"Um homem enraivecido está sempre cheio de veneno.
Se não encontrar onde derramar, irá derramar dentro de si mesmo.
"( Confúcio )
"A raiva reprimida pode envenenar uma relação
tão certamente quanto as palavras mais cruéis."
Consideradas pouco nobres, raiva e agressividade
tendem a ser vividas com culpa e discrição.
Mas é preciso aprender a lidar com esses sentimentos
e transformá-los em coragem para enfrentar desafios
Não adianta negar.
A raiva - sentimento difícil de ser aceito por muitos, - é, na verdade, mais normal do que imaginamos.
É algo primário e inerente à nossa própria existência, ligada ao instinto de sobrevivência, ao animal existente dentro de cada um de nós.
Li uma mensagem que dizia que convivemos com dois cães internos: um amoroso e um outro raivoso, e que nossas ações dependem da escolha em alimentar um ou outro.
Ao vivenciarmos os problemas e os imprevistos diários, no entanto, o jogo de escolhas parece se inverter e nos sentimos os últimos responsáveis pelos sentimentos que expressamos.
Dizemos, ou pensamos, que é aquela pessoa ou situação que nos tira do sério.
Grande parte desses acontecimentos é atribuída aos ambientes trabalho, atitudes de parentes ou amigos.
Apesar de ser mais fácil identificar essas situações na nossa vida pessoal, é importante questionar onde a raiva está alojada e, principalmente, o que ela causa e ainda como transformá-la.
Como nem sempre a raiva é visível, acabamos observando suas conseqüências (sem, muitas vezes, nos darmos conta de que é ela agindo), como a falta de comprometimento em nossas ações diárias, uma opinião contrária e destrutiva, fofocas, indiferença ou pouca no que realmente deve ser focado, ficamos cegos...
O que estas atitudes têm em comum é que são todas mecanismos de defesa.
A raiva funciona como um escudo, seja para não assumirmos um erro, seja para nos protegermos de um sentimento, normalmente bem escondido.
A indiferença ou a apatia com o problema dos outros, sejam pessoas, lugares onde freqüentamos, normalmente são sinais de uma raiva reprimida que, embora não aparente, age continuamente e gera as conseqüências anteriormente descritas.
Como qualquer sentimento, ela pode ser vista de diversas formas.
Nossa sociedade, dentro de certos limites, valoriza as pessoas que demonstram raiva.
No dia a dia, no trabalho, isso pode acontecer de forma mais clara, já que muitos de nós estamos treinados a dar mais atenção a quem fala com raiva ao invés daqueles que possuem discursos e reações amorosas.
E essa atitude, infelizmente, tende a funcionar e dar resultados em um momento específico ou no curto prazo, mas é carregada de fortes efeitos colaterais.
Essa distorção pode ser também entendida pela diferença entre a imposição da autoridade, feita via ameaça física ou moral, e o poder, que vem do exemplo, da empatia, da sabedoria, da harmonia e do equilíbrio.
A grande questão é que a raiva funciona como um bumerangue, tanto na vida pessoal como profissional.
Como sempre, ação e reação - faz-se valer e cobra o preço que a nossa escolha de atuar pela raiva nos traz.
Assim, mas cedo ou mais tarde, sua raiva volta-se contra você.
E o que fazer com a raiva?
Observá-la.
Isso significa admitir a sua existência.
A simples tomada de consciência tira força dela e possibilita uma maior escolha em agir com ou sem ela.
Faça sua escolha e viva com menos raiva e mais resultados.
Titãs - Epitáfio
Um comentário:
Oiê! É isso aí minha amiga, raiva só faz mal. E aumenta cada dia mais! O melhor mesmo é viver em paz. Virar páginas... fechar livros e portas. E tocar pra frente! Já tô sôdades! Beijão, Ya
Postar um comentário