segunda-feira, 30 de abril de 2012
Manutenção vital
Você já fez uma reforma na sua casa? Quem já fez sabe o que isso significa.
o tempo para terminar a obra.
mais conforto e muito prazer.
para reconstruir de um jeito melhor.
é a alegria de vê-lo se concretizar.
domingo, 29 de abril de 2012
Viva como as flores
"Provai,
e vede que o SENHOR é bom; bem-aventurado o homem que nele confia" Salmos
34.8
Como se faz para
não se aborrecer?
Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes.
Algumas são
indiferentes e muitas delas desprezam o amor e a bondade.
Não sinta ódio das que são mentirosas.
Não sofra com as que te caluniam.
Viva como as flores!!!
Elas nascem no
esterco,entretanto são puras e perfumadas.
Extraem do adubo
malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da
terra manche o frescor de suas pétalas.
É
justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os
vícios dos outros o importunem.
Os
defeitos deles são deles e não seus.
Se
não são seus, não há razão para aborrecimento.
Exercite, pois a
virtude de rejeitar todo mal que vem de fora e colocar dentro do seu coração a
bondade e o perfume que vem de Deus
- Isso é viver como
as flores!
Lembre-se, você é uma flor do jardim do Senhor Jesus, amém?
Mesmo
que alguém lhe odeie e fale mal de você, ame esta pessoa e fale somente o bem
dela, pois o perfume está em ti, e que este perfume seja exalado para muitos que
estiverem ao seu redor.
...E lembre-se: O
Senhor é o Seu Juiz e somente Ele poderá lhe julgar...
sábado, 28 de abril de 2012
A pipa e a flor
A história começa com algumas considerações de um personagem
que
deduzimos ser um velho sábio. Ele observa algumas pipas presas aos
fios
elétricos e aos galhos das árvores e sente-se triste por vê-las
nesta
condição: porque as pipas foram feitas para voar! Ele acrescenta que
as
pessoas também precisam ter uma pipa solta dentro delas para
serem
boas. Mas aponta um fator contraditório: Para voar, a pipa tem
que
estar presa numa linha e a outra ponta da linha precisa estar segura
na
mão de alguém. Poder-se-ia pensar que, cortando a linha, a pipa
pudesse
voar mais alto, mas não é assim que acontece. Se a linha for
cortada, a pipa
começa a cair.
Em seguida, ele narra a história de um menino que
confeccionou uma
pipa. Ele estava tão feliz, que desenhou nela um sorriso.
Todos os
dias, ele empinava a pipa alegremente. A pipa também se sentia feliz
e,
lá do alto, observava a paisagem e se divertia com as outras pipas
que
também voavam.
Um dia, durante o seu vôo, a pipa viu lá embaixo uma
flor e ficou
encantada, não com a beleza da flor, porque ela já havia visto
outras
até mais bonitas, mas alguma coisa nos olhos da flor a
havia
enfeitiçado. Resolveu, então, romper a linha que a prendia à mão
do
menino e dá-la para a flor segurar. Quanta felicidade ocorreu depois!
A
flor segurava a linha, a pipa voava; na volta, contava para a flor
tudo
o que vira.
Acontece que a flor começou a ficar com inveja e
ciúme da pipa.
Invejar é ficar infeliz com as coisas que os outros têm e nós
não
temos; ter ciúme é sofrer por perceber a felicidade do outro quando
a
gente não está perto. A flor, por causa dessses dois
sentimentos,
começou a pensar: se a pipa me amasse mesmo, não ficaria tão
feliz
longe de mim...
Quando a pipa voltava de seu vôo, a flor não mais se
mostrava feliz...
estava sempre amargurada, querendo saber com o que a pipa
estivera se
divertindo. A partir daí, a flor começou a encurtar a linha,
não
permitindo à pipa voar alto.
Foi encurtando a linha... até que a pipa
só podia mesmo sobrevoar a
flor.
Esta história, segundo o autor, ainda
não terminou e está acontecendo
em algum lugar neste exato momento.
Há
três finais possíveis para ela:
1. A pipa, cansada pela atitude da flor,
resolveu romper a linha e
procurar uma mão menos egoísta
2. A pipa, mesmo
triste com a atitude da flor, decidiu ficar... mas
nunca mais sorriu
3. A
flor, na verdade, estava enfeitiçada... e o feitiço se quebraria
no dia em
que ela visse a felicidade da pipa e não sentisse inveja ou
ciúme. Isso
aconteceu num belo dia de sol e a flor se transformou em
uma linda borboleta
e as duas voaram juntas...
Este texto foi dado em uma festa em que se
comemorava os 40 anos de um
casamento... Ficou patente o porquê da união
duradoura deles.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
A marionete de trapo
Se, por um instante, Deus se esquecesse de que sou uma marionete de trapo e me
presenteasse com um pedaço de vida, possivelmente não diria tudo o que penso,
mas, certamente, pensaria tudo o que digo.
Daria valor às coisas, não pelo que valem, mas
pelo que significam.
Dormiria pouco, sonharia mais, pois sei que a cada
minuto que fechamos os olhos, perdemos sessenta segundos de luz. Andaria quando
os demais parassem, acordaria quando os outros dormem. Escutaria quando os
outros falassem e gozaria um bom sorvete de chocolate.
Se Deus me presenteasse com um pedaço de vida,
vestiria simplesmente, me jogaria de bruços no solo, deixando a descoberto não
apenas meu corpo, como minha alma.
Deus meu, se eu tivesse um coração, escreveria meu
ódio sobre o gelo e esperaria que o sol saísse. Pintaria com um sonho de Van
Gogh sobre estrelas um poema de Mario Benedetti e uma canção de Serrat seria a
serenata que ofereceria à Lua. Regaria as rosas com minhas lágrimas para sentir
a dor dos espinhos e o encarnado beijo de suas pétalas.
Deus meu, se eu tivesse um pedaço de vida. Não
deixaria passar um só dia sem dizer às gentes – te amo, te amo. Convenceria cada
mulher e cada homem que são os meus favoritos e viveria enamorado do
amor.
Aos homens, lhes provaria como estão enganados ao
pensar que deixam de se apaixonar quando envelhecem, sem saber que envelhecem
quando deixam de se apaixonar. A uma criança, lhe daria asas, mas deixaria que
aprendesse a voar sozinha.
Aos velhos ensinaria que a morte não chega com a
velhice, mas com o esquecimento. Tantas coisas aprendi com vocês, os
homens...
Aprendi que todo mundo quer viver no cimo da
montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a
escarpa.
Aprendi que quando um recém-nascido aperta com sua
pequena mão pela primeira vez o dedo de seu pai, o tem prisioneiro para sempre.
Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para
ajudá-lo a levantar-se.
São
tantas as coisas que pude aprender com vocês, mas, finalmente, não poderão
servir muito porque quando me olharem dentro dessa maleta, infelizmente estarei
morrendo.
Johnny
Welch
quinta-feira, 26 de abril de 2012
O valor das pequenas coisas
Em cada indelicadeza, assassino um pouco aqueles que me amam.
Em cada desatenção, não sou nem educado, nem cristão.
Em cada olhar de desprezo, alguém termina magoado.
Em cada gesto de impaciência, dou uma bofetada invisível nos que convivem comigo.
Em cada perdão que eu negue, vai um pedaço do meu egoísmo.
Em cada ressentimento, revelo meu amor-próprio ferido.
Em cada palavra áspera que digo, perdi alguns pontos no céu.
Em cada omissão que pratico, rasgo uma folha do evangelho.
Em cada esmola que eu nego, um pobre se afasta mais triste.
Em cada oração que não faço, eu peco.
Em cada juízo maldoso, meu lado mesquinho se aflora.
Em cada fofoca que faço, eu peco contra o silêncio.
Em cada pranto que enxugo, eu torno alguém mais feliz.
Em cada ato de fé, eu canto um hino à vida.
Em cada sorriso que espalho, eu planto alguma esperança.
Em cada espinho, que finco, machuco algum coração.
Em cada espinho que arranco, alguém beijará minha mão.
Em cada rosa que oferto, os anjos dizem: Amém!
quarta-feira, 25 de abril de 2012
As duas faces da moeda
Você sabe quem é esse senhor capaz de provocar tantas alterações na vida de
algumas pessoas que com ele tomam contato mais estreito?
Pois bem,
vamos dar algumas dicas.
Ele é capaz de mudar completamente a filosofia
de vida de alguém.
Faz com que um homem inverta totalmente sua postura
perante as demais pessoas.
Quando ele chega, para alguns, muda-lhes a
maneira de ser, de sentir, de pensar.
Há pessoas que, quando o recebem,
se tornam arrogantes, prepotentes, despóticas.
Há, ainda, aqueles que
se tornam, de bom grado, seus escravos.
Noutros ele altera radicalmente
o senso de justiça.
Pessoas simples, aparentemente humildes, tornam-se
soberbas e orgulhosas, ao seu contato.
Esse senhor é realmente muito
poderoso.
Consegue, mesmo, fazer com que o mundo gire em torno dele.
Guerras cruéis, disputas sangrentas, infanticídios, homicídios de toda
ordem são cometidos em sua honra.
Filhos se voltam contra pais, pais
contra filhos, irmão contra irmão, por causa dele.
Ele é capaz de
triturar os mais sagrados laços de amizade e de solidariedade.
Em cada
país veste-se com roupagem diferente e atende sob diversas denominações, mas em
todo lugar tem seus adoradores.
Você já deve ter concluído: mas então
esse senhor é muito mau e deve ser banido da face da terra.
Não, ele
não é mau e nem deve ser banido da face da terra.
Ele apenas deverá
servir ao fim a que se destina: meio de progresso.
Aqueles que entendem
o seu verdadeiro objetivo, o utilizam para promover a paz, a cultura, o
bem-estar social.
Nas mãos de pessoas nobres, ele tem gerado empregos,
permitido pesquisas científicas importantes, impulsionado a tecnologia,
fomentado a educação e a saúde de muita gente.
E agora, você já sabe
quem é esse inquietante senhor?
Sim, é isso mesmo. É o dinheiro.
O dinheiro, por si só, é neutro. O que faz a diferença, é o valor que
cada um de nós lhe atribui.
Sem dúvida, é um valioso recurso que Deus
deposita nas mãos do homem para servir de alavanca ao progresso da humanidade. E
não há nada de errado possuí-lo em abundância.
O que ocorre é que, às
vezes, o colocamos acima do verdadeiro tesouro do criador, que é o ser humano.
Salvo as honrosas exceções, o homem, que deveria ser o senhor, a ele se
submete totalmente, tornando-se escravo por opção.
Dispõe-se a servi-lo
a qualquer custo. E muitas vezes esse custo é a honra, a dignidade, a
fidelidade, a sensatez e até a própria vida.
O homem verdadeiramente
sábio faz dos recursos financeiros um meio de progresso para si mesmo e para
todos aqueles que Deus lhe coloca sob a responsabilidade.
Já o homem
medíocre faz-se mesquinho e arrogante, negando até mesmo a existência de Deus e
elegendo o dinheiro como o todo poderoso, ao qual reverencia.
Assim, o
dinheiro é, sem contestação, um excelente recurso, mas, como toda moeda, tem
duas faces.
Uma é a face que permite a conquista do passaporte para a
liberdade, a outra serve para adquirir cadeias de sofrimentos para muitos
séculos.
Como usar esse recurso, é apenas uma questão de escolha.
Pense nisso!
Se você está triste porque lhe faltam os mínimos
recursos financeiros, considere que talvez seu crédito no Banco Celeste não
esteja muito bom.
E se você tem dinheiro sobrando, lembre-se sempre de
que é apenas um empréstimo que o Criador lhe concede para fomentar o progresso
geral.
Pensemos nisso!
terça-feira, 24 de abril de 2012
O trote
Acontece a cada início de período letivo. Mais caracterizado nas Universidades, embora em algumas escolas de nível médio ocorra igualmente.
É o trote a que são submetidos os calouros. Dos banhos de lama, cortes de cabelo e pinturas exageradas pelo corpo, tem, a cada ano, mais evidenciado o desrespeito e a inconsequência.
Da humilhação de sair à rua mendigando moedas, ao desfile público portando sacos de estopa à guisa de vestimenta, passou-se a engendrar maiores maldades e atos vexatórios.
Mais de uma vez o excesso, do que deveria ser uma saudável brincadeira, coloca em risco a vida do calouro.
São queimaduras por produtos químicos até o coma alcoólico, pela indução à ingestão de bebidas alcoólicas variadas.
O momento de alegria, de comemoração do sucesso se transforma em pesadelo ao calouro e aos seus familiares.
Os meses exaustivos de estudo, a tensão pelas provas, a disputa por uma vaga, o investimento emocional e financeiro se encerra, por vezes, para o candidato, de forma frustrante.
Será isso que a Universidade tem a oferecer? Certo que o que os bancos acadêmicos oferecem é a instrução.
Mas o conhecimento ampliado, a possibilidade do avançar no intelecto estará acaso criando monstros? Seres humanos insensíveis, ou pior, maus ao ponto de agredir colegas novatos?
Com certeza, isso é o reflexo do relaxamento da educação, a arte de formar caracteres.
Reflexo de lares onde tudo se está permitindo à criança, que cresce com o conceito de que tudo pode.
Mesmo porque, desde os bancos escolares primeiros, em muitos casos, os professores são reféns em sala de aula.
Reféns de pais que dão razão irrestrita aos filhos, com o argumento de que pagam a mensalidade.
Reféns de alunos que sabem que não importa o que façam, nada lhes acontecerá.
Então, nos perguntamos: Para onde vamos, afinal? O que será do mundo, se os profissionais em formação agem com total desrespeito ao ser humano, às leis, à ordem?
Que esperaremos de um profissional médico amanhã, se hoje, adentrando a Universidade, ele massacra seu colega?
Que aguardaremos de um advogado amanhã, se agora ele se permite o desrespeito ao companheiro de classe, em total desconsideração com a ética?
Que nos reserva o futuro?
* * *
Pais e professores cabe-nos retomar as rédeas e estabelecer diretrizes.
Ética no lar, respeito na escola, normativas de comportamento.
Parceria lar-escola. Parceria nos propósitos, nos ideais. Sentirmo-nos como partícipes de um mesmo e grandioso propósito de educação.
Assim, quando as crianças se transformarem em adolescentes, em jovens, estaremos de braços dados, nas comemorações dos seus sucessos.
E quando chegar o momento do trote, teremos eventos produtivos acontecendo.
Gincanas entre grupos de uma e outra faculdade, disputando quem arrecada maior quantidade de alimentos para o lar de idosos; quem consegue maior número de latas de leite em pó para as creches.
Teremos mutirões de jovens, dispostos a colaborar com o próprio complexo estrutural universitário, pintando, consertando, melhorando a calçada, embelezando o jardim.
Pensemos nisso e invistamos logo, para um amanhã de paz com que todos sonhamos.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
O estranho
"Alguns
anos depois que nasci, meu pai conheceu um estranho,
recém-chegado à nossa
pequena cidade.
Desde o princípio, meu pai ficou fascinado com este
encantador
personagem, e em seguida o convidou a viver com nossa
família.
O estranho aceitou e desde então tem estado conosco.
Enquanto
eu crescia, nunca perguntei sobre seu lugar em minha
família; na minha mente
jovem já tinha um lugar muito especial.
Meus pais eram instrutores complementares:
Minha
mãe me ensinou o que era bom e o que era mau e meu
pai me ensinou a obedecer.
Mas o estranho era nosso narrador.
Mantinha-nos enfeitiçados por horas com aventuras, mistérios e comédias.
Ele
sempre tinha respostas para qualquer coisa que quiséssemos
saber de
política, história ou ciência.
Conhecia tudo do passado, do presente e até podia predizer o futuro!
Levou minha família ao primeiro jogo de futebol.
Fazia-me rir, e me fazia chorar.
O estranho nunca parava de falar, mas o meu pai não se importava.
Às
vezes, minha mãe se levantava cedo e calada, enquanto o resto
de nós ficava
escutando o que tinha que dizer, mas só ela ia à cozinha
para ter paz e
tranquilidade. (Agora me pergunto se ela teria rezado
alguma vez, para que o
estranho fosse embora).
Meu
pai dirigia nosso lar com certas convicções morais, mas o
estranho nunca se
sentia obrigado a honrá-las.
As blasfêmias, os palavrões, por exemplo,
não eram permitidos
em nossa casa? Nem por parte nossa, nem de nossos amigos
ou
de qualquer um que nos visitasse. Entretanto, nosso visitante de
longo prazo, usava sem problemas sua linguagem inapropriada
que às vezes
queimava meus ouvidos e que fazia meu pai se
retorcer e minha mãe se
ruborizar.
Meu pai nunca nos deu permissão para tomar álcool.
Mas o
estranho nos animou a tentá-lo e a fazê-lo regularmente.
Fez com que o
cigarro parecesse fresco e inofensivo, e que os
charutos e os cachimbos
fossem distinguidos.
Falava livremente (talvez demasiado) sobre
sexo.
Seus comentários eram às vezes evidentes, outras sugestivos,
e
geralmente vergonhosos.
Agora
sei que meus conceitos sobre relações foram influenciados
fortemente durante
minha adolescência pelo estranho.
Repetidas
vezes o criticaram, mas ele nunca fez caso aos valores
de meus pais, mesmo
assim, permaneceu em nosso lar.
Passaram-se
mais de cinquenta anos desde que o estranho veio
para nossa família. Desde
então mudou muito; já não é tão fascinante
como era ao principio.
Não
obstante, se hoje você pudesse entrar na guarida de meus pais,
ainda o
encontraria sentado em seu canto, esperando que alguém
quisesse escutar suas
conversas ou dedicar seu tempo livre a
fazer-lhe companhia...
Seu nome?
Nós o chamamos: Televisor...
Nota:
Pede-se que este artigo seja lido em cada lar.
Agora ele tem uma esposa que se chama: Computador
e um filho que se chama: Celular! "
domingo, 22 de abril de 2012
A magia infantil
Linda era chinesa e morava no Havaí.
Contrariando o pai, que a desejava ver casada com alguém dos clãs chineses, ela foi para a Califórnia.
Entrou para a universidade, apaixonou-se por um americano branco, de olhos azuis e com ele se casou. Uma cerimônia simples, bem ao contrário das festas pomposas, no estilo dos casamentos tradicionais, como esperava seu pai.
Depois do casamento, um silêncio pesado se fez entre pai e filha. Ele não a visitava, ela também não.
Quando a mãe telefonava, o pai nunca pedia para falar com a filha.
Por todas estas atitudes do pai, Linda entendia que ele estava desaprovando tudo o que ela fizera. Ela traíra todos os princípios.
Contudo, Linda se lembrava da infância feliz, no Havaí. Lembrava-se de, aos 3 anos, ser a sombra do pai.
Correr atrás dele entre as bananeiras.
E, quando ela cansava, o pai a colocava nos ombros.
Dali de cima ela podia ver o mundo. E o pai cantava uma canção que falava: "você é minha luz do sol. Você me faz feliz quando o céu está cinzento."
Então, Linda teve um bebê.
Quando o bebê completou cinco meses, ela decidiu que era a hora de mostrá-lo aos avós.
Por isso, ela, o marido e o filho foram ao Havaí.
Linda estava angustiada. Será que o pai a receberia? Ela estava levando um menino no colo, que pouco tinha a ver com os antepassados chineses. Como mãe, ela dizia para si mesma que se seu pai rejeitasse o neto, ela nunca mais voltaria.
Ao chegarem, as saudações foram educadas. O velho chinês olhou a criança sem nenhuma reação.
Depois do jantar, o bebê foi acomodado em um berço em um quarto.
Linda e o marido se recolheram para um descanso. De repente, ela acordou em sobressalto.
Havia passado a hora do bebê mamar.
Levantou-se. Nenhum som de choro. Pelo contrário, ela ouviu uma risada delicada de bebê.
Atravessou o corredor, chegou à sala. Seu filho de apenas cinco meses estava deitado em uma almofada, com as mãos e os pés em agitação alegre.
Sorria para o rosto inclinado sobre ele.
Um rosto asiático, bronzeado pelo sol.
O avô dava a mamadeira para o netinho, enquanto lhe acariciava a barriguinha e cantava baixinho: "você é minha luz do sol."
A criança conseguira, em breve tempo, conquistar o coração do avô e pôr fim a um afastamento tolo entre pai e filha.
Hoje, o avô chinês caminha feliz, seguido por uma sombra saltitante de olhos cor de mel e cabelos encaracolados de quatro anos de idade.
***
Os filhos não são propriedade dos pais. Portanto, têm direito a suas escolhas.
Os pais devem recordar sempre que os filhos são espíritos, que renascem através deles. Suas vidas, seus anseios são deles.
Aos pais cabe a orientação, a diretriz segura, mas a caminhada é de exclusividade dos filhos.
Romper o vínculo de afeto por quaisquer questões tem sempre como conseqüência dor para ambas as partes.
O melhor, portanto, é dialogar, ponderar e se chegar a um acordo, bom para ambas as partes.
Um acordo em que o filho siga o caminho para a conquista da sua felicidade e os pais se apresentem como o apoio, o abrigo seguro, a terra firme do bom senso.
Contrariando o pai, que a desejava ver casada com alguém dos clãs chineses, ela foi para a Califórnia.
Entrou para a universidade, apaixonou-se por um americano branco, de olhos azuis e com ele se casou. Uma cerimônia simples, bem ao contrário das festas pomposas, no estilo dos casamentos tradicionais, como esperava seu pai.
Depois do casamento, um silêncio pesado se fez entre pai e filha. Ele não a visitava, ela também não.
Quando a mãe telefonava, o pai nunca pedia para falar com a filha.
Por todas estas atitudes do pai, Linda entendia que ele estava desaprovando tudo o que ela fizera. Ela traíra todos os princípios.
Contudo, Linda se lembrava da infância feliz, no Havaí. Lembrava-se de, aos 3 anos, ser a sombra do pai.
Correr atrás dele entre as bananeiras.
E, quando ela cansava, o pai a colocava nos ombros.
Dali de cima ela podia ver o mundo. E o pai cantava uma canção que falava: "você é minha luz do sol. Você me faz feliz quando o céu está cinzento."
Então, Linda teve um bebê.
Quando o bebê completou cinco meses, ela decidiu que era a hora de mostrá-lo aos avós.
Por isso, ela, o marido e o filho foram ao Havaí.
Linda estava angustiada. Será que o pai a receberia? Ela estava levando um menino no colo, que pouco tinha a ver com os antepassados chineses. Como mãe, ela dizia para si mesma que se seu pai rejeitasse o neto, ela nunca mais voltaria.
Ao chegarem, as saudações foram educadas. O velho chinês olhou a criança sem nenhuma reação.
Depois do jantar, o bebê foi acomodado em um berço em um quarto.
Linda e o marido se recolheram para um descanso. De repente, ela acordou em sobressalto.
Havia passado a hora do bebê mamar.
Levantou-se. Nenhum som de choro. Pelo contrário, ela ouviu uma risada delicada de bebê.
Atravessou o corredor, chegou à sala. Seu filho de apenas cinco meses estava deitado em uma almofada, com as mãos e os pés em agitação alegre.
Sorria para o rosto inclinado sobre ele.
Um rosto asiático, bronzeado pelo sol.
O avô dava a mamadeira para o netinho, enquanto lhe acariciava a barriguinha e cantava baixinho: "você é minha luz do sol."
A criança conseguira, em breve tempo, conquistar o coração do avô e pôr fim a um afastamento tolo entre pai e filha.
Hoje, o avô chinês caminha feliz, seguido por uma sombra saltitante de olhos cor de mel e cabelos encaracolados de quatro anos de idade.
***
Os filhos não são propriedade dos pais. Portanto, têm direito a suas escolhas.
Os pais devem recordar sempre que os filhos são espíritos, que renascem através deles. Suas vidas, seus anseios são deles.
Aos pais cabe a orientação, a diretriz segura, mas a caminhada é de exclusividade dos filhos.
Romper o vínculo de afeto por quaisquer questões tem sempre como conseqüência dor para ambas as partes.
O melhor, portanto, é dialogar, ponderar e se chegar a um acordo, bom para ambas as partes.
Um acordo em que o filho siga o caminho para a conquista da sua felicidade e os pais se apresentem como o apoio, o abrigo seguro, a terra firme do bom senso.
sábado, 21 de abril de 2012
Beleza
Aspiração humana, a beleza física atinge em cheio nosso senso estético. Enche os
olhos com suas cores e formas. Atrai, desperta desejos. Quem não a quer?
Mas a beleza também traz consigo o pesado tributo da inveja, da cobiça, da vaidade e do orgulho.
Mesmo assim, todos a queremos. Faz parte da natureza humana desejar sobressair-se, destacar-se por algo que os demais não têm.
Por isso estendemos nosso desejo de beleza física para parceiros, filhos, roupas, casa, jardim, objetos. Queremos beleza em tudo, a toda hora. E rejeitamos automaticamente o que consideramos feio.
Mas, o que é a beleza física? Um corpo perfeito, um rosto adorável? Cabelos brilhantes? Tudo isso é tão passageiro.
O corpo envelhece e um dia morrerá.
Cuidar do corpo é fundamental, mantê-lo limpo, bem cuidado, é dever de todos nós. Mas não precisamos transformar o corpo no centro absoluto de nossa atenção.
E como vemos isso acontecer, não é? Tanta gente que permanece horas sem fim em academias, gastando muito dinheiro em cirurgias plásticas, lipoaspirações, remédios para emagrecer, cremes para retardar o envelhecimento.
Uma saudável vaidade não é condenável. Querer estar bem, não afrontar os demais com uma aparência maltratada é o ideal. Mas há um limite para os exageros. E esse limite por vezes é ultrapassado.
O problema que isso tudo gera é que, ao fim da vida, o que será daquele cuja atenção total estava no corpo?
É por isso que vemos gente que envelhece atormentada, sem aceitar a própria idade, sem conseguir ser feliz. Há tantos que sofrem por causa da musculatura flácida, das rugas e da perda de viço da pele.
Mas sofrer por isso não parece desnecessário?
Sim. Devemos evitar cultivar o sofrimento em qualquer circunstância, especialmente por causa de um corpo que está destinado a desaparecer, voltar ao pó.
E, no entanto, a beleza da alma - que ficará para todo o sempre - raros se lembram de cultivar.
Essa beleza esplêndida, que se manifesta em gestos de amor, em palavras gentis, em paciência, doçura e serenidade.
Acredite: as atitudes afetuosas são os cremes que retiram a fealdade espiritual. São as cirurgias plásticas que restauram a beleza moral. Elas são o nosso principal investimento para o futuro.
Mas não pense que as coisas são simples como um estalar de dedos. Para exercitar a beleza da alma é necessário mais do que uma simples vontade. É preciso disciplina. E muito importante é ter os olhos voltados para algo além da vida na Terra.
Se você observar cuidadosamente, verá que a maioria das pessoas se prende demais aos valores materiais. A sensação que se tem é que a curta vida na Terra é o centro de toda atenção da maioria da Humanidade.
Raros são os que fixam seu pensamento em Deus e buscam agir de acordo com as leis criadas por Ele.
Esses encaram a vida na Terra somente como uma passagem. Por isso eles trabalham, agem, relacionam-se com as pessoas, mas têm profunda consciência de que tudo é passageiro e impermanente.
Viver assim tem suas dificuldades. Primeiro, porque a sedução da Terra é muito grande. Os prazeres, condições e sensações materiais têm apelos muito fortes.
Eles nos atraem, prendem e nos mantém atados às cadeias das paixões e alegrias momentâneas.
Assim, os que desejam cultivar a beleza da alma devem ter disciplina porque precisam estar focados nos valores imortais da vida para perceber a prisão que é a vida terrena, para não se deixar aprisionar pela ilusão corporal.
Esses, com os olhos postos nas estrelas, sabem que a vida é muito mais que a carne do corpo, que fazemos parte do imenso Plano Divino, onde a única beleza que importa é a do Espírito que vive para o bem.
Pense nisso!
Mas a beleza também traz consigo o pesado tributo da inveja, da cobiça, da vaidade e do orgulho.
Mesmo assim, todos a queremos. Faz parte da natureza humana desejar sobressair-se, destacar-se por algo que os demais não têm.
Por isso estendemos nosso desejo de beleza física para parceiros, filhos, roupas, casa, jardim, objetos. Queremos beleza em tudo, a toda hora. E rejeitamos automaticamente o que consideramos feio.
Mas, o que é a beleza física? Um corpo perfeito, um rosto adorável? Cabelos brilhantes? Tudo isso é tão passageiro.
O corpo envelhece e um dia morrerá.
Cuidar do corpo é fundamental, mantê-lo limpo, bem cuidado, é dever de todos nós. Mas não precisamos transformar o corpo no centro absoluto de nossa atenção.
E como vemos isso acontecer, não é? Tanta gente que permanece horas sem fim em academias, gastando muito dinheiro em cirurgias plásticas, lipoaspirações, remédios para emagrecer, cremes para retardar o envelhecimento.
Uma saudável vaidade não é condenável. Querer estar bem, não afrontar os demais com uma aparência maltratada é o ideal. Mas há um limite para os exageros. E esse limite por vezes é ultrapassado.
O problema que isso tudo gera é que, ao fim da vida, o que será daquele cuja atenção total estava no corpo?
É por isso que vemos gente que envelhece atormentada, sem aceitar a própria idade, sem conseguir ser feliz. Há tantos que sofrem por causa da musculatura flácida, das rugas e da perda de viço da pele.
Mas sofrer por isso não parece desnecessário?
Sim. Devemos evitar cultivar o sofrimento em qualquer circunstância, especialmente por causa de um corpo que está destinado a desaparecer, voltar ao pó.
E, no entanto, a beleza da alma - que ficará para todo o sempre - raros se lembram de cultivar.
Essa beleza esplêndida, que se manifesta em gestos de amor, em palavras gentis, em paciência, doçura e serenidade.
Acredite: as atitudes afetuosas são os cremes que retiram a fealdade espiritual. São as cirurgias plásticas que restauram a beleza moral. Elas são o nosso principal investimento para o futuro.
Mas não pense que as coisas são simples como um estalar de dedos. Para exercitar a beleza da alma é necessário mais do que uma simples vontade. É preciso disciplina. E muito importante é ter os olhos voltados para algo além da vida na Terra.
Se você observar cuidadosamente, verá que a maioria das pessoas se prende demais aos valores materiais. A sensação que se tem é que a curta vida na Terra é o centro de toda atenção da maioria da Humanidade.
Raros são os que fixam seu pensamento em Deus e buscam agir de acordo com as leis criadas por Ele.
Esses encaram a vida na Terra somente como uma passagem. Por isso eles trabalham, agem, relacionam-se com as pessoas, mas têm profunda consciência de que tudo é passageiro e impermanente.
Viver assim tem suas dificuldades. Primeiro, porque a sedução da Terra é muito grande. Os prazeres, condições e sensações materiais têm apelos muito fortes.
Eles nos atraem, prendem e nos mantém atados às cadeias das paixões e alegrias momentâneas.
Assim, os que desejam cultivar a beleza da alma devem ter disciplina porque precisam estar focados nos valores imortais da vida para perceber a prisão que é a vida terrena, para não se deixar aprisionar pela ilusão corporal.
Esses, com os olhos postos nas estrelas, sabem que a vida é muito mais que a carne do corpo, que fazemos parte do imenso Plano Divino, onde a única beleza que importa é a do Espírito que vive para o bem.
Pense nisso!
sexta-feira, 20 de abril de 2012
A pena do pavão
Conta uma lenda árabe que um nômade do deserto resolveu, certo dia, mudar de
oásis.
Reuniu todos os utensílios que possuía e de modo ordenado, foi colocando-os sobre o seu único camelo.
O animal era forte e paciente. Sem se perturbar, foi suportando o peso dos tapetes de predileção do seu dono.
Depois, foram colocados sobre ele os quadros de paisagens árabes, maravilhosamente pintados.
Na seqüência, foram acomodados os objetos de cozinha, de vários tamanhos.
Finalmente, vários baús cheios de quinquilharias. Nada podia ser dispensado. Tudo era importante.
Tudo fazia parte da vida daquele nômade, que desejava montar o novo lar, em outras paragens, de igual forma que ali o tinha.
O animal agüentou firme, sem mostrar revolta alguma com o peso excessivo que lhe impunha o dono.
Depois de algum tempo, o camelo estava abarrotado. Mas continuava de pé.
O beduíno se preparava para partir, quando se recordou de um detalhe importante: uma pena de pavão.
Ele a utilizava como caneta para escrever cartas aos amigos, preenchendo a sua solidão, no deserto.
Com cuidado, foi buscar a pena e encontrou um lugarzinho todo especial, para colocá-la em cima do camelo.
Logo que fez isso, o animal arriou com o peso e morreu. O homem ficou muito zangado e exclamou:
"Que animal mole! Não agüentou uma simples pena de pavão!"
Por vezes, agimos como o nômade da história. Não é raro o trabalhador perder o emprego e reclamar: "Fui mandado embora, só porque cheguei atrasado 10 minutos."
Ele se esquece de dizer que quase todos os dias chega atrasado 10 minutos.
Outro diz: "Minha mulher é muito intolerante. Brigou comigo só porque cheguei um pouquinho embriagado, depois da festinha com os amigos."
A realidade é que ele costuma chegar muitas vezes embriagado, tornando-se inconveniente e até agressivo.
Há pessoas que vivem a pedir emprestado dinheiro, livros, roupa para ir a uma festa, uma lista infindável.
E ficam chateadas quando recebem um não da pessoa que já cansou de viver a emprestar!
Costuma-se dizer que é a gota d’água que faz transbordar a taça. Em verdade, todo ser humano tem seu limite.
Quando o limite é ultrapassado, fica difícil o relacionamento entre as pessoas.
No trato familiar, são as pequenas faltas, quase imperceptíveis, que se vão acumulando, dia após dia.
É então que sucumbem relacionamentos conjugais, acabam casamentos que pareciam duradouros.
Amizades de longos anos deterioram. Empregos são perdidos, sociedades são desfeitas.
Tudo se deve ao excesso de reclamações diárias, faltas pequenas, mas constantes, pequenos deslizes, sempre repetidos.
Mentiras que parecem sem importância. Todavia, sempre renovadas.
Um dia surge em que a pessoa não suporta mais e toma uma atitude que surpreende a quem não se dera conta de como a sobrecarregara, ao longo das semanas, meses e anos.
* * *
Fique atento em todas as suas atividades diárias.
Não deixe que suas ações prejudiquem a outros, mesmo que de forma leve.
Não descarregue nos outros a sua frustração ou insatisfação.
Preze as amizades. Preserve a harmonia do ambiente familiar.
Seja você, sempre, quem tolere, compreenda e tenha sempre à mão uma boa dose de bom senso.
Reuniu todos os utensílios que possuía e de modo ordenado, foi colocando-os sobre o seu único camelo.
O animal era forte e paciente. Sem se perturbar, foi suportando o peso dos tapetes de predileção do seu dono.
Depois, foram colocados sobre ele os quadros de paisagens árabes, maravilhosamente pintados.
Na seqüência, foram acomodados os objetos de cozinha, de vários tamanhos.
Finalmente, vários baús cheios de quinquilharias. Nada podia ser dispensado. Tudo era importante.
Tudo fazia parte da vida daquele nômade, que desejava montar o novo lar, em outras paragens, de igual forma que ali o tinha.
O animal agüentou firme, sem mostrar revolta alguma com o peso excessivo que lhe impunha o dono.
Depois de algum tempo, o camelo estava abarrotado. Mas continuava de pé.
O beduíno se preparava para partir, quando se recordou de um detalhe importante: uma pena de pavão.
Ele a utilizava como caneta para escrever cartas aos amigos, preenchendo a sua solidão, no deserto.
Com cuidado, foi buscar a pena e encontrou um lugarzinho todo especial, para colocá-la em cima do camelo.
Logo que fez isso, o animal arriou com o peso e morreu. O homem ficou muito zangado e exclamou:
"Que animal mole! Não agüentou uma simples pena de pavão!"
Por vezes, agimos como o nômade da história. Não é raro o trabalhador perder o emprego e reclamar: "Fui mandado embora, só porque cheguei atrasado 10 minutos."
Ele se esquece de dizer que quase todos os dias chega atrasado 10 minutos.
Outro diz: "Minha mulher é muito intolerante. Brigou comigo só porque cheguei um pouquinho embriagado, depois da festinha com os amigos."
A realidade é que ele costuma chegar muitas vezes embriagado, tornando-se inconveniente e até agressivo.
Há pessoas que vivem a pedir emprestado dinheiro, livros, roupa para ir a uma festa, uma lista infindável.
E ficam chateadas quando recebem um não da pessoa que já cansou de viver a emprestar!
Costuma-se dizer que é a gota d’água que faz transbordar a taça. Em verdade, todo ser humano tem seu limite.
Quando o limite é ultrapassado, fica difícil o relacionamento entre as pessoas.
No trato familiar, são as pequenas faltas, quase imperceptíveis, que se vão acumulando, dia após dia.
É então que sucumbem relacionamentos conjugais, acabam casamentos que pareciam duradouros.
Amizades de longos anos deterioram. Empregos são perdidos, sociedades são desfeitas.
Tudo se deve ao excesso de reclamações diárias, faltas pequenas, mas constantes, pequenos deslizes, sempre repetidos.
Mentiras que parecem sem importância. Todavia, sempre renovadas.
Um dia surge em que a pessoa não suporta mais e toma uma atitude que surpreende a quem não se dera conta de como a sobrecarregara, ao longo das semanas, meses e anos.
* * *
Fique atento em todas as suas atividades diárias.
Não deixe que suas ações prejudiquem a outros, mesmo que de forma leve.
Não descarregue nos outros a sua frustração ou insatisfação.
Preze as amizades. Preserve a harmonia do ambiente familiar.
Seja você, sempre, quem tolere, compreenda e tenha sempre à mão uma boa dose de bom senso.
quinta-feira, 19 de abril de 2012
O que se dá para um amigo?
Amigo é um ser muito especial na vida de cada um de nós. Quem tem um amigo,
guarda a certeza de que jamais enfrentará tempestades a sós
Sempre poderá contar com um ombro acolhedor, uma mão que se estende, alguém que chora e se alegra com as suas dores e as suas alegrias.
E quando se deseja presentear um amigo, o que se deve dar?
Por vezes, ficamos preocupados, porque desejamos ofertar o melhor ao amigo e nos faltam recursos amoedados.
Essa indagação nos recorda de uma história que aconteceu durante a Segunda Guerra Mundial, em terras alemãs.
O tempo era de escassez, de medo e perseguições. A família era alemã, em solo alemão, ocultando, na intimidade da sua casa, um judeu.
Pior que tudo: um judeu enfermo. E Max era isso: um judeu muito doente.
A menina da casa lhe cedeu a cama. Ela já fora conquistada por aquele homem solitário e tão perseguido. Somente por ser judeu.
Fora conquistada pela sua forma de parecer invisível, de não desejar incomodar, de quase se sentir culpado por existir.
Quantas horas haviam passado juntos! Mas agora ele estava ali, imóvel, sobre o leito e o prognóstico não era dos melhores.
Não se podia chamar um médico para medicá-lo. Isso significaria prisão para todos.
Não havia nada que se pudesse fazer. A não ser amá-lo.
A menina pensou que se lhe desse motivos para viver, Max retornaria à vida, sairia daquele torpor em que a febre, a tristeza ou o que fosse o mergulhara.
Assim, todas as tardes, ela passou a ler, em voz alta para ele. Era um livro de quase 400 páginas.
Ela lia, falava com Max e o convidava a acordar, dia após dia.
Depois ela pensou em lhe levar presentes. Primeiro, foi uma bola furada que encontrou na rua.
Ela queria que ele tivesse motivos para viver. Achou uma fita na sarjeta, um botão encostado numa parede da sala de aulas, uma pedrinha chata e redonda do rio.
Todos os dias, voltando da escola, ela procurava algo que pudesse levar para ele.
Um invólucro de bala liso e desbotado. Uma pena linda, encontrada presa na dobradiça de uma porta.
Finalmente, ela quis lhe dar uma nuvem.
Como se pode dar uma nuvem a alguém?
Então a descreveu para Max.
Era uma nuvem gigantesca. Como uma grande fera branca e veio por cima das montanhas.
Imaginou a nuvem passando de sua mão para ele, através dos cobertores. E a escreveu num pedaço de papel, colocando a pedrinha em cima.
Tudo era deixado na mesa de cabeceira. Os tesouros de uma menina para um judeu que tinha perdido a vontade de viver.
Finalmente, um dia, ele abriu os olhos.
Quando ela o viu, ele estava sentado na cama, com a bola murcha de futebol no colo.
Max sorria, acariciando cada um dos preciosos presentes na mesa de cabeceira.
Adorei a nuvem! - disse ele.
E não voltou a adoecer.
Sempre poderá contar com um ombro acolhedor, uma mão que se estende, alguém que chora e se alegra com as suas dores e as suas alegrias.
E quando se deseja presentear um amigo, o que se deve dar?
Por vezes, ficamos preocupados, porque desejamos ofertar o melhor ao amigo e nos faltam recursos amoedados.
Essa indagação nos recorda de uma história que aconteceu durante a Segunda Guerra Mundial, em terras alemãs.
O tempo era de escassez, de medo e perseguições. A família era alemã, em solo alemão, ocultando, na intimidade da sua casa, um judeu.
Pior que tudo: um judeu enfermo. E Max era isso: um judeu muito doente.
A menina da casa lhe cedeu a cama. Ela já fora conquistada por aquele homem solitário e tão perseguido. Somente por ser judeu.
Fora conquistada pela sua forma de parecer invisível, de não desejar incomodar, de quase se sentir culpado por existir.
Quantas horas haviam passado juntos! Mas agora ele estava ali, imóvel, sobre o leito e o prognóstico não era dos melhores.
Não se podia chamar um médico para medicá-lo. Isso significaria prisão para todos.
Não havia nada que se pudesse fazer. A não ser amá-lo.
A menina pensou que se lhe desse motivos para viver, Max retornaria à vida, sairia daquele torpor em que a febre, a tristeza ou o que fosse o mergulhara.
Assim, todas as tardes, ela passou a ler, em voz alta para ele. Era um livro de quase 400 páginas.
Ela lia, falava com Max e o convidava a acordar, dia após dia.
Depois ela pensou em lhe levar presentes. Primeiro, foi uma bola furada que encontrou na rua.
Ela queria que ele tivesse motivos para viver. Achou uma fita na sarjeta, um botão encostado numa parede da sala de aulas, uma pedrinha chata e redonda do rio.
Todos os dias, voltando da escola, ela procurava algo que pudesse levar para ele.
Um invólucro de bala liso e desbotado. Uma pena linda, encontrada presa na dobradiça de uma porta.
Finalmente, ela quis lhe dar uma nuvem.
Como se pode dar uma nuvem a alguém?
Então a descreveu para Max.
Era uma nuvem gigantesca. Como uma grande fera branca e veio por cima das montanhas.
Imaginou a nuvem passando de sua mão para ele, através dos cobertores. E a escreveu num pedaço de papel, colocando a pedrinha em cima.
Tudo era deixado na mesa de cabeceira. Os tesouros de uma menina para um judeu que tinha perdido a vontade de viver.
Finalmente, um dia, ele abriu os olhos.
Quando ela o viu, ele estava sentado na cama, com a bola murcha de futebol no colo.
Max sorria, acariciando cada um dos preciosos presentes na mesa de cabeceira.
Adorei a nuvem! - disse ele.
E não voltou a adoecer.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
O tesouro de Bresa
Houve outrora, na Babilônia, um pobre e modesto alfaiate chamado Enedim, homem
inteligente e trabalhador, que não perdia a esperança de vir a ser riquíssimo.
Como e onde, no entanto, encontrar um tesouro fabuloso e tornar-se, assim, rico e poderoso?
Um dia, parou na porta de sua humilde casa, um velho mercador da fenícia, que vendia uma infinidade de objetos extravagantes.
Por curiosidade, Enedim começou a examinar as bugigangas oferecidas, quando descobriu, entre elas, uma espécie de livro de muitas folhas, onde se viam caracteres estranhos e desconhecidos.
Era uma preciosidade aquele livro, afirmava o mercador, e custava apenas três dinares.
Era muito dinheiro para o pobre alfaiate, razão pela qual o mercador concordou em vender-lhe o livro por apenas dois dinares.
Logo que ficou sozinho, Enedim tratou de examinar, sem demora, o bem que havia adquirido.
Qual não foi sua surpresa quando conseguiu decifrar, na primeira página, a seguinte legenda: "o segredo do tesouro de Bresa."
Que tesouro seria esse?
Enedim recordava vagamente de já ter ouvido qualquer referência a ele, mas não se lembrava onde, nem quando.
Mais adiante decifrou: "o tesouro de Bresa, enterrado pelo gênio do mesmo nome entre as montanhas do Harbatol, foi ali esquecido, e ali se acha ainda, até que algum homem esforçado venha encontrá-lo."
Muito interessado, o esforçado tecelão dispôs-se a decifrar todas as páginas daquele livro, para apoderar-se de tão fabuloso tesouro.
Mas, as primeiras páginas eram escritas em caracteres de vários povos, o que fez com que Enedim estudasse os hieróglifos egípcios, a língua dos gregos, os dialetos persas e o idioma dos judeus.
Em função disso, ao final de três anos Enedim deixava a profissão de alfaiate e passava a ser o intérprete do rei, pois não havia na região ninguém que soubesse tantos idiomas estrangeiros.
Passou a ganhar muito mais e a viver em uma confortável casa.
Continuando a ler o livro encontrou várias páginas cheias de cálculos, números e figuras.
Para entender o que lia, estudou matemática com os calculistas da cidade e, em pouco tempo, tornou-se grande conhecedor das transformações aritméticas.
Graças aos novos conhecimentos, calculou, desenhou e construiu uma grande ponte sobre o rio Eufrates, o que fez com que o rei o nomeasse prefeito.
Ainda por força da leitura do livro, Enedim estudou profundamente as leis e princípios religiosos de seu país, sendo nomeado primeiro-ministro daquele reino, em decorrência de seu vasto conhecimento.
Passou a viver em suntuoso palácio e recebia visitas dos príncipes mais ricos e poderosos do mundo.
Graças a seu trabalho e ao seu conhecimento, o reino progrediu rapidamente, trazendo riquezas e alegria para todo seu povo.
No entanto, ainda não conhecia o segredo de Bresa, apesar de ter lido e relido todas as páginas do livro.
Certa vez, teve a oportunidade de questionar um venerando sacerdote a respeito daquele mistério, que sorrindo esclareceu:
"O tesouro de Bresa já está em seu poder, pois graças ao livro você adquiriu grande saber, que lhe proporcionou os invejáveis bens que possui. Afinal, Bresa significa saber e Harbatol quer dizer trabalho."
Pense nisso!
Com estudo e trabalho pode o homem conquistar tesouros inimagináveis.
O tesouro de Bresa é o saber, que qualquer homem esforçado pode alcançar, por meio dos bons livros, que possibilitam "tesouros encantados" àqueles que se dedicam aos estudos com amor e tenacidade.
Como e onde, no entanto, encontrar um tesouro fabuloso e tornar-se, assim, rico e poderoso?
Um dia, parou na porta de sua humilde casa, um velho mercador da fenícia, que vendia uma infinidade de objetos extravagantes.
Por curiosidade, Enedim começou a examinar as bugigangas oferecidas, quando descobriu, entre elas, uma espécie de livro de muitas folhas, onde se viam caracteres estranhos e desconhecidos.
Era uma preciosidade aquele livro, afirmava o mercador, e custava apenas três dinares.
Era muito dinheiro para o pobre alfaiate, razão pela qual o mercador concordou em vender-lhe o livro por apenas dois dinares.
Logo que ficou sozinho, Enedim tratou de examinar, sem demora, o bem que havia adquirido.
Qual não foi sua surpresa quando conseguiu decifrar, na primeira página, a seguinte legenda: "o segredo do tesouro de Bresa."
Que tesouro seria esse?
Enedim recordava vagamente de já ter ouvido qualquer referência a ele, mas não se lembrava onde, nem quando.
Mais adiante decifrou: "o tesouro de Bresa, enterrado pelo gênio do mesmo nome entre as montanhas do Harbatol, foi ali esquecido, e ali se acha ainda, até que algum homem esforçado venha encontrá-lo."
Muito interessado, o esforçado tecelão dispôs-se a decifrar todas as páginas daquele livro, para apoderar-se de tão fabuloso tesouro.
Mas, as primeiras páginas eram escritas em caracteres de vários povos, o que fez com que Enedim estudasse os hieróglifos egípcios, a língua dos gregos, os dialetos persas e o idioma dos judeus.
Em função disso, ao final de três anos Enedim deixava a profissão de alfaiate e passava a ser o intérprete do rei, pois não havia na região ninguém que soubesse tantos idiomas estrangeiros.
Passou a ganhar muito mais e a viver em uma confortável casa.
Continuando a ler o livro encontrou várias páginas cheias de cálculos, números e figuras.
Para entender o que lia, estudou matemática com os calculistas da cidade e, em pouco tempo, tornou-se grande conhecedor das transformações aritméticas.
Graças aos novos conhecimentos, calculou, desenhou e construiu uma grande ponte sobre o rio Eufrates, o que fez com que o rei o nomeasse prefeito.
Ainda por força da leitura do livro, Enedim estudou profundamente as leis e princípios religiosos de seu país, sendo nomeado primeiro-ministro daquele reino, em decorrência de seu vasto conhecimento.
Passou a viver em suntuoso palácio e recebia visitas dos príncipes mais ricos e poderosos do mundo.
Graças a seu trabalho e ao seu conhecimento, o reino progrediu rapidamente, trazendo riquezas e alegria para todo seu povo.
No entanto, ainda não conhecia o segredo de Bresa, apesar de ter lido e relido todas as páginas do livro.
Certa vez, teve a oportunidade de questionar um venerando sacerdote a respeito daquele mistério, que sorrindo esclareceu:
"O tesouro de Bresa já está em seu poder, pois graças ao livro você adquiriu grande saber, que lhe proporcionou os invejáveis bens que possui. Afinal, Bresa significa saber e Harbatol quer dizer trabalho."
Pense nisso!
Com estudo e trabalho pode o homem conquistar tesouros inimagináveis.
O tesouro de Bresa é o saber, que qualquer homem esforçado pode alcançar, por meio dos bons livros, que possibilitam "tesouros encantados" àqueles que se dedicam aos estudos com amor e tenacidade.
terça-feira, 17 de abril de 2012
As duas vizinhas
"Melhor
é ser humilde de espírito com os mansos, do que repartir o despojo com os
soberbos." Provérbios 16.19
Havia
duas vizinhas que viviam em pé de guerra. Não podiam se encontrar na rua que era
briga na certa.
Depois
de um tempo, dona Maria descobriu o verdadeiro valor da amizade e resolveu que
iria fazer as pazes com dona Clotilde.
Ao
se encontrarem na rua, muito humildemente, disse dona Maria:
-Minha
querida Clotilde. Já estamos nessa desavença há anos e sem nenhum motivo
aparente. Estou propondo para você que façamos as pazes e vivamos como duas boas
e velhas amigas.
Dona
Clotilde, na hora, estranhou a atitude da velha rival e disse que iria pensar no
caso. Pelo caminho foi matutando:
-Essa
dona Maria não me engana: está querendo me aprontar alguma coisa e eu não vou
deixar barato. Vou mandar-lhe um presente para ver sua reação.
Chegando
a casa, preparou uma bela cesta de presentes, cobrindo-a com um lindo papel, mas
encheu-a de esterco de vaca.
"Eu
adoraria ver a cara da dona Maria ao receber esse 'maravilhoso' presente. Vamos
ver se ela vai gostar dessa".
Mandou
a empregada levar o presente à casa da rival, com um bilhete:
"Aceito
sua proposta de paz e, para selarmos nosso compromisso, envio-te esse lindo
presente".
Dona
Maria estranhou o presente, mas não se exaltou.
"Que
ela está propondo com isso? Não estamos fazendo as pazes? Bem, deixa pra
lá.".
Alguns
dias depois, dona Clotilde atende a porta e recebe uma linda cesta de presentes
coberta com um belo papel.
-É
a vingança daquela asquerosa da Maria. Que será que ela me aprontou!
Qual
não foi sua surpresa ao abrir a cesta e ver um lindo arranjo das mais belas
flores que podiam existir num jardim, além de um cartão com a seguinte
mensagem:
"Estas
flores são o que te ofereço em prova da minha amizade. Foram cultivadas com o
esterco que você me enviou e que proporcionou excelente adubo para meu jardim.
Afinal, cada um dá o que tem em abundância em sua vida".
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Conselhos de um Pai
Um jovem recém casado estava sentado num sofá num dia quente e
úmido,
bebericando chá gelado durante uma visita à casa do seu pai.
Enquanto
conversavam sobre a vida, o casamento, as responsabilidades, as
obrigações
e deveres da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os
cubos de gelo no seu copo, quando lançou um olhar claro e sóbrio para
seu
filho, e disse:
- Nunca se esqueça de seus amigos! - aconselhou
Serão mais importantes na medida em que você envelhecer.
Independentemente
do quanto você ame sua família, os filhos que porventura
venham a ter, você
sempre precisará de amigos. Lembre-se de, ocasionalmente,
ir a lugares com
eles; divirta-se na companhia deles; telefone de vez em
quando...
Que estranho conselho - pensou o jovem. Acabo de ingressar no
mundo dos
casados.
Sou adulto. Com certeza minha esposa e minha família
serão tudo o que
necessito para dar sentido à minha vida! Contudo, ele seguiu
o conselho de
seu pai. Manteve contato com seus amigos e sempre procurava
fazer novas
amizades.
À medida em que os anos se passavam, ele foi
compreendendo que seu pai sabia
do que falava.
À medida em que o tempo e
a natureza realizavam suas mudanças e mistérios
sobre o homem, os amigos
sempre foram baluartes em sua vida.
Passados mais de 50 anos, eis o que o
jovem aprendeu:
O Tempo passa.
A vida acontece.
A distância
separa...
As crianças crescem.
Os empregos vão e vêem.
O amor se
transforma em afeto.
As pessoas não fazem o que deveriam fazer.
O
coração para sem avisar.
Os pais morrem.
Os colegas esquecem os favores.
As carreiras terminam.
Mas os verdadeiros amigos estão lá, não importa
quanto tempo nem quantos
quilômetros tenham afastado vocês.
Um AMIGO nu
nca está mais distante do que o alcance de uma necessidade,
torcendo por
você, intervindo em seu favor e esperando você de braços
abertos, abençoando
sua vida!
Quando iniciamos esta aventura chamada VIDA, não sabemos das
incríveis
alegrias e tristezas que experimentaremos à frente, nem temos boa
noção do
quanto precisamos uns dos outros...
Mas, ao chegarmos ao fim da
vida, já sabemos muito bem o quanto cada um foi
importante para nós!
domingo, 15 de abril de 2012
Necessitamos
Uma borracha, para apagar de nossa história tudo que nos desagrada.
Um
sabonete, para retirar as marcas das máscaras que usamos no
dia-a-dia.
Uma tesoura, para cortar tudo aquilo que nos impede de
crescer.
Um pássaro, que nos ensine a voar alto e cantar com
liberdade.
Um jarro, para conservar o carinho e amadurecer.
Um
frasco transparente, para conservar os sorrisos. Sem tampa, para escutar o
alegre som.
Lentes, corretoras da visão da vida, que nos permitam
enxergar, com amor, o próximo e a natureza.
Um esquilo, que nos mostre
como galgar os ramos da árvore da sabedoria.
Agulhas grandes, para tecer
sonhos e ilusões.
Um cofre, para guardar as lembranças construtivas e
edificantes.
Um zíper, que permita abrir a mente quando se deseja
encontrar respostas, outro para fechar nossa boca quando for
necessário, e
outro para abrir nosso coração.
Um relógio, para mostrar que é sempre
hora de amar.
Um rebobinador de filmes, para recordar os momentos mais
felizes de nossas vidas.
Uma balança, para pesar tudo que é vivido e
experimentado.
Um espelho, para admirar uma das obras mais perfeitas de
Deus...
... Nós mesmos!!!
sábado, 14 de abril de 2012
A abundância é um direito seu
Quanto você acha que merece? Pouco ou muito? O que vem limitando tanto a sua
vida? Onde está na sua opinião, toda abundância que o Universo tem para te
oferecer?
Talvez o principal fator que limita a sua vida, o seu
desenvolvimento possa estar exatamente nesse ponto: em quanto você acha que
merece!
Pois admita que o poder criativo que te criou inclusive, vem de
Deus, da Inteligência Infinita! Admita que a sua ligação com esta fonte é
ilimitada e poderosa! Você é um filho escolhido, preferido e muito amado!
Portanto, você é merecedor de tudo o que é bom.
A falta de prosperidade
na sua vida quase sempre reflete suas crenças limitadoras sobre suas reais
possibilidades. Nunca mais acredite num mundo de escassez! Nunca mais pense que
não há o bastante para todos. O seu mundo físico é manifestação dos seus
pensamentos! Você tem sim toda capacidade de criar as riquezas que necessita e
deseja!
A abundância é um direito seu, acredite nisso! Vamos! Abra-se
para a prosperidade! Você merece.
Acredite em Deus como a Fonte Infinita
que te provê e que se manifesta como abundância e prosperidade em todos os
níveis de vida. Admita que você tem mais do que necessita, e compartilhe com
todos aqueles que te cercam.
Passe pela vida sorrindo e não
chorando.
sexta-feira, 13 de abril de 2012
A dança
Amas a dança, Senhor Deus! Tu mesmo conduzes o ballet das estrelas e a dança dos
ventos e das nuvens.
Dançam sob teu olhar complacente as ondas do mar, as
aves, no azul do céu, as árvores, que parecem imóveis e são exímias
bailarinas.
Dançam na mais bela de suas preces os teus anjos. És todo
harmonia e ritmo! Tu mesmo danças, Senhor!
Vamos retomar cada afirmativa
da meditação... É ou não verdade que somente Deus pode conduzir o ballet dos
astros pelas alturas, e a dança dos ventos e das nuvens? São milhões, bilhões de
mundos, diante dos quais a Terra fica pequenina, pequenina...
E quem,
senão Deus, saberia lidar com as nuvens e os ventos, que parecem tão
independentes e tão difíceis de controlar?
Há ou não uma dança autêntica
no ir e vir das ondas do mar?... Dançam ou não as aves em pleno azul do céu?
Basta pensar nas andorinhas... Se me permitem um exemplo de aparência grotesca:
como podem os urubus, tão pouco dotados de beleza, desenvolver volteios tão
belos que nos fazem esquecer os poucos dotes físicos do Irmão Urubu? Quem não
descobriu ainda que as árvores, que parecem profundamente presas ao chão, dançam
e como dançam, através dos seus galhos, e com a participação de suas folhas,
flores e às vezes frutas?... Quem tem olhos de ver e ouvidos de ouvir percebe
que o Criador e Pai imprime ritmo em tudo e em todos:
- Quando marchamos
descuidadamente há um ritmo natural em nosso braço e no movimento de nossas
mãos...
- Até quando uma folha se desprende de uma árvore, ela não cai de
um modo qualquer... Ela, apesar de aparentemente morta, ainda guarda um resto de
ritmo e vem para o chão dançando. Se o Criador e Pai ama de tal modo o ritmo, a
harmonia, longe de ser uma ofensa é homenagem carinhosa – e provavelmente uma
verdade perfeita – concluir: “Tu mesmo danças, Senhor!”