Sim, estamos divididos em pessoas do bem e pessoas do mal. Simples assim. Como nos tempos da escola primária, quando meninos vestiam azul e meninas vestiam rosa.
Ser do bem é agradar a gregos, troianos e medianos.
Ser do bem é aderir à ditadura da simpatia, sorrir até quando faltam dentes e motivos, dizer que está tudo bem mesmo acordando de péssimo humor.
Costumamos confundir simpatia com boa educação, portanto uma pessoa feliz e sorridente facilmente se faz passar por educada e ninguém liga se ela berra no celular, grita com os empregados, acende cigarro em aeroporto ou fala palavrões a torto e à direita.
Ser do bem é demonstrar felicidade plena. As pessoas do bem se esforçam para serem unânimes, aceitas, convidadas para as festas, ilustradas em colunas, bem quistas e bem citadas em textos tão dissimulados quanto elas, tão falsos quanto uma nota dada por alguns jornalistas que vivem a ganhar presentinhos para falar bem de tudo.
Ser do bem é poder falar coisas boas pela frente e as más por trás. Se numa roda de conversa, por exemplo, todos estão a falar mal de alguém isso não quer dizer que eles sejam do mal. Só é do mal quem for o único a falar mal. Deu pra entender? Faz sentido? (hehe)
E no mundo das pessoas do bem, tudo é hiperbólico: ama-se e adora-se com uma força invejável. No universo ‘do bem’, objeto de adoração vai de roupas a pessoas, cachorros a filmes, mas só tem validade quando novidade.
Pessoas do bem ficam melhores amigos em uma semana e no dia seguinte tornam-se inimigos mortais (uma das partes, automaticamente, passa a fazer parte do grupo do mal). O bem-estar entre as pessoas do bem tem em nosso mundo um sentindo tão amplo, tão aberto, tão espaçado, que beira o vazio.
Já parou para pensar no vácuo de um diálogo relâmpago entre duas pessoas ‘do bem’?
Tudo bem?
- Tudo.
- Então tá.
Não pretendo ser boazinha de acordo com o significado que os bonzinhos em geral, dão à palavra ‘bonzinho’. Assim sendo, adoraria ser chamada de mauzinha, ao menos é um diferencial. Para o bem ou para mal, já me sinto especial por isso. Sim, como diria uma boa amiga: falem mal, mas falem de mim.
Um pouco de bom humor e auto-crítica, por favor.
Seu silêncio será bem-vindo.
Críticas construtivas e palavras destrutivas serão cobradas à parte.
Paz na Terra aos homens de bem.
Ser do bem é agradar a gregos, troianos e medianos.
Ser do bem é aderir à ditadura da simpatia, sorrir até quando faltam dentes e motivos, dizer que está tudo bem mesmo acordando de péssimo humor.
Costumamos confundir simpatia com boa educação, portanto uma pessoa feliz e sorridente facilmente se faz passar por educada e ninguém liga se ela berra no celular, grita com os empregados, acende cigarro em aeroporto ou fala palavrões a torto e à direita.
Ser do bem é demonstrar felicidade plena. As pessoas do bem se esforçam para serem unânimes, aceitas, convidadas para as festas, ilustradas em colunas, bem quistas e bem citadas em textos tão dissimulados quanto elas, tão falsos quanto uma nota dada por alguns jornalistas que vivem a ganhar presentinhos para falar bem de tudo.
Ser do bem é poder falar coisas boas pela frente e as más por trás. Se numa roda de conversa, por exemplo, todos estão a falar mal de alguém isso não quer dizer que eles sejam do mal. Só é do mal quem for o único a falar mal. Deu pra entender? Faz sentido? (hehe)
E no mundo das pessoas do bem, tudo é hiperbólico: ama-se e adora-se com uma força invejável. No universo ‘do bem’, objeto de adoração vai de roupas a pessoas, cachorros a filmes, mas só tem validade quando novidade.
Pessoas do bem ficam melhores amigos em uma semana e no dia seguinte tornam-se inimigos mortais (uma das partes, automaticamente, passa a fazer parte do grupo do mal). O bem-estar entre as pessoas do bem tem em nosso mundo um sentindo tão amplo, tão aberto, tão espaçado, que beira o vazio.
Já parou para pensar no vácuo de um diálogo relâmpago entre duas pessoas ‘do bem’?
Tudo bem?
- Tudo.
- Então tá.
Não pretendo ser boazinha de acordo com o significado que os bonzinhos em geral, dão à palavra ‘bonzinho’. Assim sendo, adoraria ser chamada de mauzinha, ao menos é um diferencial. Para o bem ou para mal, já me sinto especial por isso. Sim, como diria uma boa amiga: falem mal, mas falem de mim.
Um pouco de bom humor e auto-crítica, por favor.
Seu silêncio será bem-vindo.
Críticas construtivas e palavras destrutivas serão cobradas à parte.
Paz na Terra aos homens de bem.
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