 'tomar'
para alimentar-se. Sim,
tomar e dar são indispensáveis para a vida.
Mas é preciso saber onde,
de quem, como e quanto tomar,
assim como é preciso saber também
onde, para quem,
como e quanto dar.
Omraam Mikhaël Aïvanhov
Nothing compares to you- Sinead O'Connor
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