sexta-feira, 5 de outubro de 2007

O cuidado com as palavras


Palavras não quebram ossos, mas cavam fossos na alma da gente



Pare um minuto e reflita.

Qual é a qualidade das palavras que você disse, durante o dia de hoje, até este momento?

Foram palavras de amor, de irritação, palavras ditas só por falar, palavras que apoiaram, ridicularizaram...
Faça uma breve análise do que passou por seus lábios...
O que prevaleceu?
O luxo do amor ao próximo e a si mesmo ou o lixo das palavras sem sentido, da irritação com as coisas miúdas?
Falamos, na maioria das vezes, sem pensar.
Movidos pelos acontecimentos, deixamos que as palavras saiam de nossas bocas sem medir os resultados, sem considerar os efeitos.
Mas não fazemos isso por ignorância, fazemos por descuido!
Porque todos nós sabemos, muito bem, o poder das palavras.
Pare e pense nas pessoas que já a/o magoaram através de palavras no último ano.
Nos últimos dez anos.
Desde sua adolescência.
Desde sua infância.
Muitos de nós mantém vivas, ainda, dores vindas de palavras ditas há um longo tempo atrás.
Embora sem substância material, as palavras têm uma força infinita.
Pense, também, nas boas palavras que lhe foram ditas.
Nos momentos em que sua auto-estima dependeu de uma palavra generosa.
Dos que fizeram com que você se sentisse amada/o através das palavras.
As palavras podem ser bênçãos, bálsamos e curar dores causadas por OUTRAS PALAVRAS...
"Uma atitude corajosa é procurar a lição de cada experiência vivida, consciente de que não existem vítimas ou algozes.
De que somos nós os autores de nossas vidas e que temos o poder de transformar as nossas experiências passadas na ponte para o futuro que se deseja."

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