O professor é um semeador cuja habilidade maior é cultivar
terrenos de todas as espécies por meio de instrumentos, no mínimo, peculiares: a
palavra, o amor, o afeto, o respeito, a dedicação e a esperança. Essas são as
ferramentas utilizadas no exercício diário do magistério - uma espécie de
agricultura mágica que possibilita não só o alimento do corpo, mas também do
espírito. O educador é esse ser real, mas, ao mesmo tempo, mítico, porque lança
sementes àqueles que serão os homens e mulheres do futuro. Sua missão
possibilita a transformação, a renovação e a vitalidade de novas colheitas e
novos frutos. Ser um educador/semeador significa proporcionar aos aprendizes das
salas de aula do mundo os saberes necessários à realização dos sonhos e da
transcendência.
Assim como os arautos da Era Medieval, o professor é, antes
de tudo, um portador de boas-novas trazendo consigo mensagens claras: Há que se
acreditar na educação como fonte de luz para os novos amanhãs. Há que se confiar
na beleza do seu caminho e no colorido dessa trajetória. Há que se fazer do
binômio ensino-aprendizado um passaporte rumo à viagem repleta de aventuras do
conhecimento.
O educador garante às novas gerações a autoconfiança
necessária para ousar, para realizar e para concretizar os sonhos individuais e
coletivos que compõem a história da humanidade. Que neste dia 15 de outubro,
todos nós, artesãos de sonhos, possamos crer: esse é o nosso maior presente.
Gabriel Chalita
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